Resenhas - As Musas

Yally 23/04/2022

QUE [*****] FOI ESSA???
Mds que livro ruim, tô chocada que ele escreveu essa merda e tbm escreveu a obra de arte q é a "paciente silenciosa".
Com certeza o prêmio de personagem mais burra da história vai para Mariana!! Plot extremamente óbvio e ainda com diversas pontas soltas. Uma merda msm!

Livia.Pinho 18/09/2022

que plot foi esse? Me senti burra dms mas oque me consola é saber que era quase impossível adivinhar, desconfiei de todo mundo menos do vilão. Eu ainda prefiro ?a paciente silenciosa? mas esse é bom também só não é incrível porque em alguns momentos a escrita me cansou por parecer que estava tudo meio óbvio mas no final me surpreendi. Gostaria que o autor tivesse trabalhado mais o final e os pontos que ficaram abertos porque eu odiei essas incertezas do futuro sabe? Acho que se ele tivesse cuidado disso eu gostaria bem mais

Giovana.Giampietro 24/01/2022

Esperava mais
Finalmente finalizei esse livro! Não pq a escrita é ruim ou o enredo, mas sim porque eu entrei em um ressaca literária pesada.
Mas, enfim, depois de ter me apaixonado por Paciente Silenciosa, criei uma expectativa muito alta desse livro.

Em alguns pontos da narrativa me perdi um pouco com as partes que falavam sobre Mitologia grega, acho que é pq eu não me enche os olhos esse tema.

Lá pelos 60% já descofiei de parte do final e me deu uma desanimada.

Não quero falar muito sobre a história pra não dar spoiler.

É uma boa leitura, o autor é bom mas esperava mais!

Cami 03/10/2022

Mariana é terapeuta e vem tendo um certo problema com um de seus pacientes, fora que vem sofrendo constantemente pela morte de seu marido, mas acaba recebendo uma ligação que muda o rumo das coisas.
A melhor amiga de sua sobrinha Zoe foi assassinada e a garota tem certeza que foi seu professor de tragédias gregas que a matou, o problema? ninguém acredita nela e ela precisa da ajuda da tia pra encontrar provas que o incriminem.
A investigação pode levar Mariana a descobrir mais sobre a própria vida do que sobre as mortes, as coisas não são como parecem.

Eu adorei.
Achei que seguiu a vibe de a paciente silenciosa, com um ótimo enredo e um final incrível.
A escrita do Alex é primorosa, fiquei obcecada por suas histórias, além de que o toque sobre psicologia deixa os livros melhores.
Eu surtei muito, teve um pequeno crossover e o Theo apareceu, achei muito bom, deixou a história com um toquizinho superior.
A investigação foi ótima, a trama num geral foi perspicaz, gostei de tudo.
Fora toda a parte sobre Grécia, mitologia e tragédias, foi perfeito, tinham algumas frases em grego clássico no livro inclusive e eu comecei a estudar o idioma por isso.
É isso, um livro super interessante e bom.

Eduardo.Cruz 15/11/2022

Final de explodir cabeças
É muito bom ver o crescimento do escritor de um livro para o outro.

Quando li o primeiro livro do Alex (A paciente silenciosa) fiquei muito surpreso com a escrita e o desenrolar da história, e achei que nada superaria "A paciente silenciosa" mas queimei a língua RS

"As musas" é um livro um pouco mais "lento" em comparação ao primeiro livro do escritor, mas não atrapalha em nada a leitura.

Com a escrita mais madura ele consegue apresentar melhor cada personagem e apresentar uma trama muito mais instigante, fazendo com que o leitor queira engolir cada capítulo,

Que por sinal é outro ponto forte do livro!!

Os capítulos são curtos e sempre no final de cada capítulo ele deixa um gatilho pra ser revelado nas próximas páginas, te fazendo sempre "ler mais um pouquinho" ?

É inacreditável que esse escritor só tenha esses dois livros lançados e já tenha esse nível de escrita, estou curioso para ver seu próximo livro, que por sinal já está pronto para ser lançado lá fora.

Mariana 18/03/2024

Theatron
Ganhei esse livro há alguns anos, assim que foi lançado, mas só este ano vim lê-lo com meus amigos do Skoob. Obrigada queridos ??

Adentrando um pouco mais na cultura da mitologia grega, de onde vem a nossa personagem principal, (gosto dessa marca do autor) de uma forma interessante e misteriosa, vamos ver o desenrolar de uma bela história de amor entre Mariana e Sebastian, ou Perséfone e Hades...

Mariana passou por algumas "tragédias gregas" literalmente em sua vida. Uma infância de perdas, não apenas de pessoas, mas do aconchego e amor familiar. Deixando traumas latentes, e ao crescer e encontrar o amor de sua vida, perde-o também, como se a TRAGÉDIA fosse o gênero teatral que ordenaria a sua vida.
Hoje uma terapeuta, vivendo em Londres e ainda sob a amargura do luto por Sebastian, o seu consolo é cuidar de Zoe, sua sobrinha sobrevivente de um acidente que fatalizou a vida de seus pais.

Quando tudo aparentemente está estável, Zoe entra em contato sobre um possível crime em sua faculdade, com sua melhor amiga. Mariana larga tudo e vai até Cambridge, revivendo muitos fatos de sua história, e ali tenta ajudar a solucionar o caso de uma série de estranhos e simbólicos assassinatos que se desenrolam com uma ordem cronológica, e o pior? Um dos sábios professores é o principal suspeito: Edward Fosca! Que tem mais mistérios, máscaras que qualquer outro ali no entorno, além de um seleto grupo de semi deusas: As Musas...

Mariana, encontra-se tentando entender as motivações dos deuses, que a colocaram nesse palco em semi arena, como manda o figurino: uma plateia animada e inquieta, iluminação, sonoplastia, adereços, onde os cenários são familiares, por serem à sua própria vida! Abriram as cortinas e seus olhos ao mesmo tempo! Um espetáculo teatral está acontecendo; esse não é o primeiro ato, essa encenação ocorre há bastante tempo, mas só agora ela se deu conta disso. E cada ato encenando é o de sua própria história! Ela é a personagem principal, e as três campainhas já soaram, não há tempo de retornar as coxias, apenas apresente-se ?! Para o desfecho a lá Dionísio: TRÁGICO.

Eu gostei muito do livro, a narrativa é muito bem executada por algumas personagens. Relembrei algumas histórias gregas que amo. As referências a outra obra "A paciente silenciosa" é interessantíssima, porém, poderia ter sido mais epopeico, místico e envolvente.
Algumas personagens não fizeram sentido e ganharam uma relevância que eu não localizei! Alguns fatos importantes ocultados e muitas pontas soltas, talvez isso seja resolvido no livro seguinte, ou seja o marca estilística da escrita do autor.

Monique55 26/02/2024

Leitura fluida, final pior que novela mexicana
Li esse livro em menos de 1 dia e meio, literalmente não parei até finalizar ele.
A escrita é fluida, fácil e gostosa de levar. O mistério estava óbvio demais sobre quem poderia ser o suposto assassino, mas o plot do final só não é pior que o final de "Ruby" gente kkkk Juro!
Do nada há uma traição familiar que sim pode acontecer, mas que na minha opinião não condiz com o enredo da história. Acredito que o autor ficou com preguiça e jogou isso no final para acabar o livro a tempo e entregar a editora.
O que valeu a pena de fato foi a escrita envolvente, porque o final além de ser barato e ruim, ficou em aberto o diálogo entre a personagem principal e a vilã/vítima.

Maíra Marques 10/04/2022

A escrita reflete aspectos psicológicos dos personagens e relaciona os acontecimentos e o passado dos personagens à mitologia grega (para uma boa experiência, sugiro pesquisar as citadas no livro - só o que o autor apresenta pode ser suficiente para entender o livro, mas não todas as representações).
O plot é bom, em parte previsível, mas concordo que deixa a desejar em relação ao livro anterior do autor. É mais um romance policial, do que um suspense psicológico. Recomendo para quem gosta desse tipo de livro.

GG 05/01/2024

Mariana teve uma infância complicada, encontrou o amor na universidade e, anos depois, tragicamente ficou viúva. Ela estava convencida que sua existência era cercada de mortes e não poderia estar mais certa.

Até que um dia recebe a ligação de sua sobrinha, Zoe, e reúne coragem para protege-la e desvendar um assassinato muito violento.

Impossível não comparar com A paciente silenciosa, pois compartilham um ritmo rápido, que deixa a gente duvidando de todos e com muitas referências culturais inteligentes.

Adorei até o final, foi uma leitura super rápida, maaaaaaaas o plot twist me decepcionou um pouco, eu preferia que outra pessoa fosse a culpada pelos crimes. A solução me pareceu um pouco forçada.

@daisanbor99 18/06/2022

Um livro bom!
Eu tinha as expectativas altíssimas, e não foi como eu esperava, mas tudo bem, não me arrependo da leitura, vale a pena da uma chance.

arilopes 21/05/2024

As Musas
Tudo começa com Deméter e Perséfone ? e termina no Mundo Inferior. Como em uma tragédia grega, Mariana perde seu grande amor, Sebastian, para a morte. Perséfone, soberana do Submundo, o reivindica para si e Mariana mergulha em sua melancolia. Contudo, diferente do mito em questão, Mariana não torna as terras inférteis para os lavadores a ponto de Zeus intervir. Mariana vive em um mundo através de um véu, através do luto. E, tardiamente, percebemos como o luto é uma experiência individual, porém universal.

Ocorre-me que o infortúnio do luto é lembrar, a cada vez que vivemos uma experiência que nos remete a quem perdemos. O luto é um sentimento diário e Michaelides o expressa, engenhosamente, por meio da Mariana e as memórias que tem de Sebastian nos lugares que costumavam frequentar ? e, acredite, é parte do processo de cura lembrar, até que seja possível lembrar sem sentir dor. Todavia, o luto pode afetar a sanidade mental ou a lucidez. E, em muitos momentos, não me passou despercebido a possibilidade de Mariana ter perdido as rédeas da situação. Deméter a perdeu ? e era uma deusa.

Mariana é uma terapeuta de grupo e, ironicamente, idealizo que profissionais dessa área são ? é difícil escolher apenas uma palavra para os definir ? superiores. É como se existissem à parte. Deuses no monte Olimpo. Capazes de lidarem com qualquer situação adversa, compreender o outro em toda sua alteridade e dotados da habilidade de assimilar os comportamentos de outro ser humano com intuito de tratá-lo, afinal, se são qualificados para entender e ajudar mentes turbulentas é porque aprenderam a lidar com as próprias. Estive enganado todo esse tempo ? não existe essa quimera. Mariana tem tantas questões que precisa aprender a lidar, traumas familiares e conflitos internos. É interessante ler sob a perspectiva de uma terapeuta e visualizar sua linha de raciocínio, mas Mariana não é bem resolvida intimamente, mede cada palavra ou passo como acreditava. Em outras palavras, ela é comum e, por definição, os outros também. Desmistificar o mito que concebi é o caminho, equilibra a balança.

Quanto à narrativa propriamente dita, confesso que vejo que Michaelides tenta, a todo custo, desnortear o leitor. A falta de linearidade em A Paciente Silenciosa foi um incômodo, a confusão ambígua criada com quem era o assassino em As Musas foi uma cilada. Michaelides caminha para o óbvio como método de apresentar um plot twist no estilo Deus ex machina. Não houve nenhum personagem que eu não tenha desconfiado de suas intenções, porém, devido a uma pequena observação de Mariana, consegui desvendar o assassino, mas a angústia de não saber os porquês de suas motivações e atos persistiu. A morte de Tara e as subsequentes foram um pretexto para a idiocracia que Mariana partilha com Tennyson ? bem debaixo do nariz!

Normalmente, lido bem com o desfecho das narrativas. Lamentavelmente, a conclusão de As Musas não participa desse grupo, não está convidada a sentar em uma das cadeiras dispostas em círculo. Neste momento, devoto que uma das filhas de Perséfone e Hades, uma Fúria, puna Michaelides por ter finalizado essa história com uma simples palavra. E meu descontentamento é tamanho que pretendo ler, em breve, A Fúria por respostas ? até lá, que seja como o inverno de Deméter para Michaelides, improlífero.

Michaelides tem como característica marcante sua escrita ? e as analogias de suas obras à mitologia grega. A dramaticidade o envolve, os capítulos curtos são o mecanismo de imersão e as conexões e presença de outros personagens estabelece a construção de um universo ficcional próprio do autor em expansão. As Musas é, em uma simples promessa, uma tragédia. Funesta, ambígua, ardilosa, vingativa, teatral. Deméter pode ter sofrido por motivos equivocados ao não perceber que o sequestro de Perséfone por Hades foi, na verdade, uma bênção disfarçada. O Mundo Inferior soa como o interior de cada homem.


"Nascemos sendo observados ? as expressões faciais dos nossos pais, o que vemos refletido no espelho dos olhos deles, determinam a maneira como nos vemos."

"No fundo, todos esperamos que as tragédias só aconteçam com os outros."

"Ler a respeito da vida não significava se preparar para viver"

"Melhor ter amado, e depois perdido, do que jamais saber o que é amor"

"Depois que morremos, pensou Mariana, tudo o que resta de nós é mistério; e nossos pertences, obviamente, vão ser revirados por terceiros."

"Normalmente, não se tem consciência daquilo que é continuação da própria infância."

"Não se pode amar alguém se a pessoa lhe causa medo, Mariana."

Bia 08/06/2024

As musas
Foi bem fraco , não consegui me importar com nada do que tava acontecendo, demorou tanto pra revelar o plot pro final ser corrido. A paciente silenciosa é muito melhor do que esse aqui.

izabella 12/06/2022

plot de cair o [*****] da bunda
eu tava querendo ler um livro assim faz tempo e gente que experiência boa! me tirou da ressaca e fez eu acabar ele em 2 dias cara que delícia amei , com certeza 5 estrelas ?

Carol 31/03/2022

Ainda estou processando esse final, não consigo definir se gostei ou não. Eu tinha ctz que não era o Fosca porque não seria tão óbvio, mas ao mesmo tempo não queria que a Mariana estivesse errada. Por um momento suspeitei do Fred (principalmente quando ele tentou entregar a carta, achei esse fio solto e fiquei curiosa sobre oq seria) e também suspeitei da Zoe, mas seu passado difícil me fez ignorar as suspeitas. Enfim, livro Muito bom e intrigante. Recomendo!

Colares.Marietto 28/03/2022

As Musas
Gostei bastante do livro, final surpreendente demais. Jamais imaginaria esse final pois durante o livro temos certeza de quem é o assassino e até outros possíveis, porém o final é totalmente diferente.