Memphis

Memphis Tara M. Stringfellow




Resenhas - Memphis


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Andreza 05/09/2023

Que livro maravilhoso, daqueles que fico triste de ter chegado ao fim. A história de uma família de mulheres negras, contado de uma maneira não linear. Muito profundo.
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Adriana Scarpin 02/07/2023

Esse é um livro de estreia da autora bem gostoso de ler, transita entre gerações de mulheres negras de Memphis, equaciona o racismo sulista, mostra a masculinidade tóxica, mas também dá exemplos da masculinidade sadia para não se deixar levar por absolutos maniqueistas. É uma estreia maravilhosa.
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Ariska 05/10/2023

Mulheres incríveis
Nesse livro conheci personagens incríveis e outros desafiadores. Foi adorável acompanhar o desenvolvimento da história e crescimento dos personagens. Me envolvi e me identifiquei com a história. Adorável. Recomendo ?
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Gigio 14/08/2023

Resenha
Uma colcha de retalhos com uma árvore da vida. Não seria essa uma ótima metáfora da nossa vida? Pequenos retalhos de alegrias, desilusões, sofrimentos, realizações, encontros e desencontros que se conectam para compor o pano de fundo para a árvore da vida, que é uma mistura de tudo isso. A história dessas mulheres não foi fácil em nenhum momento, vários desafios, decepções e dificuldades, mas isso não as fez desistir, principalmente pelos filhos. É uma história de amor sim, não só de amor romântico, mas amor maternal e fraternal. Gostei bastante da obra, com uma pequena resalva, e aqui vai um spoiler: uma mãe realmente levaria sua filha pra morar com um menino que a tinha estuprado quando criança?

Citações
"Eu nem tenho certeza de que sei o que é o amor, como ele se parece. Mas eu sei, sei mais do que sei sobre mim mesmo, é que eu rejeitaria Deus por você."
"Sabia apenas que Deus era ardiloso. Assim como todos os homens que ela conhecia."
"Morreu afogado impedindo outros de se afogarem. E isso é mais do que Deus fez naquele dia."
"As guerras me fascinavam. Como diabos um homem sensato poderia ir em direção a uma saraivada de balas - digamos, no Dia D? Não ficavam apavorados? As chances de sobreviver a algo como o Marne ou Shiloh eram tão, tão pequenas. Os homens não sabiam disso? Parados ali, esperando a morte? Sabendo que estavam caminhando direto para o perigo? Eles não sabiam que, não importava quem fossem, quem amassem ou o que mais tivessem enfrentado, bombas ou balas os derrubariam do mesmo jeito?"
"O pai daquele menino era Lúcifer. Estou falando sério. O tipo de homem que faz você acreditar em todo o mal que existe neste mundo. Faz você conhecer o mal em seus ossos. É a sensação que se tem ao olhar para um abismo e saber em seu coração que, lá embaixo, os dragões vagam."
"A maternidade é uma âncora. Ela me devorou por completo. Fiz o melhor que pude."
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Rodolfo 04/08/2023

Memphis é um romance ambientado na cidade que dá nome ao livro e onde acompanhamos a história de três gerações de mulheres de uma mesma família, mulheres negras que precisaram e precisarão provar seu valor diante da sociedade.
A leitura vai sendo intercalada em capítulos ao longo da história da família North, sempre tendo as mulheres como protagonista.
Porém nem por isso tudo são flores, muito pelo contrário, nos deparamos com momentos marcantes onde muitas vezes lutar pela sobrevivência é a única opção que resta.
De uma força arrebatadora esse é sem dúvida uma leitura capaz de mexer com o leitor e levar a reflexão do que ainda precisa ser mudar para a diferença realmente acontecer.
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Campa0 16/10/2023

Uma história sobre a força feminina negra
A maior parte da história se passa em Memphis ( jura?, rs), entrelaçando a história geracional de Miriam, e suas duas filhas Joan e Mya, que retornam para Memphis, cidade Natal onde Miriam e a irmã, August, nasceram. A história é não linear, e as coisas vão acontecendo pinceladas. Apesar de August ter um filho, Derek, o foco da história é sobre as personagens femininas, suas vivência e lutas, em sua negritude. É contada também a história de Hazel, a matriarca, mãe de Miriam e August.
Apesar de parecer uma história comum, é gostosa de ler, e tem nuances profunda com o racismo, a violência, conflitos familiares, est%pro...a linguagem é acessível, mas a história traz a segregação racial nos EUA, e a realidade cruel vivenciada pela comunidade negra nessa época. Gostei muito, recomendo!
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Polly 10/09/2023

Memphis: minha primeira experiência com a TAG (#190)
[Essa impressão literária vai fazer mais sentido se você já tiver lido o livro. TEM SPOILERS]

Memphis foi minha primeira experiência com a TAG e posso dizer que começamos com o pé direito (embora, eu tenha ressalvas com o desfecho do livro). A leitura de Memphis é agradável, a escrita da Stringfellow é quase poética, a história dessas gerações de mulheres é envolvente e você lê capítulos a fio sem nem perceber o tanto de páginas que ficou para trás.

A história é pesada, cheia de violência, mas o sentimento de esperança é algo presente em toda a narrativa, então, os pratinhos ficam todos bem equilibrados. Uma das coisas que mais me conquistou no livro foi a presença - tão presente - da arte na vida da protagonista. Joan respira arte, e foi a arte que a manteve viva mesmo após sofrer tudo o que sofreu, mesmo carregando o trauma que ela carrega.

Mas, tenho algumas ressalvas quanto ao final do livro. Entendo que Derek é também vítima, mas nada nesse mundo justifica ou apaga que ele foi algoz na vida da Joan. O que me incomoda não é o perdão, mas sim esse compromisso de manter empatia e, de certa forma, contato contínuo com seu agressor. É, no mínimo, problemático esse final.

Outra coisa que eu queria destacar é que, ao ler Memphis, eu tive a impressão de já ter “lido” a autora, embora esse seja o único e estreante romance da Tara M. Stringfellow. O quê da questão é que os romances contemporâneos estadunidenses são sempre bem parecidos na narrativa. Não falo do enredo em si, mas da voz que nos conta a história. Não existe uma voz única, um estilo para cada um deles. Parecem escritos todos pela mesma pessoa. Arrisco a falar que isso se deve ao alto grau de especialização da escrita que se tem por lá. Muitas vezes um romance é um trabalho de conclusão de curso, e acredito que isso uniformiza os textos, pois todo mundo desenvolve a mesma técnica. A pergunta que fica é: o quanto a gente ganha e o quanto a gente perde “profissionalizando” a coisa? Se por um lado você tem textos impecáveis e fluídos, por outro a gente perde um pouco a originalidade da coisa. Que é que vocês acham?

Enfim, embora eu não goste tanto assim do final do livro, só o seu desenvolvimento vale a experiência. E já espero um novo romance da Stringfellow, com certeza.
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Gláucia 05/12/2023

Memphis - Tara M. Stringfellow
Livro do mês de julho de 2023, aniversário de 9 anos da TAG.
A equipe mantém as duas tradições: não há curador, quem escolhe é o staff. E o livro é ruim, é fraco. Passa a sensação de ter sido escrito para virar filme, parece um roteiro, até os diálogos parecem prontos e temos uma sucessão de frases de efeito, para cada cena soar impactante.
Além do mais, não há limite para a quantidade de adjetivos usados, vários numa única frase, tornando o livro muito cafona.

Exemplos:
"Ele era da cor do outono, um marrom dourado. Roubou meu coração. Tirou meu coração, ainda batendo, de dentro de mim."

"É a sensação que se tem ao olhar para um abismo e saber em seu coração que, lá embaixo, os dragões vagam."

"Estava amarrado na cintura e tinha a mesma cor que uma pedra da lua (wtf?!)."

"O sorriso dela era o próprio Sol, estendendo-se sem parar, aquecendo a todos nós."

O detalhe é que essas frases fui escolhendo ao escrever, folheando o livro, são muito fáceis de achar pois estão no livro todo, as duas primeiras na mesma página.


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Talita 20/08/2023

Que livro maravilhoso! Que narrativa fluida e necessária. A Tag Curadoria arrasou, queria ter lido este livro antes.
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Klelber 15/07/2023

Profundo
Livro trata de racismo e violência, a escrita é muito fluida, a história é pesada em muitos momentos.
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Nath Mel 30/08/2023

Traumas familiares
O livro explora as dificuldades sociais, raciais e familiares de três gerações de mulheres em Memphis. Mulheres fortes que devem lidar com temas difíceis de superar e se renovar diante deles, afim de alcançar seus sonhos.
A autora abordou diversos temas delicados e violentos, por explorar vários temas, deixou tudo na superficialidade. A superficialidade dessas nuances, estupro de menor, violência da mulher, abuso infantil e assassinato, deixou muito a desejar.
Mesmo assim é um livro que nos prende, a contextualização histórica das lutas dos pretos americanos cronologicamente foi muito interessante. Mas nada inovador.
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theus33 05/08/2023

? ? aquele com a resiliência de toda uma família;;
?Durante anos neste país, não houve ninguém em quem homens negros pudessem extravasar sua raiva, exceto mulheres negras.? É com esse trecho de um discurso de Toni Morrison que somos introduzidos em Memphis. E, bom, não consigo imaginar melhor forma de fazê-lo. Esse livro, ao mesmo tempo tão forte e tão simples, nos apresenta não só um cenário de violência urbana e domiciliar, mas também a união e o amor de mulheres fortes que lutam contra esses fatores diariamente.
Memphis apresenta a visão de 4 mulheres da família North: Hazel, a avó já falecida; Miriam e August, irmãs, filhas de Hazel; Joan, filha de Miriam e única personagem que tem sua história narrada em primeira pessoa. Ao longo do enredo, somos apresentados às lutas internas de cada uma dessas personagens (particularmente muito bem desenvolvidas e ricas psicologicamente) e seus dilemas, que são influenciados pela violência contra a população negra dos Estados Unidos. Hazel lida com a violência policial e com o desafio de ser uma mãe solteira, negra, nos EUA dos anos 60. Miriam também enfrenta o problema de ser mãe solteira, mas também os traumas da violência doméstica, enquanto August é impedida de seguir sua carreira artística, além de lidar com o fato de o filho estar entrando no mundo do crime. E, por último, Joan, lida com um dos fantasmas mais dolorosos do livro: ter sido vítima de abuso aos três anos de idade.
É de se esperar que todos esses problemas constituam uma obra de atmosfera pesada, cinzenta, mas não é exatamente o que acontece. Claro que, todos esses eventos são de quebrar o coração de qualquer um. Porém, a autora constrói em volta dessas mulheres um sentimento de união tão forte, de comunidade que, assim como elas, acreditamos que tudo vai ficar bem no final.
Porém, claro que todos não vivem num conto de fadas entre si; Miriam e Joan entram em embates muito fortes em relação ao seu futuro, e August também possui certas diferenças com Miriam. Dito isso, também há Derek, o primo que abusou de Joan e com o qual ela teve de dividir o teto por dois longo anos. À parte de brigas, é importante salientar: a arte é algo muito importante neste livro, tal qual a música. Os dons da família North para a arte discorrem sobre as páginas nos impressionando, sempre.
A construção das personagens é muito boa, sentimos suas dores e seus anseios ao longo de Memphis, e a escrita lírica da autora deixa tudo melhor. O meu único motivo para não dar 5 estrelas é querer mais destaque para August, pois ela é a personagem mais intrigante do livro e merecia receber mais destaque. O fato de ela não acreditar em Deus, por sentir que ele tirou tudo dela, por exemplo, é algo muito forte e que deveria ter sido mais trabalhado.
Além disso, vale destacar a constituição de Memphis enquanto cidade-personagem. Não, não existem ações realizadas por Memphis, como em O Cortiço, de Aluísio Azevedo, mas a escolha do local em questão para o enredo é interessante, já que Memphis é o palco do movimento e de maior população negra dos EUA, sendo muito importante na história dos direitos civis. Além disso, foi o local onde Martin Luther King Jr. foi assassinado.
Por fim, obviamente recomendo Memphis, é um ótimo livro, rápido de ser lido e fácil de se apegar.
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nico 08/09/2023

Livro simplesmente incrivel
Uma das melhores leituras que fiz esse ano com certeza.

adoro como a história é contada de maneira desestruturada mas mantendo-se fluida e contínua, assim como acontece na vida real.
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