Quem tem medo dos evangélicos?

Quem tem medo dos evangélicos? Gutierres Fernandes Siqueira




Resenhas - Quem tem medo dos evangélicos?


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Jonathan 08/10/2022

Leitura agradável, com profundidade em uma linguagem simples. Extremamente necessário tanto para evangélicos, quanto para quem deseja entender melhor este movimento que como apontado pelo autor irá se tornar a maioria da população do país em breve. Em tempos de tanta polarização, Gutierrez se mostra uma voz sensata em meio ao caos.
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Guilherme.Francisc 20/12/2022

Um esclarecimento necessário sobre evangélicos e política
Esse livro é muito bom. Quero lê-lo e não só ouví-lo. Esse livro é necessário tanto para os não cristãos, que olham e julgam a atuação política dos evangélicos, bem como para os cristãos que em muito podem repensar e melhorar sua postura e atuação política.

Dentre tudo de bom (e sensato) que há no livro, dois pontos são muito certeiros para mim. O primeiro é o fato do autor mostrar que a culpa da fragilidade da democracia brasileira não é dos evangélicos. A sua fraqueza já estava aí desde antes. A suposta tirania evangélica é antes de tudo uma tiraria brasileira que, infelizmente, também se manifesta nos crentes.

O segundo é a definição de "preconceito" para definir a resistência contra os evangélicos. É realmente um termo melhor do que "perseguição", pelo menos no contexto atual brasileiro.

É um livro muito claro, sensato e muito expõe os nossos erros (e acertos). Sua leitura, além de uma oportunidade de conhecimento e esclarecimento é também de arrependimento dos nosso pecados diante de Deus.
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Gualter 08/09/2022

Ótimo livro
Gutierres trouxe uma ótima contribuição ao debate sobre a relação do evangélico e a política. Seu grande mérito é ser simultaneamente uma crítica das tendências autoritárias e conspiracionistas
de alguns evangélicos quanto um esclarecimento de alguns equívocos propagados mesmo pelas elites culturais em relação às práticas evangélicas.

     Assim vemos críticas ao tratamento ignorante ao evangélico na imprensa: "Na imprensa ? até hoje ? não é incomum o uso de verbos como ?rezar? e ?benzer? para práticas litúrgicas evangélicas, ou o uso da palavra ?missa? para designar cultos." (P.  24).

      Ao mesmo tempo, crítica tendências teonomistas e teocráticas  de alguns grupos: "A natureza do cristianismo é a de uma religião universalizante ? nunca a de uma seita nacionalista e tribal. É verdade que podemos falar em uma ?cultura com influência cristã? ou até em ?cristianismo cultural?, mas nunca em ?nação cristã?. Na Nova Aliança não há nação equivalente à nação de Israel da Antiga Aliança. Não há hoje cidade sagrada equivalente à antiga cidade de Jerusalém. Não existe ?povo escolhido? como o antigo povo hebreu. O que há e sempre haverá até o final da história é o novo povo de Deus, isto é, a igreja de Jesus Cristo, que não está restrita a uma nacionalidade ou etnia." (P. 56).

       Por fim, recomendo o podcast "BTCast MC  016" onde o próprio autor faz um resumo de seu livro.
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Félix Lima 06/02/2024

Já acompanhava o autor pelas mídias sociais, mas ainda não o havia lido. Sem dúvida, a clareza argumentativa de Gutierres é muito louvável. O livro, apesar de curto, consegue tratar de assuntos espinhosos para os grupos evangélicos ao mesmo tempo que desmistifica também certos medos nutridos pelos não evangélicos. Para quem quer entender de forma introdutória e ao mesmo tempo profunda a inserção dos evangélicos no cenário político atual, o livro é mais que recomendado.
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VS06 01/10/2022

Gutierres escreve muito bem neste livro desmistificando estereótipos desse segmento cristão ao mesmo tempo que denuncia equívocos na participação dos evangélicos na vida pública.
Sobre a possível ameaça à democracia, temida pelos críticos, ele diz que "A teocracia, como todo totalitarismo, demanda um tipo de coesão que não existe no universo evangélico" e que "nenhum grupo excessivamente dividido em inúmeros projetos pessoais de poder consegue criar autoritarismos eficientes e, muito menos, totalitarismos."
Por outro lado, ele afirma que "Um Brasil evangélico tende a ser um país mais secular." e que "A postura da igreja não é a de um partido de ocasião ou de oposição ao governo, mas é a voz profética da nação."
A frase que mais me impactou foi sobre a unidade da igreja: "A arma realmente mais poderosa contra a igreja está no espírito individualista. Igreja é comunhão. Individualismo é seu fim."
"O namoro constante com o Estado será cada vez maior, mais frequente e mais intenso, e quem sairá vencedor nesse namoro é o Estado, não a igreja, porque é o Estado brasileiro que a tudo abocanha. A igreja pagará o preço com desprestígio e declínio. Quanto mais politização, menos relevância. No caso do movimento evangélico, quanto mais poder, mais suas pernas de barro aparecerão. Em outras palavras, o poder político levará a igreja a ser voz relevante na sociedade, mas cada vez menos relevante na vida dos indivíduos. O pastor será ouvido pelo presidente, mas não pela ovelha de sua congregação. O movimento evangélico se parecerá cada vez mais com o cristianismo da cultura. Paradoxalmente, o poder que traz prestígio é o mesmo poder que acabará com o crescimento evangélico no longo prazo."
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camilla 25/12/2022

ótimo
um ótimo livro de um autor pentecostal, o que é raro, muitas vezes os livros cristãos são escritos pelos reformados, mas enfim, eu amei a reflexão do gutierres ele fez um trabalho primoroso com essa obra, todos os cristãos deveriam ler!
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Euriano 29/12/2022

O papel do cristão na política.
Em um ano tão polarizado com tanto envolvimento político da igreja evangélica, esse livro é ótimo para os evangélicos entenderam qual o papel do cristão na política, o que é bem diferente do que vimos acontecer.
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Jheyssyka 06/01/2024

Conciso
Esse livro traz uma crítica a realidade em que vivemos, desmistificando percepções erradas sobre a igreja evangélica e ainda não esqueça de criticar o modo como a igreja tem assumido uma postura a política atual brasileira.
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Davi 11/01/2023

Atual e necessário
Talvez, devido aos acontecimentos recentes, esse livro tenha se tornado ainda mais atual e necessário do que quando foi lançado. Seria ótimo se em edições futuras o autor fornecesse alguns comentários extras sobre o que aconteceu na esplanada em 8 de janeiro. Foi uma leitura rápida (talvez rápida até demais) mas incrivelmente sóbria em suas posições, certeira em todas as críticas, embora tenha começado com algumas generalizações sobre igrejas protestantes históricas que não necessariamente condizem com a realidade. No entanto, como tais igrejas não são o foco desse livro, pode ser relevado. Recomendo a leitura, como o autor propôs, tanto a evangélicos quando a não-crentes.
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Laninha 25/12/2023

Sempre tive dificuldade em entender como o cristão poderia participar da política ainda mais diante da polarização que vem acontecendo nos últimos anos aqui no Brasil. "Quem tem medo dos evangélicos?" discute a participação dos evangélicos na política com uma linguagem clara e direta, recomendo para quem, assim como eu, deseja adentrar e se aprofundar mais no assunto.

O autor acerta em cheio ao propor uma discussão com tanta propriedade para os cristãos e para os não cristãos, trazendo dados estatísticos, informações históricas sobre o Brasil e sobre a história do Cristianismo. Um dos pontos que mais gostei é porque não há uma defesa ferrenha de uma ideologia, pelo contrário, o autor nos leva a refletir para além dessa questão e nos faz enxergar o perigo de nos associarmos a determinados partidos e/ou políticos.

Por fim, Guiterres Fernandes nos lembra que devemos ter sempre mente que não somos somente cidadãos brasileiros, mas também cidadãos do céu e é somente isso que deve (re)orientar nosso posicionamento político.
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Rilson.Joas 13/04/2023

‘Quem tem medo dos evangélicos’, de Gutierres Siqueira
Não é de hoje que a presença dos evangélicos na esfera pública tem chamado a atenção da mídia. Evangélicos aparecem em novelas, filmes e charges satíricas. E, com o frequente aumento de participação evangélica na política, as atenções se voltaram de forma quase que exclusiva para o grupo na campanhas de segundo turno nas eleições de 2022 por parte dos dois candidatos.

No livro ‘Quem tem medo dos evangélicos‘, o jornalista e teólogo pentecostal Gutierres Fernandes Siqueira vai lidar com esta multidão de estereótipos que o termo ‘evangélico’ carrega no Brasil. Para quem está de fora, os evangélicos podem parecer um grupo monolítico que vota em conjunto nas eleições e que simplesmente não possuem qualquer coisa a acrescentar na política além de pautas morais. Mas esta é uma representação falsa, já que os evangélicos tem dentro de si uma pluralidade maior que qualquer outro grupo religioso brasileiro. Gutierres vai apresentar de forma introdutória o que realmente é ser evangélico e pinta o quadro diverso que se encontra dentro dos templos; e também explica, a partir das principais doutrinas cridas pelos evangélicos, como estas bases bíblicas, dogmáticas e sociais não apenas são compatíveis com a democracia, mas também podem fortalecer a mesma.

Para quem não é evangélico, esta é uma ótima leitura introdutória para ter uma visão mais ampla no movimento evangélico e de sua relação com a política. E para quem é evangélico e deseja começar a estudar sobre política de acordo com uma visão bíblica, este livro também vai ajudar muito a manejar os conceitos iniciais.



site: https://www.narniano.com/critica-quem-tem-medo-dos-evangelicos-de-gutierres-siqueira/
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Wal 15/04/2023

Aumentando o conhecimento sobre política, democracia e fé
Conheci esse livro ano passado por meio de um canal no YouTube. O tema logo me interessou. Fazia um tempo que estava querendo ler mais sobre política, mas queria começar por uma visão mais bíblica e voltada para o papel do cristão na política, algo que fosse sensato sem passar a mão na cabeça nem de direita nem de esquerda. Esse livro atendeu essas minhas expectativas, autor pé no chão, bíblico, teórico. Eu diria que é um livro de dificuldade média, dar pra um leigo entender e já se familiarizar com termos para futuramente partir para livros mais complexos.
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Dani 16/06/2023

Política realmente é lugar para os Evangélicos?
Eu sempre me fiz esse questionamento, porém nunca cheguei a uma conclusão definitiva sobre esse tema. Nos últimos anos diante da polarização que o nosso país vêm enfrentando essa dúvida só aumentou, porém consegui encontrar a resposta através deste livro.
O autor nos mostra os diversos problemas e preconceitos enfrentados pelos evangélicos que acabam por gerar esse medo de que eles possam de alguma maneira acabar com a democracia.
Bom, independente se você é evangélico ou não, conservador ou progressista, de esquerda ou de direita esse livro é para você. Uma bela obra que te faz entender que é preciso ter esperança e que precisamos buscar ao Senhor em primeiro lugar.
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