As mulheres do Dia D

As mulheres do Dia D Sarah Rose




Resenhas - As mulheres do Dia D


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Jhaze 01/06/2022

Oportunidade Perdida
Decepcionante. Infelizmente é o que se conclui ao finalizar as 384 páginas de "As Mulheres do Dia D".
Sarah Rose jogou uma oportunidade fora. Se perdeu na própria militância filosófica lacradora e esqueceu o principal, que era contar a história das espiãs que trabalharam para os aliados na Segunda Guerra.
Duas estrelas foi a avaliação numa história que merece dez. A baixa avaliação vai para o trabalho autoral e não para o assunto descrito. A história merecia dez estrelas, mas a autora fez uma péssimo trabalho e jogou lama no que deveria ser belo.
Para fãs de Ken Follett a mesma história já foi contada em JackDaws em forma de ficção. Identifiquei os personagens desenvolvidos por Follett no trabalho de Rose. Ele desenvolveu ficção em cima da história. Ela se propôs contar a história real na qual a ficção de Follett foi desenvolvida.
A questão negativa foi que em vez de narrar a biografia dessas corajosas mulheres, Sarah Rose dilui os fatos em análises sobre "justiça social", a desigualdade dos sexos e todo a carga que acompanha o pacote da filosofia feminista.
Não há problema em a sra Rose ser feminista. O problema foi ela não saber dosar seus pontos de vista e a cada página achar uma oportunidade de inseri-los, o que torna a leitura em certos trechos maçante/doutrinante.
Se a idéia por trás do livro era mostrar a força da mulher e trazer à tona seus feitos na intenção de inspirar mulheres, a idéia se perdeu.
É um problema usar o pós modernismo para recontar/remodelar fatos do passado. Isso tem um nome: reescrever a história.
Para os que não conhecem a realidade pode ser um prato cheio, mas para os amantes da VERDADE HISTÓRICA é um sacrilégio e desrespeito às mulheres que deram a vida nos campos de batalha tentando parar a máquina de guerra alemã.
Ken Follett sendo homem, "um opressor" segundo a doutrina/filosofia adotada por Rose, em seu prólogo inicial de JackDaws - Agentes Especiais dedica seu livro às quatorze mulheres que não voltaram para casa.
Rose poderia[deveria] ter feito o mesmo com a história das cinco mulheres que ela escolheu pesquisar e narrar. E diferente do sr. Ken, que fala da dedicação no prólogo, ela poderia ter homenageado essas mulheres em cada página de sua obra. Perdeu a chance.
Mas para mérito da autora fica registrado que na comparação de sua obra com a de Follett ela esclarece um fato.
Ken Follett é feminista. Ele se preocupa com as mulheres e as respeita.

Ps: leia JackDaws de Follett. Após doze anos - e três releituras - leia Sarah Rose. Você concordará comigo.
Núbia Cortinhas 03/06/2022minha estante
Perfeita resenha! ????????


Jhaze 12/10/2022minha estante
Só vi agora ?...obrigada


Freezerburn 17/12/2023minha estante
Eu odeio quando vou ler algo e tem doutrinação feminista no meio, valeu pelo aviso! E como mulher afirmo que minha visão sobre o feminismo é que ele nunca quis o bem das mulheres (aliás, a maior parte de suas "conquistas" foram resultado dos liberais, ou seja, coisas como voto feminino quase não existiram por conta da lacração irritante das feministas, mas a dedicação de homens liberais eles conseguiram dar voto as mulheres)


Jhaze 17/12/2023minha estante
A doutrinação é algo detestável realmente... infelizmente esse livro está lotado, o que é uma pena...amo histórias da segunda guerra e já tinha lido a versão fictícia sobre essas mulheres espiãs... achei que a história real seria o topo do assunto e me deparo com essa tremenda falta de respeito com essas incríveis e corajosas garotas...vc está correta sobre sua crença a respeito do feminismo não buscar o bem das mulheres... ele é baseado no marxismo, então a verdadeira motivação é a guerra das classes, nesse caso dos gêneros, mulheres contra homens.




Western 15/12/2022

Vale a pena ser lido
Um livro denso, mas necessário!

Ele nos revela que as mulheres também contribuíram e muito para a vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial.

* * *

Avaliei com duas estrelas pelos seguintes motivos: não é uma leitura que flui, não leria novamente e não me empolguei, entretanto, eu indicaria e achei o livro organizado.

Portanto, duas estrelas para o livro.
Vitoria 18/12/2023minha estante
Também achei que não flui a leitura




Vinder 19/12/2023

Livro muito bom, principalmente para aqueles que se interessam por histórias não contadas da segunda guerra mundial? o papel importante de mulheres, atuando como espiãs e sabotadoras, no desfecho do dia D.
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Suh 11/12/2022

Importante porém eu esperava mais emoção.
Achei a primeira metade desse livro MUITO técnica, eu esperava mais emoção, acho que a autora focou demais em detalhes técnicos de guerra e poderia ter contado mais sobre as relações e os feitos das espiãs, a forma como a história foi contada deixou o início do livro chato, não tinha vontade nenhuma de continuar, mas insisti e no final valeu a pena. Apesar de não ter gostado muito da construção, o livro é importante para mostrar o papel das mulheres infiltradas em território nazista, principalmente pq esse papel foi, para variar, minimizado historicamente.
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Beatriz 26/02/2024

Um livro que eu queria muito ler, mas as histórias não prendem a atenção. Alguns pontos são bem confusos, mas a cronologia é boa.
Vale a pena ler!
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mbzmathias 14/07/2022

Denso mas incrível
Eu simplesmente amei esse livro, foi uma leitura mais pesada e densa o que fez com que eu demorasse mais do que o comum para acabar o livro mas mesmo assim amei muito
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lou 15/09/2022

Forte e corajoso
Nunca, nem quando tive aulas sobre a Segunda Guerra Mundial na escola (cerca de um semestre inteiro) eu li tantos detalhes sobre o Dia D. Mesmo retomando o assunto algumas vezes depois, era sempre só uma citação ou no máximo uns dois parágrafos, por isso nunca tive noção da importância que essa organização teve (porque com certeza não foi só um dia).
A coisa é: eu, que adoro ler sobre a segunda guerra, não fazia a mínima ideia da grandiosidade e engenhosidade da mentalidade por trás disso tudo, algo que motivou o mundo a acabar com a miséria do "império" hitlerista.
Através de códigos por rádio, codinomes, grandes e diversas organizações colaboradoras e MUITAS pesquisas de rotas importantes e válidas, contatos e preparações para possíveis derrubadas, várias história são entrelaçadas e várias batalhas são vencidas e perdidas.
Foi um conflito inteiro, praticamente; demorado, sofrido e bem intenso. Com esse livro eu finalmente soube como a Resistência teve várias e várias derrotas e conquistas, mas absolutamente ninguém desistiu até que seu objetivo fosse cumprido.
Achei INCRÍVEL o quanto o/a autor/a fez questão de mostrar o papel das mulheres em cada batalha, o dia a dia delas numa sociedade tão desigual até hoje, como lutaram tanto quanto os homens ou até mais que eles em alguns pontos/momentos, mas não foram nem notadas, imagine valorizadas da forma que deveriam. Foi ralmente especial pra mim acompanhar tudo como se eu estivesse lá, lutando na Resistência com eles.
É tão lindo quanto demorado, e bem demorado, mas valeu MUITO a pena, acrescentou muito na minha vida. Aqui são contados detalhes que nunca vou esquecer; histórias de vida, inspiração e motivação pra que sempre, sempre continuemos, não importa de que forma.
"Se há vida, há esperança."
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Evelin Bianca | @paginasete7 28/10/2022

#13 Suas histórias precisam ser contadas
De todas as histórias que já li sobre a segunda guerra mundial, as que mais me marcaram possuem personagens femininas. Muitas delas são de sofrimento, sobrevivência e esperança em meio aos anos mais sombrios desse planeta. As Mulheres do Dia D, de Sarah Rose, mostra aquelas que lutaram na guerra, que "quebraram barreiras, destruíram tabus e alteraram o curso da história".

Andrée, Lise, Odette, Mary e Yvonne são as principais agentes enviadas pelos britânicos para a França ocupada pelos nazistas que têm suas histórias contadas por Sarah. Sua missão incluía receber agentes e arranjar esconderijos para eles ou elas, explodir ferrovias e redes de comunicação usadas pelos alemães, enviar mensagens por rádio e reunir rebeldes para a resistência francesa.

Entrelaçando relatos e construindo narrativas, a autora contextualiza o período histórico, apresentando os rumos da guerra entre 1942 e 1945. Cada uma das personagens é acompanhada, descrevendo seus cenários e sua vida como agente secreta. Suas prisões, interrogatórios e torturas, sua influência no avanço dos Aliados.

Quando finalmente chega o Dia D, a França e seus rebeldes estavam preparados para abrir caminho. Para o general Eisenhower, os atos estratégicos de sabotagem da resistência "encurtaram a guerra em até seis meses, salvando milhares de vidas". A autora traz o destino de cada uma das mulheres, e também comenta sobre o contexto final e pós guerra, a importância das mulheres e da resistência francesa para o final do conflito.

A história muitas vezes deixa de lado as mulheres, silenciando suas trajetórias e atos memoráveis. A coragem e o heroísmo das espiãs no Dia D merecem ser lembrados. Para alguns historiadores os relatos trazidos pela Sarah são apenas "baboseira romântica", mas assim como a autora eu acredito que suas histórias precisam ser contadas. Ótima leitura!

13/26
384 páginas
Lido: de 09 a 22/06/22
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Stephanie.Faralli 08/03/2023

Um livro muito incrível da 2ª Guerra Mundial sob a ótima das mulheres espiãs que atuaram na guerra. São várias histórias de diversas mulheres surpreendentes. Ver o que elas fizeram, passaram na guerra e a diferença significativa que elas tiveram para o Dia D acontecer.
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Vitoria 18/12/2023

Os homens são heróis, mas a guerra das mulheres é silenciada
?As mulheres do Dia D? conta a história de espiãs dos Aliados infiltradas na França nazista que sabotavam, faziam transmissões de rádio ilegais e armavam os rebeldes, é um livro bem denso, cheio de referências e resultado de uma pesquisa intrínseca da autora.
É comum que ao pensar nas lutas da Segunda Guerra só pensamos em homens armados no campo de batalha, mas é de extrema importância o valor de uma obra que retrata a luta consciente de mulheres corajosas que decidiram lutar por ideais de liberdade e pela pátria. É muito importante reconhecer o trabalho, muitas vezes mortal, que essas mulheres tinham e mesmo assim não foram reconhecidas pois não era ?oficiais?.
Enfim, é um livro que agregou muito no meu conhecimento sobre a Segunda Guerra e na importância de mulheres como Odette Samsom, Andrée Borrel e Lise de Baissac.. Gostei muito
Recomendo!
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Aliluz 01/03/2023

Poder feminino!!
Achei o livro muito incrível, porque ele demontra o quanto as mulheres que atuaram na guerra foram fortes e corajosas e não se renderam ou fraquejaram diante das torturas e interrogatórios do regime nazista. O começo achei um pouco entendiante por isso tinha abandonado e voltei a ler de novo, mas o livro é muito bom. Recomendo a todos lerem, principalmente mulheres, para se sentirem inspiradas a lutar sempre e nunca desistirem dos seus objetivos.
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Isabella 11/09/2023

Emocionante?
Gostaria de começar comentando sobre como esse livro foi um gatilho para mim, cheguei a chorar, a história é de fazer você ficar pensativa e querer ler mais sem parar, Mas voltando ao foco principal que é contar a história de espiãs que ajudaram a lutar contra o nazismo e nele cita elas e sua trajetória na guerra lutando contra ele entre 1943-1945. Tem uma leitura fluida, um leve suspense que te deixa instigada a querer mais, mas o que é mais impressionante é forma como eu me senti emocionada pela leitura e como ela mexeu comigo, fiz várias reflexões e percebi o quanto marcante esse livro foi, recomendo!
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Luana 07/04/2024

Relevante, em partes.
Em boa parte da história retratada no livro, se referência a guerra em um modo geral, ao invés de trazer maior notoriedade as mulheres. Entretanto, no final, a autora encerra com informações de relevância que alimentam a revolta sobre esse machismo histórico que enfrentamos.
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