Ainda estamos vivos

Ainda estamos vivos Emmanuelle Pirotte




Resenhas - Ainda estamos vivos


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Nathy @peculiareslivros 23/05/2022

Bom
Eu gostei do livro, mas tenho várias pequenas ressalvas, porque achei muito rápidos os acontecimentos iniciais e a conexão entre o soldado e a criança, assim como a expressão de algumas situações entre eles ter me deixado com uma pulga atrás da orelha.

Gostei do desenvolvimento e como foi um período onde passaram mais detalhes das personagens, muitas das quais foram bem importantes para a trama

Recomendo a quem curte romances ambientados na segunda guerra
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Natalia 18/11/2022

Um tanto confuso
O enredo é bom, só que pra mim a narrativa não funcionou, fiquei um pouco confusa em algumas partes que nem sabia o que de fato estava acontecendo. Mathias é um soldado SS alemão, quando precisou tirar a vida de uma criança judia, foi impossível. Decidindo a mantê-la segura. Até aqui tudo bem. Mas durante a narrativa se deparamos com algumas partes sobre Mathias que eu tive um pouco de dificuldade para entender.
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Thefllyn 14/07/2022

Uma linda história de amizade
Histórias que falam sobre a Segunda Guerra Mundial sempre trazem uma carga emotiva muito grande, e com esse livro não foi diferente.

Não é uma história tão comovente, mas há varios momentos em que as cenas são fortes e desconfortáveis, e acabam por nos trazer grandes reflexões do tipo que só livros com essa temática são capazes.

Este livro foi escrito a partir de um roteiro, e é nítido na escrita da autora o quanto isso torna a narrativa diferenciada. É uma história sem pausa ou separação, em um momento você está lendo o presente dos personagens e no momento seguinte já embarcou no passado, nas lembranças que eles carregam.

Principalmente o soldado Mathias, a história explora bastante o passado desse personagem e isso faz com que a construção dele seja excelente. Eu confesso que é a primeira vez que eu leio um livro nessa temática e simpatizo com um soldado alemão. Mathias não é um bom homem, ele já fez coisas terríveis e por vezes deixa claro que gosta de fazer essas coisas. Mas ao mesmo tempo ele é muito "humano", se é que me entendem.

Mathias não se importa com a Guerra ou o propósito dela, o que me fez pensar em quantos soldados alemães eram apenas homens comuns, que foram obrigados a defender a causa nefasta de um homem que tinha crenças e ideias extremistas, corruptas e cruéis.

A forma como o personagem Mathias foi escrito faz com que desgostamos dele, ao mesmo tempo em que sentimos certa empatia. E quando Renée aparece na vida dele, vemos aos poucos ele amolecer, ele começar a amar a garotinha e querer um mundo melhor para que ela possa viver.

E a construção da amizade deles é maravilhosa. A Renée sente que pode confiar em seu soldado, ela, antes mesmo que ele perceba, já sabia que o destino dos dois estava traçado desde o momento em que ele poupou sua vida.

Em alguns momentos a história tem um ar místico, por conta do tempo que nosso protagonista alemão passou vivendo entre índios, que é uma parte bem interessante da história.

Outra parte muito interessante é a infiltração dos alemães entre os soldados americanos, é uma parte da história que eu não tinha visto ser abordada em livros sobre a Guerra ainda.

Há algumas cenas pesadas, algumas menções aos acontecimentos dessa época tão sombria que são capazes de fazer o estômago embrulhar, mas isso é característico deste tipo de livro, e para ser sincera, achei até "leve" se comparado a outros livros que eu já li abordando este tema.

Para quem nunca leu nada que se passe durante a Guerra e gostaria de começar, recomendo este livro. É curtinho, tem uma bonita relação de amizade, tem o peso característico desse tipo de história, mas de certa forma abordado com mais leveza, e pode te fazer ter uma ou outra reflexão interessante.
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belyyyyyyyyyy 26/05/2022

me surpreendeu
confesso que comecei esse livro com baixas expectativas, mas me surpreendi bastante, a história me prendeu de uma forma nova e diferente, nunca tinha lido um livro que onde a história se passa durante a Segunda Guerra Mundial. Foi uma leitura rápida e fácil, gostei muito!!

* pesquisem os gatilhos antes de iniciar a leitura *
Leh 28/06/2022minha estante
Amg, tu sabe os gatilhos??? N tô achando em lugar algum e nem a classificação


Tatianees 05/07/2022minha estante
Leh, o livro se passa na segunda guerra, então há violência física e sexual, fome e doenças.


belyyyyyyyyyy 09/07/2022minha estante
eu infelizmente não encontrei a classificação indicativa, mas o livro contém alguns gatilhos bem pesados como tentativa de 3stupr0 e assassinato




Clube do Farol 08/08/2022

Resenha por Carol Finco @blogpretenses
Olá, faroleiros, este livro é algo totalmente fora da minha zona de conforto na leitura. Não sou muito fã de ler histórias baseadas em fatos reais ou, como no livro, muito próximo da realidade. Para completar a leitura fora da minha caixinha, essa história se passa no período próximo ao fim da segunda guerra mundial, ou seja, o drama é certo. Como a própria sinopse disse:

Concordo plenamente e por isso citei. Comecei a leitura e me vi presa nas páginas do livro, querendo entender as mentes dos personagens e, principalmente, como iria terminar essa história para estes protagonistas tão improváveis. Este livro foi escrito a partir de um roteiro cinematográfico e é notável como realmente conseguimos visualizar as cenas na nossa mente, como se estivéssemos vendo ao invés de lendo.

Renée é uma criança judia que hoje com sete anos, depois de viver em vários lugares, foi entregue pelo padre da Vila onde estava a dois soldados americanos para que eles a protegessem. Porém, na realidade, eram dois soldados alemães disfarçados que resolvem matá-la, mas na hora da execução, ocorre uma ligação entre um dos soldados, o Mathias, que ao invés de atirar nela, acaba por atirar no parceiro. Eu me senti extremamente apegada a garotinha e a sua incrível resiliência, mediante a tudo vivido em tão terna idade.

Podemos perceber mesmo em uma ficção como a mente humana é algo realmente inacreditável. Também fiquei torcendo pelo Mathias, pois vejo que na guerra, como a própria autora expõem, em ambos os lados, é difícil dizer quem realmente é bom ou mau. E fiquei tentando entender sua mente, assim como o próprio. O que o levou a viver tudo que viveu, bem como a fazer tudo que fez?

São personagens dignos de análise e dá para ter com certeza muita conversa em torno deste livro. É uma leitura bem viva e complexa. Uma história arrebatadora.

O que não gostei na edição do livro, e que pode prejudicar um pouco a leitura a depender do leitor, foi que por se tratar do período de guerra e se passar na Europa há muitas expressões da época que não tem tradução para o português, então senti muita falta de um glossário com o significado dessas palavras e também mais notas de rodapé com tradução de músicas e frases que ficaram no idioma original. Neste quesito ler no kindle foi bastante útil, mas deveria ter tido isso no livro. Um exemplo de livro que tem isso e eu amei foi A Pintora de Henna (resenha aqui).

Acredito que a autora conseguiu expressar no livro tudo aquilo que não foi possível transmitir no filme, os pensamentos e lembranças, e eles são com certeza um ponto chave dessa história, pois é neles que muitas partes do livro são contadas. A leitura deste livro é quase uma terapia e recomendo já que o final foi bastante satisfatório para mim. Meu coração romântico ficou querendo um epílogo mais fofo. Por isso uma alerta, este livro é um romance, porém não é romântico, então não se engane. Eu creio que ele cumpriu o propósito com qual foi escrito, já que me envolveu até o fim, assim ele foi nota 5/5 para mim.
Boa leitura,

site: http://www.clubedofarol.com/2022/07/resenha-ainda-estamos-vivos.html
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Tatianees 05/07/2022

Uma história diferente...

1944. Quando os alemães se aproximam, a pequena Renée, uma judia de apenas 7 anos, é entregue a dois soldados americanos. Porém, os soldados são alemães disfarçados. Quando estão prestes a executar a menina, o olhar dela cruza com o do alemão Mathias.

Em um instante tudo muda. Mathias mata o parceiro e foge com a menina. Ela o intriga. O comportamento de Renée frente a morte mexe com o intimo de Mathias.

Quem é essa criança que enfrenta tudo de cabeça erguida. Que não se deixa intimidar, que olha a todos diretamente nos olhos. Fala o que pensa e vive o momento.

Uma amizade improvável com um futuro incerto.
Ao ler esse livro, não espere uma resposta direta para os acontecimentos. Boa parte dele é mais uma reflexão sobre a mente humana e o que nos leva a agir.
Mathias não acredita em nada, apenas age por instinto. Faz o que lhê dá alguma emoção e, veladamente, zomba das crenças nazistas.
Renée é uma personagem única, impossível de descrever.
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Izzie 12/10/2022

Desrespeitoso
Já vi muitos autores tentarem forçar ao leitor uma empatia pelo vilão, mas dessa vez isso passou um pouco dos limites quando é forçado ao leitor uma empatia por um nazista. Isso, sem um único arco de redenção. O livro inteiro fala das coisas horríveis e assassinatos que ele cometeu, e continua dizendo que cometeria sem problemas, abuso sexual e tudo de ruim.

A relação dele com a criança judia é super mal explicada, não tem motivos para acontecer. E se tivesse algum motivo, seria doentio e não natural. Essa relação não é suficiente em nenhum momento para justificar qualquer atitude "boa" dele.

É muito desconfortável ver a menina chamando o nazista de "Seu soldado" em uma narrativa que enfatiza todas as vezes que ele matou judeus. Uma mulher se jogando nos braços dele depois de ter sido assediada e abusada. Nunca vi e espero nunca ver novamente uma obra tão desrespeitosa com as pessoas que sofreram nas mãos do regime nazista, exaltando um nazista sem a menor culpa e ainda usando uma criança judia para fazer isso. Lamentável. Uma vergonha.

Ademais, o cenário é enfadonho. Os personagens não tem personalidade nenhuma, além de serem apresentados vários de uma vez e você não saber quem é quem.
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Natalia.psico.literatura 28/12/2022

Um toque de esperança na escuridão
Emmanuelle Pirotte em sua obra de estreia, cativa o leitor, a autora nos presenteia com um romance original e surpreendente.

O livro retorna a um período conturbado da história da Europa, os últimos anos da Segunda Guerra Mundial, o declínio do exército nazista e os últimos abusos gratuitos perpetrados pelas SS antes de assinar sua rendição.

Uma garotinha judia confiada a um soldado americano que na verdade é um infiltrado da SS e que não consegue matá-la.

Dois destinos virados de cabeça para baixo por este encontro improvável. Uma realidade retratada com realismo gritante: diante do horror, ninguém é bom ou mau, preto ou branco. Todo mundo tem seu lado sombrio, seu fardo para carregar, seus medos prontos para alcançá-los a qualquer momento e fazê-los cometer o irreparável.

Uma bela história entre um soldado alemão e uma garotinha judia. Uma relação forte, mas incompreensível. Um toque de esperança na escuridão da guerra.
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