O Clube de Xadrez da Morte

O Clube de Xadrez da Morte JOHN DONOGHUE




Resenhas - O clube de xadrez da morte


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Rodrigo 11/11/2022

O gambito de Auschwitz
Eis um romance de ficção histórica sobre a vida um prisioneiro judeu, levado com sua família para o campo de trabalhos forçados em Auschwitz, e que ganha fama entre os guardas por ser um exímio jogador de xadrez, mas esse dom se torna, ao mesmo tempo, uma fuga mental em meio ao caos e uma ameaça à sua vida. Em paralelo, há uma segunda trama que se passa 20 anos depois, com esse mesmo interno, agora um escritor famoso e campeão de xadrez, enfrentando adversários em torneios, assim como seus fantasmas do passado.

O cotidiano dos internos em Auschwitz retrata um período insano do século XX, como um transe coletivo difícil de ser aceito pelos alemães no pós-guerra. Emil, o prisioneiro judeu, é forçado a jogar xadrez contra os militares nazistas, sob a condição de que, caso vença, um prisioneiro é retirado da fila da morte, mas a cada vitória, ele mesmo se aproxima de igual destino, por desafiar o ego dos alemães.

O texto é muito fluido, e vai evoluindo da monotonia à pura adrelina do meio para o final, apesar de haver alguns pontos questionáveis ao longo da trama. Além disso, há muitas partidas de xadrez explicadas na minúcia dos movimentos, que não farão sentido algum sem conhecimento prévio do jogo (e sim, eu sei jogar).

No fim, considerei uma boa experiência, rica em detalhes históricos, mas não recomendaria pra quem não aprecia jogar xadrez ou se sente desconfortável com gatilhos emocionais - violência gratuita, antissemitismo, ódio, perdão ou vingança.
Alessander.Oliveira 15/11/2022minha estante
Ainda vou escrever uma resenha dessa qualidade????????


Rodrigo 15/11/2022minha estante
10% inspiração/90% transpiração




Moya2 26/08/2021

Muito bom!
A história se passa num período vergonhoso da humanidade, onde o improvável acaba por acontecer..
O xadrez é pano de fundo para uma história de amizade, dor, compaixão, empatia e auto-descobrimento.
Os pontos antagônicos (razão / obediência) se confrontam e se sustentam em momentos intercalados, com destaque para as reflexões pós-guerra.
Em alguns momentos o livro se aprofunda em cenas/temas que podem disparar gatilhos,
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Estante Atípica 26/12/2023

Um livro que chamou minha atenção por seu título se relacionar a xadrez que é uma paixão. E que sorte a minha tê-lo percebido, uma história muito envolvente e cheia de tramas e ensinamentos.
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João 25/09/2021

Xeque mate
O livro chamado O clube de xadrez da morte que não é necessariamente sobre o clube, nem sobre xadrez e nem sobre morte, apesar de ter os três, mas é sobre perdão e amizade.

O autor nos apresenta uma história fictícia que se passa em um momento e local que, infelizmente, é real: o campo de concentração de Auschwitz. Na verdade, a história se passa, principalmente, em dois locais e épocas, a primeira sendo o campo de concentração no período nazista e a segunda nos Países Baixos em 1962, se intercalando em passado e futuro.

É uma história que tem uma carga pesada devido aos acontecimentos da época, mas que apresenta uma mensagem bonita de perdão e amizade com o xadrez como pano de fundo. Apesar de não ser o principal, há partidas de xadrez na história e os capítulos são nomeados com jogadas de xadrez que dialogam com a narrativa de cada um deles.

Recomendo bastante a leitura para todos os interessados na temática da Segunda Guerra, pois conta com elementos, patentes, situações reais que agregam bastante no conhecimento. Para os amantes de xadrez e de uma história que visa a moral e a quebra de perspectiva também é uma excelente pedida!
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Wilson 01/11/2021

Livro muito envolvente e com boa lição de vida
Livro muito envolvente e com boa lição de vida. Recomendo a leitura. Quem gosta do jogo de xadrez terá um motivo a mais para a leitura.
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Luis.Felipe 27/03/2022

Mate em 3
Primeiramente gostaria de ressaltar que me interessei por esse livro pelo Xadrez, e assim como em o Gambito da Rainha, ele não passa de um coadjuvante na história. Segundo, isso não torna o livro ruim, muito pelo contrário, essa obra de arte pode ser lido por todos.

Agora falando sobre a história em si, preciso ressaltar o quão surpreso e imerso eu fiquei, a narrativa é extremamente agradável e, apesar de o livro se passar em um momento deplorável da história, é uma aula sobre ódio e perdão.

Recomendo.
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Suzane10 06/03/2024

Incrível e impactante
Por mais que seja uma história fictícia, sua ambientação nessa época histórica de tão grande relevância é extremamente pesada.

Fácil e difícil de ler ao mesmo tempo. A gente quer saber logo o desenrolar de todos os personagens e tem passagens muito pesadas que nos obriga a dar uma respirada pra não surtar junto.

Quando vai chegando no desenrolar final da história eu particularmente senti um pesar mais profundo e foi difícil finalizar. Mas sei que é um livro que vale a pena!

O xadrez é um plus incrível.
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Rodrigo Digão 05/07/2023

Bom livro, envolvente, com personagens fortes e bem desenvolvidos.

O autor consegue fazer a imersão nos campos de concentração da época nazista.

Você torce, sofre, vive com os personagens, e o xadrez, o xadrez, eh um plus, pois sou vidrado neste jogo.

Livro de fácil leitura, rápido, um vira páginas, recomendo.
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Gramatura Alta 01/10/2021

http://gramaturaalta.com.br/2021/10/01/o-clube-de-xadrez-da-morte/
Auschwitz foi um complexo de campos de concentração, criado pelos nazistas, localizado a 60 quilômetros de Cracóvia, cidade polonesa próxima à fronteira da Alemanha. No complexo haviam três campos principais, onde os prisioneiros realizavam trabalhos forçados ou eram exterminados. Os nomes dos campos eram, Auschwitz I, Auschwitz II, também conhecido como Auschwitz-Birkenau, e Auschwitz III, também chamado de Auschwitz-Monowitz.


Em 1944, Emil Clément era um dos prisioneiros de Auschwitz III – Monowitz. Relojoeiro como profissão, exímio jogador de xadrez, foi preso na França por ser judeu. Em Monowitz, ele tenta sobreviver, enquanto procura por notícias de sua esposa, levada para outro campo. Entretanto, ele descobre que alguns prisioneiros realizam partidas de xadrez escondidos em um dos edifícios de prisioneiros do campo e decide participar, mesmo sabendo que se forem descobertos, podem ser executados.

Em 1944, Paul Meissner é um oficial nazista ferido no front russo. Ele é transferido para Monowitz com a missão de melhorar o desempenho das fábricas, onde trabalham alguns dos prisioneiros, além de elevar a moral dos soldados do campo. Paul, incentivado por um soldado, tem a ideia de criar um torneio de xadrez, que graças a apostas paralelas, se torna um enorme sucesso. Após o fim do primeiro campeonato, Paul fica sabendo da existencia de um prisioneiro judeu que parece ser imbatível no xadrez, e resolve criar um embate entre o prisioneiro e os guardas e oficiais nazistas.

Em 1962, Emil Clément participa do campeonato mundial de xadrez. Para sua surpresa, o primeiro oponente é Wilhelm Schweninger, ex-soldado alemão da época da guerra. Ele se recusa a enfrentar Wilhelm e considera uma afronta como judeu e como sobrevivente dos campos de concentração nazistas. Isso até receber a visita de Paul Meissner, o oficial nazista que ele conheceu em Monowitz, agora absolvido das acusações da guerra e convertido em padre da Igreja Católica. Paul deseja contar uma história para Emil, a história de como salvou a vida de Emil e de como Wilhelm, sem ter conhecimento na época, colaborou para que isso acontecesse.

O CLUBE DE XADREZ DA MORTE descreve vários dos eventos que mataram milhões de judeus, prisioneiros dos campos de concentração nazistas. Monowitz, onde se passa metade da história, se tornou o principal campo do complexo de Auschwitz, englobando 45 campos menores. Os prisioneiros acordavam às 03:00 horas. Soldados armados com tacos de borracha retiravam da cama aqueles que não se levantavam. Eram obrigados a ficarem alinhados fora dos edifícios, sendo ameaçados caso as filas estivessem desarrumadas, ou mesmo sem motivo. Vestiam pijamas finos, em um local onde nevava.

Muitas vezes, prisioneiros morriam durante a noite. Mesmo assim, os nazistas obrigavam os vivos a carregarem os corpos e os segurarem nas filas para chamada de conferência. Após esse ato, caminhavam até o local de trabalho, calçando sapatos sem meias e de números diferentes dos certos para os pés, ao som de uma música grotescamente alegre. A jornada de trabalho durava 12 horas e não havia períodos de descanso. Então, todos voltavam para os campos, quando era realizada nova chamada de conferência.

A partir de 1942, Hitler dá a ordem de extermínio. Os prisioneiros começaram a ser levados para as fábricas, tinham as roupas despidas, colocados em salas com chuveiros e as portas eram trancadas. Homens, mulheres e crianças, de todas as idades, até mesmo bebês de meses. Os nazistas despejavam pastilhas de cianeto nas salas através de aberturas nos tetos ou nas paredes. Os gritos e choros duravam até 20 minutos. Após as mortes, todo o ouro era removido dos corpos, como dentes, derretido e levado para a Alemanha. O número de corpos era tão grande, que os crematórios não davam conta. Então passaram a queimar os corpos ao ar livre. Quase 2 milhões de judeus morreram nos campos de extermínio. Mais de 6 milhões morreram durante a Segunda Guerra Mundial.

Emil narra parte desses eventos. A sua rotina dentro de Monowitz era a descrita acima. Quando ele é chamado por Paul para participar do campeonato de xadrez contra os guardas e oficiais do campo, ele sabe que se vencer, será morto. Paul promete que não, que ele tem um acordo com os superiores para que isso não aconteça. Mesmo assim, Emil se nega, até que Paul faz uma oferta irrecusável: para cada vitória de Emil, um prisioneiro escolhido por Emil, receberá mais comida e, assim, terá mais chances de sobreviver.

A outra metade de O CLUBE DE XADREZ DA MORTE segue os eventos de 1962, durante o torneio de xadrez, e a confissão do que aconteceu em 1944 pelas palavras de Paul. Emil e Wilhelm não se conhecem, mas a vida de ambos está entrelaçada desde a época da guerra, mesmo sem eles saberem. Paul é o único que conhece os motivos. Mas Paul também quer que Emil fique sabendo do que ele precisou fazer para salvar a sua vida e a própria vida. E precisa, acima de tudo, do perdão. Os diálogos que os três trocam são profundamente emocionantes e surpreendentes. E, aos poucos, os sentimentos de ódio e mágoa, se transformam em uma amizade extremamente sincera e muito linda.

O CLUBE DE XADREZ DA MORTE é um livro que deve ser lido por todos. Não apenas pela história dos personagens, mas principalmente pela história real, para que ela jamais seja esquecida e jamais seja repetida.

site: http://gramaturaalta.com.br/2021/10/01/o-clube-de-xadrez-da-morte/
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gbs 05/03/2022

CADE O HYPE
Maravilhoso !! Eu me emocionei com cada página, os personagens são muito cativantes, e a história incrível !!

Eu admito que comprei pela capa, pois amo qualquer coisa relacionada a xadrez. Mas mal fazia ideia da história que tem por trás.

A história se baseia na segunda guerra mundial, com uma linguagem muito fácil. Ao mesmo tempo sobre esse tema pesado, tem jogos de xadrez para descontrair hahaha
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Gustavim Barros 25/05/2023

Xeque-mate
Como em uma partida de Xadrez esse livro traz uma história que vai aos poucos te rodeando, conquistando o território até te ganhar num Xeque-mate onde você não tem mais como fugir e a única coisa que deseja e continuar lendo.
Laiza 20/06/2023minha estante
Deu vontade de ler rs


Gustavim Barros 20/06/2023minha estante
Leia! Eu achei muito bom!




Sandra 09/02/2023

Emocionante.
A história se passa em um dos períodos mais triste da humanidade que é a guerra e em um local onde a palavra humildade simplesmente não existe. O livro conta a história de um judeu que se destaca no jogo de xadrez, despertando a atenção e fúria dos oficiais. Eles o colocam para jogar e entrar em um esquema em que se ele ganhar, salvará vidas. Cada capítulo é uma verdadeira montanha-russa, com pequenos flash de esperança seguido dos horrores da guerra.
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denis.caldas 15/11/2023

Perdão e redenção
Não li muitos livros sobre o Holocausto, exceto a antiga obra homônima de Gerald Green, o hollywoodiano A Lista de Schindler, o badalado O Menino de Pijama Listrado e alguns poucos livros que abordam a época, talvez porque volta e meia sai um livro sempre com um título chamativo como "A namorada do Hitler", "O primo da irmão do Hitler", "Como ser vegano como um nazista" etc etc, o que não me atrai. Não quero ler sobre esse cara, gosto de ler sobre pessoas que eu gostaria de sentar à mesa.

Quando vi mais um título lançado sobre o assunto, nem quis saber, mas só fui espiar a sinopse devido a uma promoção na Amazon e me interessei, porque no passado já gostei de xadrez. Assim, depois de muitos anos, resolvi dar chances ao Relojoeiro.

Não me arrependi, sempre gosto de livros inteligentes e que me fazem chorar, além de nunca esquecer o que significa a palavra nazista de fato, i.e., não é o lugar-comum que se tornou nos últimos anos só para catalogar alguém com um posicionamento político diferente do meu...
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Helen Moya 08/06/2022

Assim como as demais histórias sobre Auschwirz e todo o horror vivido pelos judeus, " Clube de xadrez da Morte", mostra um lado diferente. A visão de um soldado alemão que entra em conflito com seus pensamentos e ideias após se aproximar de um prisioneiro judeu e seu talento acima da média com xadrez. O livro não é muito fluido, muitos nomes técnicos para cargos de exército, mas vale a pena a leitura.
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Patricia1194 21/06/2022

Viver ou morrer
Apesar que ser uma história fictícia o que é realmente verdadeiro é o horror sofrido pelos judeus em Auschwitz.
Jogar para viver, que supremacia era essa que podia humilhar, matar seres humanos de uma maneira tão horríveis. Será que existe perdão?
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