A Odisseia de Homero

A Odisseia de Homero Gwen Cooper




Resenhas - A Odisseia de Homero


24 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


thaugusto 29/11/2010

A Odisseia de Homero - Gwen Cooper
Publicada originalmente em meu blog cultural: O Que Dr. House Diria? (http://todomundomente.blogspot.com)

Mercados editorais seguem tendências naturais de consumo. Editoras esforçam-se para possuir em catálogo um livro concorrido que resulte em grandes tiragens e altas vendas. Ainda que, inevitavelmente, alguns leitores façam reclamações quanto a tais livros os populares Best Sellers - são eles que garantem parte da renda mensal de uma editora, sendo capaz de proporcionar o lançamento de livros que, ainda com certo público, não terão muito apelo nas vendas.

Uma reflexão com um leve retrocesso temporal deixa claro o fluxo das tendências. O bruxo Harry Potter trouxe a magia para o primeiro plano; os vampiros que brilham de Stephanie Meyer deu outra dimensão a seres quase mortos abrindo espaço também para zumbis, lobisomens e outros nichos; Dan Brown com seu O Código da Vinci apimentou as teorias conspiratórias embasadas em fatos históricos que simulam a realidade e John Grogan trouxe a tona o sentimento catártico e sensível que os humanos sentem por seus animais de estimação em Marley e Eu.

Quatro exemplos de temáticas diferentes resultam em, no mínimo, cinqüenta livros lançados nos últimos anos. Ainda que nem todos galguem a fama de mais vendidos, o filão conquista público que se interessou pela temática e aproveita a onda para apresentar outras histórias.

Mesmo que livre de qualquer preconceito sobre histórias, resultando em uma vasta e variada biblioteca, não posso deixar de admitir que enredos envolvendo animais sempre trouxeram-me incomodo.

O apelo sempre se torna maior do que a história em si. O leitor sente-se emocionado, pois, quem tem qualquer animal de estimação sabe que cada um tem um temperamento, e as vezes deixa de perceber que tal narrativa não possui talento além de algumas lágrimas furtivas.

Dentre os animais que guardamos no coração e passam por nossa vida, confesso que sou um amante de felinos. Me fascina a austeridade e a maneira furtiva na postura, o olhar sedutor e superior ao nos fitar. Esse texto só não acompanha a crítica feroz de minha bela gata loira porque, nesse momento, ela resolveu ficar de costas para mim e para qualquer outra pessoa dando a entender que está em um momento de sono e reflexão.

A Odisséia de Homero título que remete ao famoso poema epopéico escrito na Grécia antiga narra à prodigiosa história do gatinho Homero que, por causa do abandono nas ruas, perdeu a visão.

É com extrema paixão que sua dona, Gwen Cooper, narra as peripécias do felino. Partindo desde o primeiro encontro, no veterinário, quando ainda era uma bolinha de pelos que cabia em sua mão, até seu período maduro.

A presença de um animal, ainda mais desprovido de visão, desperta carisma imediato em seu leitor. Mas é devido a uma narrativa divertida e bem fluida que a vida de Homero transforma-se, de mais uma história de animais, para uma bela e boa história.

Cooper preocupa-se em construir um bom enredo que, utilizando seu amor por felinos como tema central, desenvolve-se além dele, abarcando as fases de sua própria vida e a construção dela acompanhada pelos seus três gatos que, naturalmente, fazem parte da família.

Ainda com a trama centrada no felino cego, Gwen discorre sobre a problemática em ser uma mulher de trinta anos que vive o trauma recente da separação e como nossos bichos de estimação, mesmo que de maneira muda e intraduzível, adentram nossa vida e nos presenteiam com sua peculiaridade ao dividir a vida conosco.

A essência sentimental da trama é inevitável. Mas vem carregada de um desenvolvimento que aproxima ainda mais o leitor e atinge seu momento crítico quando os felinos são obrigados a ficar sozinho em seu apartamento, proporcionando uma seqüência emocionante de fatos.

A Odisséia de Homero merece ser pinçada dentre os lançamentos do gênero. Mesmo que sua aptidão seja por outro animalzinho, é impossível não se apaixonar por Homero.

O livro traz em cada capítulo uma imagem do bichano e entrevistas com a autora e o gato tira colo estão disponíveis facilmente na internet.
Dona Fê 03/10/2014minha estante
Céus ! A resenha despertou em mim um desejo imediato por ler esse livro *-*




Alexandre Marchito 18/10/2010

Encantador...
Quem gosta de gatos... e se decepcionou com AMOR EM MINÚSCULA e DEWEY, vai amar A ODISSEIA DE HOMERO.

Homero ganhou este nome em homenagem ao poeta cego, autor da “Odisséia” e “Ilíada”.

Mas o gatinho preto está mais para o jovem herói Ulisses.

Gwen Cooper, a autora, é encantadora. A leitura e muito prazerosa.
E principalmente... ela só fala de Homero ao contrário de DEWEY (onde a escritora só falava dela e da cidade).

Homero não tem consciência que não possui o sentido da visão.
E isso não faz a menor falta para ele.
Homero surpreende e encantada a todos.
O Livro parece mais um romance de auto-ajuda.

Li lentamente... pois não gostaria que a história terminasse.

Nota: Veja vídeos de Homero no YOUTUBE. Você vai ficar surpreso.
comentários(0)comente



Adriana 18/01/2021

A Odisseia de Homero - Gwen Cooper
Concluí  minha primeira leitura de 2021: A Odisseia de Homero - A história de um gato cego e destemido e as lições que ele me ensinou sobre o amor e a vida - Gwen Cooper.

Não poderia ter escolhido um livro melhor para iniciar as minhas leituras de 2021. A Odisseia de Homero é linda, tocante, emocionante e de uma sensibilidadade ímpar. Sabemos o amor incondissional que os animais despertam em seus tutores.  
Gwen convivia com suas duas gatas: a branca, linda, meiga e esvoaçante Vashti e a malhada, cinzenta e temperamental Scarlett. Homero apareceu de surpresa, quando a veterinária Patty procurava alguém para adotar um gato cego e rejeitado por todos. A autora passava por um momento difícil da vida, após um término de namoro e vivendo na casa de uma amiga. Mas ao ver pela primeira vez o gatinho, resolveu tomar a sua primeira atitude adulta na vida e que definiria todos os seus relacionamentos futuros: adotou Homero. Gwen percebeu o quanto Homero tinha vontade de viver e representava o que ela mesma precisava ser: forte e corajosa. 
Sinceramente, desde Marley e Eu, nunca tinha lido um livro tão maravilhoso e real ao retratar a história de um animal e seu tutor. 
Gwen relata no livro todos os seus medos e surpresas da convivência com um gato cego. Homero brincava, pulava, caçava moscas e tinha uma capacidade infinita de despertar e aflorar o melhor em todos que o conheciam. Adorava os humanos e fazia amizade com todos. 
Ler as superações de Homero nos faz refletir sobre as nossas vidas e como somos capazes de superar todas as adversidades. 
O relato que ela faz sobre o 11 de setembro e a sua luta para retornar ao prédio, que ficava a alguns quarteirões do World Trade Center, para salvar os seus 3 gatos é simplesmente emocionante. 
Homero não enxergava, mas tinha uma capacidade infinita de amar e ser feliz. Percebemos a evolução da autora, uma mulher de quase 30 anos que precisava de uma mudança na vida, tanto profissional quanto sentimental. 
Amei, recomendo demais a leitura. Um livro fluido, bem escrito e sincero.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Pandora 31/01/2011

Superação =)
Mais resenhas em www.trocaletras.wordpress.com

Uma bolinha de pêlos de 2 semanas é encontrada com uma infecção gravíssima em seus olhos.
A veterinária que o tratou, uma recém-formada, age deixando de lado a lógica e retira cirurgicamente seus olhos, garantindo sua sobrevivência.

Esse é o início da vida de Homero, um gato cego.
Adotado por Gwen Cooper, Homero passa a mostrar que é um ser de fibra, que o fato de não enxergar não faz de seu mundo menos interessante.

É a história de um gato e de como ele mudou a vida de sua dona e de todos que o cercam, mostrando que nada é tão devastador para nos fazer perder a empolgação.

É notável o amadurecimento da autora no decorrer do livro, que precisa se preocupar com o bem-estar de Homero.
Eu me identifiquei logo de cara, porque sei como é pesada a responsabilidade por uma pequena vida com pêlos =)

A autora possui uma escrita fluida, sem apelar para excessos de sentimentalismo, mas escreve sobre Homero com amor.

Os apaixonados (como eu) por gatos vão amar e enxergar seus felinos nas descrições ^^

Também preciso chamar atenção para o prefácio, escrito pela veterinária que salvou a vida de Homero. Dra Patrícia enaltece a profissão de médica veterinária e a "insensatez" que alguns médicos veterinários possuem, que permitem que vidas especiais, como o Homero e tantos outros, possam ser longas e felizes =)

Aqui tem uma entrevista com a autora e Homero: http://www.youtube.com/watch?v=L2lON-JaS3g (em inglês)
comentários(0)comente



Regina 29/04/2013

Já nas duas primeiras paginas me emocionei que adoravel a historia de Homero...
Imprescionante como os sentidos dos gatos sao apurados,Homero nem sabe que é cego,e nem que é tao fantastico e emvolvente
comentários(0)comente



Lara.Dalto 26/03/2023

Legalzinho
A figura do gato acaba por se tornar carismática, mas é tipo de livro que classifico como "livro estilo de filme sessão da tarde".
comentários(0)comente



BibiCourty 11/06/2021

O livro mais emocionante que já li sobre um gato
Costumo dizer que amo livro, amo gatos, mas nem tanto livros sobre gatos. Isso porque já li alguns e achei uma experiência tediosa. Mas não com "A Odisseia de Homero". Esse livro foi uma surpresa agradável, a história sobre Homero é linda e a personalidade do gatinho descrita por sua dona é cativante. Adorei conhecer mais de Gween e seus três gatinhos.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Érica 08/02/2014

Sobre gatinhos cegos e livros de autoajuda
Este foi mais um livro que me chegou às mãos meio sem querer e me surpreendeu, confesso. Chama-se A Odisseia de Homero, de Gwen Cooper.

Eu odeio autoajuda – ainda mais se a mesma vier travestida de algo relacionado à vida animal, procedendo uma humanização da figura animal que não condiz com a realidade.

Não – não faço parte dos ignorantes que enxergam os bichos como seres menos do que merecedores do nosso afeto. Pelo contrário – tenho três cachorros e uma gata. E amo-os de paixão.

Mas também não faço parte dos outros loucos – dos que acham que bicho é gente e enchem os pobrezinhos de perfumes e comidas desnecessárias, causando-lhes muito mais mal que bem.

Assim tenho medo desses enredos que personificam os bichos querendo nos fazer crer que eles sejam pessoas e tenham pensamentos e emoções como os nossos. (Que eles possuem alguma forma de pensamento e de emoções, ah, isso possuem – mas que obviamente diferem dos do humano. E veja bem, meu caro leitor, que não estou entrando no mérito de se é melhor ou pior – eu disse diferente.).

E foi assim, meio desconfiada, que comecei minha leitura para me deparar com um livro que trata um gato, Homero, como um gato. Não humaniza – apenas demonstra um felino como um felino. Com atitudes de felino, pensamentos de felino, emoções de felino.

Homero foi encontrado na rua por um casal ainda filhotinho. Possuía uma grave infecção em seus dois olhos que motivaram a remoção total dos dois globos oculares. Ele, provavelmente, jamais fora capaz de ver em sua vida.

Por coincidência e por persistência da veterinária que o recebeu do casal, ele encontrou em Gwen a humana confiável que lhe daria um lar.

E ela conta a história de Homero com todo o respeito que ele merece – como quem conta a história de um vencedor, porque é isto o que ele é. Um gato preto, pequeno e sem olhos. Mas uma peste em casa como apenas um gato pode ser.

Destruindo papeis, jogando CDs das estantes e pulando tão ou mais alto que qualquer outro gatinho de que já ouvi falar. Gwen conta como a persistência em viver e ser alegre de Homero – apenas um de seus gatos, já que ela também possuía Scarlet e Vashti – a ajudaram a enxergar melhor sua vida e colocar suas dificuldades na devida perspectiva.

Afinal de contas, nenhum de seus problemas se comparava em ser-se um felino de porte pequeno incapaz de distinguir sequer entre claro e escuro.

Tem um toque de autoajuda? Tem, sim, reconheço. Tem, em determinados momentos, uma tendência à humanização demasiada dos gatos? Tem, também. Também reconheço.

Mas nada disto tira o brilho de um gatinho que deveria ter sido sacrificado e que não foi. Que poderia agir como um inválido, e que não age. Que poderia ser tristonho e incapaz de se mover direito, mas que é o oposto disto.

E com uma história dessas eu sou capaz de me identificar. Não uma história que trate um gato como um humano. E sim que trate um gato como um gato. Com toda a dignidade que isso quer dizer.

(publicado no jornal cultural "Conhece-te a ti mesmo")

comentários(0)comente



Jess 18/04/2020

Livro 9: A Odisseia de Homero - Gwen Cooper

Gatos são animais diferenciados: têm seu tempo, seu espaço, suas necessidades e, em geral, personalidades bastante complexas. Com Homero, não podia deixar de ser diferente, exceto por um motivo: ele é cego.

É inacreditável o quanto a gente pode aprender com os gatinhos (eu, que tenho 4, sou a prova viva disso) e o quão feliz pode ser viver ao lado dos bichanos. Com Homero, não deixou de ser diferente.

Gosto desse tipo de livro leve ? ainda mais na atual conuntura ? e saí dele chorosa de felicidade, pelo aprendizado e por saber como é amar meus gatinhos loucamente. Outra coisa de que gostei muito (e isso é um pré-requisito que escolhi pros livros que leio) é o fato de ter correlações com outras obras artísticas.

Fiquei emocionada, chorosa e impactada com o relato sobre o 11 de setembro. Não consegui ler todo de vez; fui obrigada a parar e engolir a seco o que aconteceu. No lugar da Gwen, não sei o que teria feito, mas tenho certeza de uma única coisa: assim como ela, não desistiria de resgatar meus bichinhos.

Gwen escreve leve e divertido, por isso acompanhar as histórias e façanhas de Homero me prendeu e me divertiu. Revivi os momentos de felinos filhotes, lembrei dos perrengues com Aurora (que continuam até hoje), o jeitinho dengoso de Lily pedir carinho e o miado alto de Biscuit quando quer comida.

Começar a ler este livro como meta de quarentena foi, realmente, uma escolha acertada. Agora, vou morder as orelhas das minhas bichinhas.
comentários(0)comente



Ivy 27/03/2018

As únicas partes chatas deste livro foram as que a autora fica falando sobre seus relacionamentos amorosos (por isso as 4 estrelas). De resto, uma leitura leve e prazerosa. Indico, muito, para amantes de gatos e mesmo para aqueles que não gostam e queiram entender porque nos apaixonamos pra sempre por essas criaturinhas terríveis e maravilhosas.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



24 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR