Eu sou o monstro que vos fala

Eu sou o monstro que vos fala Paul B. Preciado




Resenhas - Eu sou o monstro que vos fala


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Christian Assunção 28/01/2023

Que livro necessário!
Com a escrita ágil, Preciado faz uma viagem pela sua história. Ele conta tudo o que passou durante a transição.
Roberta.Simoni 02/03/2023minha estante
Quero muito ler!




Douglas 14/01/2023

Belchior estava errado
Belchior estava errado. Eles não venceram e o sinal não está fechado para nós. Eles são os porta-vozes de uma epistemologia que está morrendo. Da epistemologia da diferença sexual que nós estamos matando para dançar nuas em cima do seu túmulo. Bixas leiam esse livro!!!!!
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aniss_clariss 06/07/2023

Livro muito necessário para todo mundo, de verdade
a visão que nos traz da psicanálise é chocante, tanto na questão de inclusão das mulheres, como na inclusão de transexuais.
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Natalia 16/10/2022

Agressivo e provocativo
O livro é o discurso do autor que foi feito em um evento para psicanalistas. Durante a fala, ele traz à consciência do público a importância de se atualizar o olhar e diretrizes da psicanálise para a época atual que vivemos. Um discurso que incomoda pelas provocações profundas que é capaz de fazer até por muito vir de sua própria experiência e vivência como trans. Necessário para fazer psicanalistas e outros psicoterapeuta entenderem a importância de se atualizar sempre.
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darthie 23/11/2022

Crítica pertinente e atual!
Que livro incrível! Que tema atento às questões contemporâneas. Além de, uma escrita e olhar sobre o sujeito, dotado de sensibilidade. Preciado é necessário! A psicanálise nasceu em um contexto branco, colonial e outros âmbitos opressores, é necessário revisar o que não se sustenta mais! Sendo uma pessoa transmasculina, Preciado é certeiro ao articular sua experiência com fatos históricos, sociais e culturais, que sustentam sua crítica.

Ainda, acredito que a psicanálise pode e consegue se posicionar mediante as críticas feitas. Só não dou cinco estrelas para o livro porque algumas questões apresentadas poderiam ter sido abordadas de maneira mais fiel a teoria psicanalítica, alguns posicionamentos criticados não se sustentam nem no texto de Freud, quem dirá no momento pós a ele. Entretanto, dizer o que ele diz não deixa de ser necessário!

Acho a psicanálise fascinante. Preciado também é. Numa dialética, a gente, com certeza, consegue chegar em algo revolucionário!
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caminhaodebrinquedo 18/02/2023

E Se Kafka fosse trans...
O título enuncia muito bem o texto e é guia para Preciado mergulhar quem lê(ou quem ouviu) no universo epistemológico da diferença sexual e a psicanálise. A partir de sua vivência como homem trans, de corpo não binário, o aturo tece comentários pertinentes que nos leva a questionar as linguagens e práticas da psicanálise, que sustentam a violência produzida pelos regime patriarco-colonial e epistemologia da diferença sexual.
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Barbie 13/05/2023

Muito bom!
O livro na verdade é um discurso do Paul que não pode discursar por conta do preconceito sofrido dentro de uma academia de psicanalistas.
Ele por ser um homem trans, traz toda a sua história vinculada com a psicologia, política e sociedade
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Larissa.Goya 09/07/2023

Terror epistêmico no divã
Difícil de acreditar que essa fala foi feita em 2019, há apenas 4 anos atrás. Esse livro é um manifesto incendiário, e necessário, por que se não fosse dessa forma, os profissionais do campo psi continuariam inertes em suas poltronas, ainda fazendo cara de paisagem perante questões de gênero e sexualidade.
No entanto, a proposta de um rompimento com o que vem sendo instituído nas formações de psicanálise até hoje não vem sem uma pesada dose de resistência, há quem chame Paul de "Hitler", diga-se de passagem. Assistam o vídeo da fala dele na escola da causa freudiana, que está no youtube, é interessante como um complemento ao livro, para poder ver às reações do pessoal que estava presente.
Sigamos pensando como fabricar possíveis "saídas" alternativas e construídas artesanalmente, às gaiolas subjetivas que são tão normativas e mortíferas, assim como implicades com uma psicanálise que não prescinda da dimensão política da transferência.
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char_benji 14/07/2023

Genial!
Preciado é um autor de genialidade sem igual. Logo no início do discurso, é capaz de me tirar as palavras quando se equipara a Pedro, o Vermelho. Sua leitura do mundo sempre me contagia a refletir mais e, não obstante, cavar minha própria saída. Uma leitura fenomenal.
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lizardeb 23/08/2023

Eu sou o monstro que se levanta do divã e fala, não como paciente, mas como cidadão, como seu monstruoso igual.
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Raoni Pereira 04/09/2023

Mais além das fórmulas da sexuação
Preciado não é um analista, mas em "Eu sou o monstro que vos fala", o filósofo repete indiretamente em sua apresentação, a afirmação de Lacan para centenas de psicanalistas: "deve renunciar à prática da psicanálise todo analista que não conseguir alcançar em seu horizonte a subjetividade de sua época".

Argumenta que tal qual a psiquiatria, a psicanálise também contribuiu para a patologização das sexualidades fluidas, que subvertem a vicissitude binária nos seres falantes.

É um livro transcrito de uma apresentação em uma jornada internacional da escola freudiana. O autor indaga os analistas a se questionarem da tentativa de "salvar o pai", aqui no caso, no plural, Freud & Lacan, que não avançaram em suas contribuições no campo da sexualidade para além dos dois gêneros, embora o segundo se difere para da clínica do Édipo com suas fórmulas da sexuação.

Como complemento a discussão, sugiro a leitura do livro "Édipo gay", do analista argentino Jorge Reitter.
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Aidan V 30/06/2023

Preciado, você é f*da
Impressionante. O paralelo kafkaniano é genial. A crítica contra a naturalização do binarismo de gênero é sagaz. Uma leitura rápida e impressionantemente acessível. Pertinente tanto pra pessoas interessadas em compreender um pouco mais sobre não binariedade ou sobre transgeneridade em geral, mas é também uma referência incrível pra quem está em processos de questionamento e formulação de gênero, binário ou não (talvez mesmo cis).
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carbononh 27/09/2023

Eu sou o monstro que vos fala
"A primeira coisa que aprendi como transgênero foi andar pela rua sendo olhado por outros como se eu fosse um homem. Aprendi a olhar em frente e para cima em vez de mover os olhos para os lados e para baixo. Aprendi a cruzar os olhos dos outros homens sem olhar para baixo e sem sorrir. Mas o mais importante que entendi foi que, como um dito ?homem? e um dito ?homem branco? num mundo patriarco-colonial, eu poderia ter o privilégio da universalidade pela primeira vez. Um lugar anônimo e tranquilo em que você pode não ligar para nada. Eu nunca
havia me sentido universal. Já fui mulher, já fui lésbica, já fui migrante. Eu tinha conhecido a alteridade, não a universalidade. Se eu desistisse de me afirmar publicamente como ?trans? e concordasse em ser reconhecido como homem, poderia abrir mão do peso da identidade de uma vez por todas."
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Marceline.Moraes 02/01/2024

?E vocês, senhoras e senhores psicanalistas, já operaram??
Fino como uma navalha, como sempre. Quando Preciado senta pra escrever, cospe fogo. Depois de uma dessa, não dá pra seguir a vida do mesmo jeito.
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