O crepúsculo do mundo

O crepúsculo do mundo Werner Herzog




Resenhas - O crepúsculo do mundo


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Otavio.Guassu 23/06/2023

?O tempo, fora de nossa vida, parece possuir a qualidade dos ataques abruptos, sem a capacidade de sacudir o universo de sua indiferença. A guerra de Onoda é insignificante para o universo, para o destino dos povos, para o curso da guerra em si. Ela se compõe da união de um nada imaginário com um sonho, mas essa sua guerra, produzida por nada, é um acontecimento arrebatador, arrancado da eternidade.?
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@buenos_livros 07/05/2022

O Crepúsculo do Mundo (2021) . Werner Herzog ??
?As vezes", diz Onoda, "eu acho que essas armas tem algo de inato, algo sobre o qual os homens já não exercem nenhuma influência. Têm vida própria, tão logo inventadas? E também a própria guerra não tem uma espécie de vida própria? Ela sonha consigo mesma?"
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. 37/2022
. O Crepúsculo do Mundo (2021)
. Werner Herzog ??
. Tradução: Sergio Tellaroli
. Ficção Histórica | 96p. | Livro
. @todavialivros
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. Um livro baseado em fatores reais, porém mais impactante que muitas ficções. O consagrado diretora alemão Werner Herzog relata seu encontro e a história de Hiroo Onoda, oficial japonês que seguiu combatendo a Segunda Guerra Mundial em uma ilha filipina décadas após do seu final, ainda acreditando estar executando uma guerra com ordens oficiais, acreditando que qualquer notícia da rendição japonesa seria uma armadilha para que fosse capturado. Curto, direto e muito bem escrito, é uma história chocante sobre honra e coragem.
. ????????
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Biblioteca Álvaro Guerra 10/02/2023

Em dezembro de 1944, o tenente Onoda recebe ordens para manter a ilha de Lubang, nas Filipinas, ocupada até o retorno do Exército imperial japonês. Para isso, deverá empregar táticas de guerra secreta e penetrar na mata que encobre as montanhas. o Japão capitula em agosto de ano seguinte e, com o término da Segunda Guerra, os americanos tomam a ilha. Onoda, decidido cumprir sua missão e se tornar "o eterno pesadelo do inimigo", resistirá por quase trinta anos, recusando-se a acreditar que o conflito terminou.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786556922614
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Flor.Brito 31/12/2022

Bem diferente
Não é muito meu estilo de livro, mas até que foi uma boa leitura. Em alguns momentos realmente fiquei um pouco confusa, mas achei triste que o Onoda passou tanto tempo em sua guerra solitária, duvidando de tudo e ainda perdeu todos os companheiros ao longo do tempo.
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Fabio Di Pietro 27/02/2024

Se fosse um livro de ficção sem qualquer base no real, diria que era exagerado. Mas o Tenente Onoda encarna a figura arquétipo do soldado, com honra, disciplina e obediente.
O livro traz episódios de sua guerra individual e imaginaria, bem como o seu resgate.
Linguagem fluida e simples. Li em uma noite.
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Elizabeth 27/09/2022

O crepúsculo do mundo (Werner Herzog)
O livro conta a história real de Hiroo Onoda, tenente japonês que permaneceu quase 30 anos na ilha de Lubang, acreditando que o Japão ainda estava em guerra (de dezembro de 1944 até março de 1974).
Não tinha conhecimento dessa história até ganhar o livro e é realmente chocante. Uma história de sobrevivência.
Uma curiosidade interessante é que após tudo isso, Hiroo Onoda se mudou para o Brasil, tendo morado durante alguns anos no Estado do Mato Grosso.
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spoiler visualizar
Rayssa.Paneto 30/12/2022minha estante
eita, parece interessante




Paulo 04/06/2024

Werner Herzog é um grande cineasta alemão e de quem gosto muito, a sua filmografia inclui alguns documentários sensacionais. Em sua estréia no romance, Herzog se revela também um excelente prosador. Este é um romance mas apenas parcialmente uma ficção, é como um documentário em prosa escrito por Herzog, embora haja um narrador onisciente em terceira pessoa e bastante lirismo.

É muito mais interessante que se entenda do que a história se trata antes de começar ou de dar continuidade à leitura, e aqui diz isso quem odeia spoilers e não gosta de saber nem o enredo das histórias, mas nesse caso sabendo de antemão se entende todo o contexto e a grandiosidade da história e se absorve com admiração a veracidade dela, embora romantizada: Onoda foi um soldado/tenente japonês designado a tomar conta de uma ilha nas Filipinas durante a Segunda Guerra Mundial, em 1944, até que o império japonês retomasse o completo poder da ilha e ganhasse a guerra. A guerra acabou em 1945, Onoda, porém, isolado na ilha e completamente entregue à sua missão, não acreditou durante 3 décadas que a guerra tinha terminado, contudo, como pontuado pelo narrador, várias guerras ocorreram após o fim da Segunda Guerra, o que pode ser somado como parte da culpa de Onoda se acreditar numa única guerra sem fim. Aliás, é extremamente interessante notar que cada guerra que sucedeu, e apenas pouco depois, à Segunda Grande Guerra teve participação, se não início, dos EUA, e foram várias as guerras.

A prosa de Herzog não é um relato objetivo, como num ótimo romance ela é carregada de lirismo e de descrições extraordinárias do ordinário, o relato dessa sobrevivência surreal e quase lunática é agoniante mas também impressionante, quase encantadora, digo "quase" porque o próprio conteúdo não permite que seja apropriado chamá-lo assim.
Recomendo este romance curto a qualquer leitor e é uma sugestão especial para historiadores e talvez até geógrafos.
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ViniC27 15/08/2022

Incrível
História incrível e inacreditável. É engraçado como os fatos coloboraram para que Onoda continuasse acreditando que ainda estava em guerra.

Leitura muito fácil, fluída e direta. Recomendo muito para quem quer conhecer uma boa história real!
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KinoplexGuilha 12/02/2023

Preso dentro de sua própria guerra
O trabalho documental de Werner Herzog sempre foi de meu agrado, não sendo diferente nesse livro. Acompanhando a história de Hiroo Onoda um soldado Japonês que em uma missão no meio da floresta filipina se recusa a acreditar que a Segunda Guerra Mundial acabou.

A narrativa do livro segue uma linha, primeiro nos mostrando o futuro, 29 anos depois do fim da guerra, quando um soldado japonês tenta provar a Onoda que a Guerra acabou e o convencer a se render. Após isso, acompanhamos toda a jornada de Hiroo que vai do final da Segunda Guerra até o começo de uma guerra pessoal de Onoda contra as informações que o mundo o apresenta.

Nesse ponto, Hiroo vai se perdendo em sua própria obsessão, não anormal, considerando que os anos lutando tornou o ambiente da guerra uma naturalidade para o soldado. O livro traz uma citação importante sobre o sonambulismo de Onoda, que muitas vezes não sabia se estava sonhando ou acordado.

Finalizando, não é anormal, considerando as condições que Hiroo foi submetido durante anos, ainda mais quando se considera que ele foi o penúltimo soldado a se entregar para o governo japonês. Como o livro apresenta ?O senhor está vinte e nove anos atrasado?.
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Roberto 09/04/2024

Mais verdadeiro que a realidade
Mais uma vez Herzog manipula nossa percepção do tempo e constrói uma verdade maior do que a própria realidade
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