Resenhas - Com amor, Mamãe

Mari 13/06/2021

Supera expectativas
O livro relata, com leveza e muito bom humor a trajetória de uma mãe de primeira viagem nas suas ilusões, pretensões e constatações do dia a dia, do que é a maternidade, evoluindo até o momento de lidar com a rebeldia juvenil de sua filha.. Porém, a autora foi muito feliz em introduzir diversos elementos que deixam o livro muito rico - traz questões atuais que permeiam o tecido social, de forma leve, com bom humor mas sem ser raso. E isto faz do livro uma obra interessante a todos os gêneros - se vc não é mãe, certamente tem uma e enxergará a sua.. Leitura leve, fluida, atual, com muito conteúdo e que, com certeza, te roubará sorrisos.

Jackcoriolano 14/09/2021

Com amor, mamãe (Analu Leite)
Publicado pela Editora Mente Aberta, Com amor, mamãe é um convite para um passeio entre sentimentos e conflitos e, como bônus, refletir sobre relacionamentos.

Ana Beatriz, aos 21 anos, decide deixar a casa dos pais e seguir a vida a seu modo. Maria Clara, a mãe, não sabe bem o momento em que ela e Ana Beatriz se afastaram, em que momento o relacionamento ficou difícil e chegou naquele ponto.

Sem notícias da filha, Maria Clara decide escrever cartas a ela. Enquanto conta suas experiências e das amigas da Turma do Peito, Maria Clara visita lembranças e envolve o leitor nessa viagem de resgate aos laços que unem mãe e filha.

Com amor, mamãe traz os altos e baixos da maternidade, carregado de emoções, hora divertido, hora comovente. Além disso, aponta questões importantes como violência doméstica, parto, amamentação, relacionamentos, pressão sobre as mulheres e o choque entre expectativa e realidade.

A escrita da Analu é fluída e a Maria Clara, a narradora, é muito cativante, humana, com dúvidas e inseguranças, mas também com muito amor, não só pela filha, mas pelas pequenas coisas que construiu, as pequenas vitórias, ao longo da vida. Gostei do formato de cartas, com narrativas curtas e dinâmicas, como se fosse uma amiga nos contando histórias, recomendo muito!

Avaliação: ?????

Anna Clara e Clarissa 26/08/2021

Que livro lindo do início ao fim! A escrita da Analu é tão leve e fluida que a gente nem vê o tempo passar?

Ao longo da história acompanhamos a vida da Maria Clara, mãe da Ana Beatriz que começa a escrever cartas para a filha contando de sua vida quando Bia resolve se mudar para São Paulo com o namorado, sem ao menos despedir direito dos pais. Maria Clara de início fica chateada, com raiva e todos os sentimentos que uma mãe pode sentir com esse acontecimento, né? Mas com a saudade apertando, ela tem a ideia de escrever cartas para tentar conseguir resgatar os laços com a filha.

As cartas enviadas para Bia são um misto de sentimentos, que volta na vida da mãe e é relatado tantos detalhes que muito provavelmente Ana Beatriz nem fazia ideia? e a sensibilidade que são colocadas as palavras, destinada a sua amada filha, é impossível não se emocionar em muitas delas.

Podemos acompanhar também diversos assuntos que são necessários hoje em dia e que eu amei ter no livro: o empoderamento feminino em vista a vida doméstica que a mulher leva, ao orgulho de ser nordestino, ao assuntos ligados à violação do direito a mulher na hora do parto e tantos outros?

Fica evidente o quanto existe amor entre elas, desde muito antes do processo de maternidade que Maria Clara fez de tudo para que Ana Beatriz tivesse os melhores cuidados que ela merecia. Voltamos ao passado das duas, e uma coisa é certa: a gente começa a refletir e dar mais importância para nossa mãe depois da leitura desse livro!

O final do livro é lindo e você tem que ler para descobrir o que acontece? pode um pequeno spoiler? Quando há amor, você tem tudo.

Deusani0 23/09/2021

Mãe
Esse livro conta as histórias sobre a maternidade,
Por mais que Maria Clara soubesse que sua filha já crescida um dia iria sair de casa, ela viu que não estava preparada pra isso e ao mesmo tempo ela se viu revivendo todas as maravilhas da maternidade.
Um livro encantador, mas com um toque de realidade nos desafios da maternidade.

Juliana 14/04/2022

A maternidade como é
Embora soubesse que um dia sua filha sairia de baixo de suas asas, Maria Clara só deu conta que não estava preparada para o evento quando aconteceu. Aos vinte anos, Ana Beatriz decidiu que sairia de Ilhéus-BA para fazer uma oficina de Cinema em São Paulo com o namorado. Assim, sem aviso prévio. Decidiu que ia e foi. De então, Maria Clara passou a escrever cartas mensalmente para ela, nas quais desabafava muito mais do que a saudade da ausência de Ana Beatriz.
O primeiro capítulo já se inicia com a realidade nos esbofeteando o rosto e gritando que não importa o que façamos, sempre seremos mães insuficientes e até, pelo ponto de vista da cria, tóxicas em algum nível e ocasião. Pelos olhos de Maria Clara, o leitor acompanha todo o trajeto dela, desde momentos antes do "positivo" até o tempo presente do livro.
Maria Clara é uma personagem que vai despedaçando e desnudando a alma em cada capítulo, revelando tanto à filha quanto ao leitor o quanto de si foi perdido e encontrado durante o processo contínuo da maternidade, seja quando traz frações do dia a dia (da gestante ou da mãe), seja quando traz relatos do que foi vivido na carne, seja com o visto de perto: a maternidade de outras mulheres, todas de idades, realidades, etnias e classes sociais diferentes.
Ainda que Maria Clara demonstre uma visão pertencente à sua geração, Com amor, mamãe pode ser considerada uma obra completa e atemporal, visto que as motivações trabalhadas na narrativa servem a qualquer mulher de qualquer época, não só as mais modernas, pois os argumentos ali direcionam ao sentido comum e impulsionador da maternidade: o desapego do eu.
É um livro impossível de ser lido sem ser tragado pelo que nele é descrito: em algum momento nos enxergamos, seja na Maria Clara, seja nas demais mulheres e realidades ali inseridas.
Também é uma leitura recomendável para as pessoas não mães que estão ao lado de mães (silenciosas para pedir ajuda) e acreditam que nada podem fazer para auxiliá-las.

Joelcida 23/09/2021

Diz tudo!
???Eu AMEI essa leitura! Maria Clara ou só Clara, tem um carisma que te prende logo nas primeiras palavras. A mulher te faz rir com algumas situações e até ao não entender algumas girias da filha.

???Por ser narrado em primeira pessoa e em formato de cartas, as que Clara envia para a filha Bia, nós sentimos cada emoção passada nas palavras.

???As cartas são as experiências, expectativas, medos e anseios de Clara desde o casamento, a gravidez, a rotina e o futuro. Mas junto da vida dela acompanhamos também as de suas amigas, a Turma do Peito kkkk, que são: Daniela, Carol, Joana, Fernanda, Mariana e Ana Helena.

???Mulheres fortes que se unem durante a gravidez formando uma amizade sólida onde se apoiam e ajudam quando necessário.

???O livro aborda o tema principal da maternidade, porém nos dá um chacoalhar sobre preconceito, violência doméstica, machismo e muito mais.

???Leiam! Não importa se você é mãe, filha, marido, avó ou tia. Todos precisam ler e ter um vislumbre desse amor incondicional, mas acima de tudo do que o cerca e o torna forte.

Ps: Amei as ilustrações em total sintonia com o tema de cada carta.

Gabriel.Lima 17/09/2021

Nunca li nada sobre os assuntos que são abordados no livro, mas é muito interessante e bonito o jeito que a autora trás a questão da maternidade pra gente!!

Kakau 26/04/2024

Incrível
Acabei esse a alguns dias e fiquei apaixonada.

Não sou mãe e nem estou perto de ser, mas mesmo assim cada uma das cartas me tocou, pela forma que elas são escritas, a intimidade que é colocada, o desejo de noticiar como realmente foi tudo.

O livro é muito bom, e eu indico pra todo mundo, porque ler sobre isso torna tudo mais natural e verdadeiro, porque a autora não glamouriza nada, ela mostra como eu acredito ser na realidade, a parte complicada, as famílias, tudo.

Simplesmente incrível

Jessica.Cacko 22/05/2024

Litreralmente com amor
Li o livro com amor, mamãe junto com clube do livro nacional e foi lindo demais.

O livro fala sobre Maria Clara, que tem uma filha de 20 anos que sai de casa para morar em outra cidade com o namorado e ela meio que não aceita. Em cartas enviadas para sua filha, maria clara relata sobre a maternidade e a bagagem que ela trouxe consigo, são cartas que emocionam, que trazem muitos sentimentos a tona e reflexões para o leitor.

Um livro que todos deveriam ler, pois o tema maternidade é muito importante e essas cartas traz muita realidade, é o verdadeiro significado de a delicia e a dor de ser uma mãe.

Stephani.Aparecida 19/08/2023

Perfeito, incrível!!!
Fico tão feliz de ter encontrado essa história, descobri esse livro por uma indicação no Instagram e, após uma resseca literária, queria pegar um livro leve e tranquilo para ler. Mal sabia que realmente estava pegando um livro leve e tranquilo mas, ao mesmo tempo, cheio de significado, intenso e sensível.

Com amor, Mamãe vai falar da história da Maria Clara e Beatriz. Maria Clara é a mãe de Bia, sempre foi uma mãe boa e prestativa mesmo com tantas diferenças da filha. Até que, um dia, Bia diz que vai se mudar para São Paulo com o namorado e estudar Cinema, mudar a vida totalmente. Mesmo com a discordância da mãe, a menina vai embora sem ao menos dizer adeus. Diante de toda saudade e ausência da filha, Maria Clara decide escrever cartas e contar toda a sua história de vida, desde a infância, adolescência, como conheceu seu marido e pai, Jonas, o casamento, quando decidiu ficar grávida, todo o processo da gestação, o parto, cuidar de um bebê no primeiro período e a criação de uma criança hoje em dia.

É um livro que vai falar sobre a marternidade da forma mais genuína, sensível e amorosa pela visão de uma mãe. Vai falar sobre a decisão e vontade de uma mulher de se tornar mãe, todos os sentimentos em volta de um processo de gestação, o momento do parto e como deveria ser mágico, único e essencial para mãe mas muita das vezes é negligenciado pelos profissionais, a negligência hospitalar nesse quesito. Após o parto, toda a responsabilidade que a mãe carrega em si, não apenas de cuidar de um bebê, mas cuidar de uma casa, de um casamento e de si mesma. O momento da amamentação e como esse processo é muita das vezes romantizado e diminuído.

Fala sobre a relação de mãe e filha, como é difícil para uma mãe ver sua cria criar asas e ter a sua própria vida mas também, como é necessário deixar que eles voem. Todos os valores e criação foi dado justamente para que esse momento chegue.

É uma leitura muito fluida, narrativa maravilhosas, escrita gostosa de se ler que te prende desde a primeira página. A mãe, Maria Clara, é muito simpática e envolvente, o relato dela muito das vezes é engraçado o que torna a história muito divertida e envolvente. Foi 5 estrelas e favoritado, me tocou muito profundamente.

admejiaa 02/05/2024

As mães amam seus filhos independente de tudo, né?!
O livro é surreal de lindo, o tom das folhas, o tamanho das letras, as ilustrações que aparecem ao decorrer de alguns capítulos, que são lindas, o começo de cada capítulo sendo o início de uma carta. Simplesmente perfeito!

Livro emocionante que não só conta a história e os problemas que María Clara enfrenta e enfrentou pela sua filha Ana Beatriz, mas, de cada uma das integrantes da Turma do Peito.

A força e a superação de cada uma dessas mulheres por ter que lidar com maridos insuportáveis que parece que vivem no século passado, (alguns, a maioria deles) com a gestação e seus problemas, com os difíceis primeiros meses da maternidade.

A vontade que Maria Clara tem em manter/recuperar a relação com a filha, já que a mesma não quer, decide mandar cartas. Porque mesmo nas conversas rápidas por telefones que acontecem de vez em quando, não se tem uma conversa adequada, então, Maria Clara decide conversar com sua filha, Ana Beatriz, por meio das cartas.

Ana Beatriz não responde nenhuma carta da mãe, nem mesmo comenta quando se falam por ligação sobre as cartas, nada! Mas que quando ela decide voltar pra casa, ela diz a mãe que gostou das cartas, Aaaaahhh minha filha, como é chata!

Maria Clara eu amaria receber suas cartas, sua história, todas emocionantes, chorei em cada momento de angústia. Se quiser envie-me sua última carta, eu iria amar ler!

Com amor,

Uma leitora amante de cartas.

Priscilla280 07/05/2024

Ser mãe é padecer no paraíso
Gente que livro, aqui acompanhamos uma mãe que vê a filha sair de casa, largando faculdade, é uma saída turbulenta, como reatar, se reconectar com filha depois disso, então nossa protagonista tem uma grande ideia, escrever cartas, mas não cartas comum, mas sim, cartas contando desde a descoberta da sua gravidez e tudo o que vem depois, e Maria Clara, não se contenta em falar somente da experiência da maternidade dela, mas sim das outras mulheres que fazem parte da turma do peito. Um livro sobre o todo que envolve a maternidade, que ao mesmo tempo é "padecer" ( sofrer), também é sorrir, se alegrar, se desesperar, sentir medo, raiva, cansaço e um amor que não cabe no perito. Com vários temas contemporâneos como por exemplo: violência obstétrica, Violência conta a mulher, parto normal ou cesárea, a carga do trabalho que se intensifica depois da maternidade e a experiência da maternidade como um todo, nesse romance Analu Leite, nos transporta para dentro de seus relatos, e uma enxurrada de sentimentos nos atingisse em cheio, nos fazendo pensar sobre essa tarefa que é ser mãe.

lais_zousa 23/05/2024

COM AMOR, MAMÃE
Quando a filha, aos vinte anos, larga o curso de graduação e se muda de cidade com um namorado sem carisma nem juízo, Maria Clara fica perdida, raivosa, preocupada... E cheia de saudade. Ao descobrir o paradeiro da menina, não pega um avião: em vez disso, decide respeitar a decisão de Ana Beatriz e resgatar o laço por meio de cartas. Lendo seus relatos, nos aproximamos não só do passado das duas, mas da multifacetada experiência da maternidade.Essa é mais daquelas leituras tocantes e necessárias que você nem imaginava precisar tanto ler até finalizar a última página. Com uma escrita emocionante e que nos prende do começo ao fim, Analu Leite nos apresenta uma história incrível que nos faz refletir durante toda a leitura sobre a maternidade e um lado dela que pouco se discute na sociedade. Definitivamente, uma leitura que eu recomendo à todas as mães e a todos que apreciam um bom livro para se emocionar, rir e refletir.

@aliteralmente 27/09/2021

Terminei a leitura de Com amor, mamãe, e simplesmente amei o livro!
Ele conta sobre Maria Clara, uma mãe que sofrendo de saudades da filha, que decidiu que iria morar com o namorado em São Paulo, e largar a faculdade, consegue enfim descobrir o endereço da menina, e começa a enviar cartas relatando toda a sua experiência de vida.
Com lindas lembranças do passado, e uma narrativa extremamente envolvente, torna-se impossível não se sentir sentimentalmente ligada aos personagens. Quando dei por mim, já estava envolta e torcendo para todas aquelas mulheres, suas lutas e suas realidades.
Como ainda não sou mãe, em muitos momentos fiquei impressionada e refleti demais em como a maternidade, afinal é realmente a realização de um sonho, mais ao mesmo tempo, é transformadora e a mulher precisa reaprender tantas coisas e ao mesmo tempo seguir a sua vida como se tudo aquilo fosse fácil.
É um livro que mexeu com as minhas emoções, e que vale muito a pena a leitura, pois expõe o fato de que se tornar mãe, não exclui o fato de continuar sendo mulher, pelo contrário, é uma metamorfose única, cheia de desafios e constante descoberta sobre si mesma.

Se gostou da resenha, venha conhecer o meu ig:

site: https://www.instagram.com/aliteralmente

literando.e.poetizando 23/05/2024

Uma leitura muito sensível!!
Essa é uma daquelas leituras que tocam o leitor desde a primeira página. Confesso que em muitos trechos eu me emocionei com a forma que Maria Clara demonstrou o seu amor através dessas cartas. Me vi muito também no lugar de filha e consegui visualizar todas as angústias deixadas pelas duas. Considero que em alguns momentos a leitura foi solitária, difícil, mas muito linda e sensível. Para os que desejam um livro curtinho, mas que toque o coração, essa é a opção certa