As costureiras de Auschwitz

As costureiras de Auschwitz Lucy Adlington




Resenhas - AS COSTUREIRAS DE AUSCHWITZ


33 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Flores Raras 25/01/2023

Para pensar....
De todos os livros sobre Auschwitz que li, este é o mais descritivo no sentido de localizar os personagens antes e depois dos fatos. Quem era sua família, que posição ocupavam nela, de que gostavam, quem eram seus pares. Bastante descritivo neste sentido. Claro que tb faz menção aos absurdos vividos nos campos de concentracao por estas pessoas e a dura batalha pela sobrevivencia.
É lamentável e triste pensar em como foram os dias vividos por lá, sem esperança , pouquíssima bondade, fome, frio e dor....
Lídia 25/01/2023minha estante
vou colocar na minha lista! estou lendo Depois de Auschwitz


Flores Raras 25/01/2023minha estante
Eu já li. Esta aqui com resenha, acredito. Vc já leu o.tatuador de Auschwitz?? Muito bom!!!


Lídia 26/01/2023minha estante
não li, vou colocar na lista também


Luana882 03/06/2023minha estante
Vou começar a ler,estou muito ansiosaaa


Ruby 06/01/2024minha estante
Maravilhoso, apesar do tema! ??


Nah 11/03/2024minha estante
Sim! O mais bacana neste livro é continuar contando a história depois de Auschwitz. Livro sensacional e mulheres incríveis...




paloma 16/03/2022

leitura necessária
que livro!!!!!!! os relatos dos judeus sobre o campo de concentração é forte demais ? sempre me surpreendo com as atrocidades cometidas pelos nazistas.

a autora relatou os depoimentos com tanta maestria, por mais forte que seja, a história te prende de uma forma. esse livro merece ser lido por todos.
comentários(0)comente



Tamires Durães 20/04/2022

O melhor que já li da temática!
Ninguém imaginaria que no auge do Holocausto, Irene, Renée, Bracha, Katka, Hunya, Mimi, Manci, Marta, Olga, Alida, Marilou, Lulu, Baba e Borickha, estariam entre as 25 presidiárias selecionadas para trabalharem em um Ateliê de Alta Costura em Auschwitz- Birkenau, a fim de escaparem das câmaras de gás. Tudo ocorria bem, com planos para o futuro, novas aprendizagens e relacionamentos, o que elas não imaginavam era que suas vidas se cruzariam da maneira mais horrenda possível. Aos poucos, as políticas nazi-fascistas foram pressionando a população judaica, principalmente, e se convertendo no que foi o maior extermínio em massa da história, de cerca de seis milhões de judeus. Todos reduzidos a apenas um número como vemos em ?É isto um homem??. 


?Não eram mais estudantes, donas de casa, costureiras?.eram simplesmente zugangi - recém chegadas no processo de entrada no campo de concentração -, desprezadas, numeradas e sem nome.?


O fanatismo era tanto que Hedwing Hoss solicitou uma cesariana de seu quarto filho, ?de modo que um trabalho de parto demorado não interferisse nos planos de ouvir o grande discurso do 1º de Maio de Hitler em Berlim?. Este é um dos absurdos que o livro aponta. Quando muitos pensavam que a temática já estava saturada na literatura, percebemos que ainda em 2022 é um assunto que não deve se esgotar, muito menos ser esquecido.

Apesar do assunto ser intragável, a autora escreve com muita maestria, cuidado e dedicação, resultando em um trabalho vasto e novo acerca desse período. Para mim, tornou-se a melhor obra escrita sobre o tema até o momento. É claro que não descarta a dureza dos auto testemunhos, mas em As Costureiras de Auschwitz encontramos uma verdadeira aula de história e geografia, com detalhes extraordinários. A obra fornece uma vasta referência bibliográfica, fotografias e uma entrevista com uma das sobreviventes. Mesmo sendo não-ficção, os fatos são costurados perfeitamente e mesmo quem não tenha nenhum interesse no mundo da moda, esse livro cairá como uma luva para os interessados em romance, superação, dramas familiares, questões políticas e sociais - feminismo, movimentos de esquerda e resistência.

?A resistência vale a pena sempre; a passividade significa morte.? - Herta Mehl. 

Como os alemães organizaram o Holocausto? Qual foi o desfecho das protagonistas do Ateliê de Alta Costura? O que aconteceu com as famílias nazistas durante e após o Holocausto? Como foi deixar os campos de concentração? Todas essas perguntas são respondidas neste livro. Não deixem que a história dessas pessoas seja reduzida a cinzas e conheça também um lado louvável de amizade, esforço, trabalho, persistência e otimismo. Ainda me pego pensando nessas mulheres, com suas vozes ecoando na minha cabeça. Quando tudo parece difícil, lembro-me de suas forças. 
comentários(0)comente



DeiaMolder 26/08/2022

"As roupas nos cobrem a todos, é claro. O que escolhemos vestir, ou o que nos é permitido vestir, está longe de ser aleatório. As culturas moldam as escolhas de vestuário. O dinheiro molda o comércio de roupas."

As Costureiras, 25 jovens judias presas em um porão costurando para os importantes oficiais nazistas e guardas do campo de Auschwitz-Birkenau.

Todas eximias no que faziam, pois tinham alfaiatas, bordadeiras, que trabalhavam com sedas, peles, linhos e demais tecidos e cortes de roupa.

Quanto mais lia, pensava dá onde veio toda a loucura, essa maldade coletiva, não achei nada que justificasse tal horror.

O livro por mais que retratasse horrores cometidos por seres humanos a seres humanos, é uma leitura fluida e objetiva.

Esse ano me propus a sair da minha zona de conforto lendo um livro de um tema que não gosto, Segunda Guerra Mundial, demorei, mas consegui. E também acho que entendi o porquê do fascínio que algumas pessoas tem por esse tema. É tentar entender essa louca histérica de maldade.
Valeu muito a leitura.

"A amizade e a confiança mútuas entre duas pessoas era a unidade básica para a sobrevivência no campo de concentração."
comentários(0)comente



Ninha 07/02/2022

Que livro incrível
Recomendo a todos a leitura desse livro, mesmo a você que acha saber tudo sobre o Holocausto vai encontrar novas informações nesse livro.
comentários(0)comente



Erica.Regiani 21/02/2022

História real de costureiras judias trabalhando para Hedwig Höss (mulher de Rudolf Höss, comandante de Auschwitz) e a alta nata da SS?, dentro do complexo num "ateliê de alta costura", produzindo vestidos, casacos, roupas finas, etc...com todos os materiais que foram saqueados dos próprios judeus (tecidos, botões, etc).
Nazistas sempre me surpreendem!?
comentários(0)comente



vivianne 27/03/2022

A quem detém o poder de ser considerado melhor?
Primeira leitura sobre um pedaço do que foi a segunda guerra mundial, o quanto ela marcou as pessoas de uma forma tão dura e não faz nenhum século, que trouxe uma separação entre pessoas em busca do poder tão grande, que me pergunto quem realmente teria o poder divino para dizer: somos melhores, merecemos usufruir do seu talento, do produto suor do seu trabalho, do seu sacrifício em prosperar para dar a família um bom lugar e condições boas para viver, por que nos achamos melhores, que de alguma forma somos seres humanos diferentes em como somos formados. E em como as pessoas de má índole sob a influência de outro com o mesmo pensamento passaram por cima de amigos, vizinhos, justificando seus atos como sendo de fato algo certo a se fazer.
comentários(0)comente



Malu 19/05/2022

Triste e necessário
Só de começar a escrever essa resenha eu choro, porque é muito dolorido lembrar de tudo o que eu li, e acreditar em tudo o que essas pessoas passaram, parece mentira que alguém, que 1 pessoa quem dirá milhares, aceitaram e concordaram com tudo o que houve...

Sinto que não teria sobrevivido há 1 dia sequer, quem dirá 1000 dias como as nossas costureiras.

Sobre a estrutura do livro: achei o começo meio cansativo, por conta de toda a contextualização com relação a moda e as famílias das costureiras, minha cabeça é meio ruim então não conseguia entender e gravar todos os detalhes familiares, mas gostei muito da forma como ela mostra a vida delas antes e conta principalmente como elas se encontraram no ateliê.

Dei 5 estrelas porque a escritora fez um trabalho impecável, difícil e demorado de pesquisa e transcrição.
O livro não faz nem um pouco meu estilo de leitura, mas não me arrependo nem por um segundo de ter lido, e espero que muitas pessoas possam ler também.
comentários(0)comente



Gigi 26/05/2022

Histórias incríveis
Quando acho que já li tudo sobre o holocausto, percebo que nada sei. Há muita história a ser lida, dramas que gritam, pesadelos que se propagam no tempo.
Este livro é incrível e lindo. Emocionante e belo na lição de resiliência de mulheres corajosas. Dos melhores livros que li sobre o holocausto.
comentários(0)comente



Mari 15/12/2022

Incrível!
Livro muito bem escrito e pesquisado. A autora realmente nos põe no cenário da Alemanha nazista e o que os judeus e todos os prisioneiros tiveram que passar, acompanhando a vida das costureiras desde antes do início da guerra, até depois dela, contando como viveu cada uma depois do campo de concentração.
Leitura incrível e indispensável.
comentários(0)comente



VdeVeruska 19/03/2022

Inacreditável.
Quando eu pensei que já tinha lido quase tudo sobre os horrores relacionados ao campo de Auschwitz, me deparo com esse livro. Nunca imaginei que dentro de um campo de concentração, mulheres foram obrigadas a costurar para a elite da SS...por puro capricho das esposas dos oficiais nazistas....
comentários(0)comente



z..... 26/03/2022

O livro é mais um testemunho sobre o mundo imposto pelos nazistas, onde existe ainda muito a se revelar e que, quase um século depois dos fatos ocorridos, não deixa de impactar e surpreender pelas disposições em peculiaridades diversas. É o que vemos nesse relato, que tem paralelos interessantes no enfoque às costureiras do campo de Auschwitz. Ressalte-se que a autora é historiadora especializada no estudo da moda.

Os paralelos podem ser vistos entre o glamour da moda (descrito no contexto antes da guerra) e a realidade de atrocidades em que se transformou pelas intervenções do nazismo.
O despontar do novo século era inspirador, com aspecto interessante para as costureiras e modistas (eu diria para as lutas femininas), pois era área em que se colocavam em igualdade ou superavam os homens. Esse glamour é ilustrado com citação de revistas, jornais e na inspiração à muitas jovens. Triste e revoltante depois a realidade imposta, em que as costureiras se tornaram escravas, sujeitas à humilhações e "merecedoras" apenas de um dia a mais de vida. Os capítulos trazem peculiaridades da guerra para a descoberta do leitor.
É obra recente, pois a testemunha do livro morreu ano passado de covid e a autora mencionou.
Importante saber que não é história em prosa romântica, mas relato sobre o contexto vivenciado e forçado às costureiras de um campo de concentração

Gosto de me interar sobre o assunto e, mais que um livro sobre facetas da guerra, é obra provocativa à reflexões sobre disposições assumidas pela humanidade. Algo que tem sido esquecido no contexto atual...
comentários(0)comente



Cynthia 26/03/2022

A alta-costura em meio ao genocídio industrializado
Lucy Adlington, autora de ?As costureiras de Auschwitz?, é historiadora de moda e, para escrever esse livro-reportagem, consultou diversas fontes históricas, incluindo entrevistas com a última costureira sobrevivente, a sra. Kohút, de 98 anos.

Mas vamos lá. Quem foram as costureiras de Auschwitz? Do que estamos falando, afinal?

De um ateliê de alta-costura. E pasmem: em pleno campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau durante a 2ª Guerra Mundial.

Os nazistas tinham plena consciência do poder do vestuário como uma performance, para moldar a identidade social e realçar o poder. Um exemplo claro disso era o uso de uniformes, que davam a impressão de igualdade e uma sensação de pertencimento ao grupo. Goebbels, ministro da Propaganda de Hitler, reconhecia o poder da indústria da moda para moldar a imagem, o que ele sabia ser crucial para controlar comportamentos. E havia também, é claro, um significativo interesse na riqueza da indústria têxtil europeia, dominada pelo capital e pelo talento judaico. Isso significava expulsar os judeus. Veja bem: a expulsão dos judeus da indústria da moda não era um resultado acidental do antissemitismo; era um objetivo.

As mulheres da elite nazista também valorizavam o vestuário. O ateliê de costura de Auschwitz foi criado pela esposa do comandante do campo. No auge do Holocausto, jovens prisioneiras, em sua maioria judias, foram reunidas para desenhar, cortar e costurar roupas de luxo para as mulheres de guardas e oficiais nazistas.

Essas costureiras estavam destinadas à aniquilação como parte da ?Solução Final?, ou, em outras palavras, do plano sórdido de genocídio do povo judeu. A prática do corte e costura era a única esperança que tinham de escapar das câmaras de gás. E também de arquitetar planos de resistência e de fuga. Desenvolveram laços incríveis de amizade e lealdade no ateliê, que se transformou em um refúgio em meio ao horror.

Este é, sem dúvida, um capítulo pouco conhecido da história da 2ª Guerra e que exemplifica muito bem as abomináveis contradições e crueldades do regime nazista.

Recomendo a leitura!
z..... 29/03/2022minha estante
Muito bem apresentada a questão política e ideológica sobre a indústria textil, que acabei não prestando a devida atenção na leitura. É aspecto chave para compreensão do livro. Valeu!




nadia.gabriel 15/04/2022

Relatos angustiantes
Este foi um dos livros mais tristes que eu já li. Nunca havia lido nenhum livro sobre os relatos das barbaridades que Adolf Hitler cometeu. Apesar de triste foi comovente ler com que coragem estas mulheres costureiras foram salvas devido à suas habilidades. Recomendo.
comentários(0)comente



Lilli Dantas 28/09/2022

Não sabemos tudo
Não adianta, sempre que leio sobre o holocausto e acho que não vou me surpreender, é um engano. A crueldade me enoja, a dor me angustia. No fim, um respiro de alívio, mas o peso de tudo ainda ficou aqui comigo.
comentários(0)comente



33 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR