Traces of Two Pasts

Traces of Two Pasts Kazushige Nojima




Resenhas - Traces of Two Pasts


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Carolus 03/09/2023

Um livro essencial pra qualquer fã
Final Fantasy VII Remake: Traces of Two Pasts apresenta diferentes conversas entre Tifa e Aerith, após os eventos que levaram elas a sair de Midgar. A primeira metade do livro é sobre a Tifa, e é contado em terceira pessoa desde a infância dela em Nibelheim até sua vida em Midgar, já mais próximo ao início da trama do jogo. O livro não tem capítulos, mas a narração é interrompida volta e meia por uma cena no presente da Tifa e a Aerith ?e também outros personagens? conversando sobre o passado.
Quase toda a segunda metade é sobre a Aerith, do mesmo modo que foi a primeira parte, e conta sua vida no laboratório da Shinra até sua vida no Setor 5. A última parte do livro, muito mais curta, está relacionada com a Aerith também, mas traz uma informação bem interessante sobre alguma das incógnitas que o jogo Remake deixou.
A escrita é direta mas não rasa. Sem se deter muito para divagar sobre sentimentos ou usar palavras mais rebuscadas, o autor consegue passar muito bem qual é o sentimento do personagem no momento ou qual o ânimo da cena. Em nenhum momento a narrativa para ou se detém em um só ponto da história.
Dito isso, eu senti uma diferença de peso nas histórias da Tifa e da Aerith, senti que a da Tifa é muito mais densa, cheia de detalhe é encontros com personagens conhecidos. A da Aerith é também muito boa, mas me pareceu menos rica, além de que não só foca nela mas na Elmyra, a mãe adotiva. Por exemplo, a cena que tem no jogo no cemitério de trens, em que Aerith revive como as outras crianças esquecem dela, dando a entender que ela sempre ficou muito sozinha, não é refletida no livro. Aliás, o pouco que fala dela de criancinha ?já fora do laboratório? é que fez amigos e brincava com eles no orfanato do Setor 5. Meu palpite é que essa nova linha do Remake tem algumas surpresas a revelar sobre a Aerith e não quiseram estragar no livro.
Em geral, o livro é uma joia para qualquer fã do jogo, mostrando o lado mais pessoal dos personagens ?cada vez mais eu vejo que o tema principal do FFVII é o trauma?, conseguindo ver como eram suas vidas antes da missão do reator do Avalanche. Além disso, o livro conta algumas cenas que acredito devem ser momentos do jogo Rebirth, que, no momento dessa resenha, ainda não foi lançado.
Eu recomendo totalmente para quem gostar do FFVII, mas não recomendaria para quem não jogou o jogo, já que tem muita referência e muitos contextos que só quem conhece a história do jogo vai entender.
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