Pedro P. R. 27/03/2023
Maravilhoso
Em O Monstro nos Vales eu senti que Andrew Peterson fez um reboot no enredo da Saga Wingfeather. Nós perdemos aquela sensação desesperadora que acompanha os dois primeiro volumes da saga e temos ela substituída por uma sensação de recomeço.
Infelizmente, nem todo recomeço é positivo. Nesse terceiro volume, deixamos os Fangs de Dang para trás e mergulhamos em Vales Verdes, uma nação que conseguiu resistir as sombrias forças de Gnag ao longo dos anos, mas não sem pagar o preço.
O povo de Vales já era conhecido por não receber bem estrangeiros e essa característica deles ficou muito mais marcante após os ataques de Fangs em suas fronteiras e inúmeras mortes de seu povo, por isso, quando os Wingfeather chegam a Vales esperando um porto seguro, acabam sendo recebidos com desconfiança e preconceito, já que nosso Rei Supremo possuía a parecia de um Fang Cinzento agora.
Aqui, a historia segue um ritmo mais calmo, com as crianças Wingfeather indo para a escola, tendo que lidar com o bully, o preconceito e o medo do povo de Vales. Aprendendo novas habilidades e fazendo novos amigos e inimigos.
A historia segue nesse ritmo tranquilo quase até o final, até que temos um problema com o nosso jovem Rei Supremo e o “monstro nos vales” que se desenvolve de uma forma inesperada e surpreendente. (Uma reviravolta maravilhosa)
Intercalando esses momentos tranquilos em Vales, temos alguns capítulos pelo ponto de vista de Sara na Fabrica de Garfos, mostrando o efeito que a passagem do Guardião do Trono Janner Wingfeather deixou após sua fuga