O homem sem rosto

O homem sem rosto Masha Gessen




Resenhas - O homem sem rosto


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Thalezito 12/11/2022

A ascenção da tirania
Esse livro mostra a jornada politica de Putin até assumir o poder no Kremlin.
O assasinato de opositores politicos, a nacionalização das empresas de midia, é tudo narrado de forma excelente e mostrando como os avanços autoritários, quando não são contestados, corroem as instituições de uma democracia.
O livro também faz um bom papel em explicar a história recente da Rússia.

Um ótimo livro para aqueles que querem entender a situação da politica atual na Rússia.
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João Fraga 21/09/2023

Putin ??
Achei o início do livro um pouco entediante e confuso. Do meio para o final foi melhorando. Não conta 100% com fatos reais sobre a vida e as decisões do Putin, mas sim uma análise de um jornalista meio enviesado citando fatos duvidosos e atribuindo esses fatos ao próprio Putin. Mas nunca dando certeza de que esses fatos realmente são verdadeiros. Ou seja, fiquei perdido no que realmente acreditar.
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Van 05/10/2022

Livro bem interessante para entender uma parte da história da Rússia e também do atual contexto global.
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Gerson 22/12/2023

Autocrata, Corrupto e Assassino: O retrato do homem que é uma das grandes ameaças à democracia, paz e liberdade no século XXI.
Mesclando investigação, história e relatos pessoais, Masha Gessen, em “O Homem sem rosto: A improvável ascensão de Vladimir Putin”, descreve como um desconhecido ex-agente da KGB conseguiu alcançar o poder ilimitado na mais importante ex-república soviética. Em cada capítulo, a autora explica uma parte diferente da trajetória de Putin e de que maneira ele destruiu a possibilidade de a Rússia se tornar uma democracia liberal. Alguns exemplos a seguir:

No capítulo 2, “A guerra eleitoral”, é apresentada a tese de que em 1999, a poucos meses da eleição presidencial, Putin teria ordenado que a FSB, agência de segurança secreta da Rússia, fizesse uma série de explosões em cidades russas a fim de que ele pudesse se fortalecer internamente e justificar a necessidade de adoção de medidas autoritárias. Os atentados foram atribuídos a terroristas chechenos, criando assim um inimigo externo, e o conflito armado no Cáucaso foi retomado (as primeiras hostilidades datam de 1994).

O capítulo 7, “O dia em que a mídia morreu”, mostra como “Três meses depois da posse, dois dos homens mais ricos da Rússia tinham sido privados de sua influência e, na verdade, chutados para fora do país. Menos de um ano depois da subida de Putin ao poder, todas as três redes nacionais de TV eram controladas pelo Estado.” (Pág. 193).

“O desmoronar da democracia”, capítulo 8, narra a concentração de poder nas mãos de Putin:
Pág. 197-198: “Em 13 de maio de 2000, seis dias depois da posse, Putin assinou seu primeiro decreto e propôs uma série de projetos, todos visando, segundo ele mesmo declarou, a ‘fortalecer o poder vertical’. Aquilo funcionou como o início de uma profunda reestruturação da composição da Federação, ou, em outras palavras, o início do desmantelamento das estruturas democráticas do país.”

O capítulo 9, “O domínio do terror”, expõe alguns assassinatos de opositores de Putin:
Pág. 244: “A verdade pura e simples é que a Rússia de Putin é um país onde rivais políticos e críticos declarados são, muitas vezes, mortos e, pelo menos de vez em quando, a ordem vem diretamente do gabinete do presidente.”

Em “ambição insaciável”, capítulo 10, Masha trata da corrupção do estado russo de Putin:
Pág. 267: “Em 2003, [...] a organização Transparência Internacional classificou a Rússia como mais corrupta que 64% das nações do mundo: no ranking anual, o país aparecia como ligeiramente mais corrupto que Moçambique e um pouco menos que a Argélia. No relatório de 2010, a organização situou a Rússia como mais corrupta que 86% dos países do mundo: agora, ela figurava entre a Papua Nova Guiné e o Tadjiquistão.”

Tanto controle acumulado ao longo de mais de 10 anos (a primeira edição do livro é de 2012 e agora já são mais de duas décadas) justificam a afirmação, presente no capítulo 11, de que “o retorno da Rússia à URSS estava, para todas as intenções e propósitos de Putin, completo.”

Destaco também o fato de que Putin foi tido pelo Ocidente como “jovem e enérgico reformista liberal”, sendo ignoradas mudanças retrógradas que ele fez tais quais a nacionalização da mídia, a nomeação de delegados federais para supervisionar governadores eleitos e o aparelhamento do judiciário.

Tendo em vista a ascensão da internacional neofascista e as tentativas de interferência russa em processos eleitorais ocidentais (Brexit e Trump em 2016), “O Homem sem rosto: A improvável ascensão de Vladimir Putin” configura-se como leitura indispensável para compreender aquele que é um dos principais líderes populistas reacionários do mundo hoje.
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