A boa sorte

A boa sorte Rosa Montero




Resenhas - La buena suerte


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Leila de Carvalho e Gonçalves 10/12/2022

O Recomeço
?Deus criou o homem porque tinha necessidade de ouvir histórias.? (Página 202)

Pablo Hernando é um famoso arquiteto madrilenho. Certo dia, durante uma viagem de trem para uma conferência em Málaga, uma pequena cidade ? Pozonegro ? desperta seu interesse a ponto de fazê-lo interromper o trajeto e comprar um velho apartamento onde passa imediatamente a morar. Mas, afinal, o que pode levar uma pessoa a abandonar uma vida organizada e bem sucedida, para começar uma outra num lugar decadente onde não tem ao menos um conhecido?

Publicado em 2022 no Brasil, A Boa Sorte é o décimo sétimo romance de Rose Montero, uma das mais importantes e profícuas escritoras de língua espanhola. Cercada de mistério e suspense, a narrativa gira ao redor de uma personagem que foge de si mesma por desespero e necessidade. Uma situação que tangencia assuntos como medo e culpa, entretanto seu fulcro é a psicopatia e o abuso, no caso, contra crianças, mulheres e minorias desfavorecidas. Aliás, como jornalista de formação, Montero entremeia a ação com uma série de casos policiais verídicos, boa parte envolvendo pais e filhos, que remetem à desmitificação do amor nesses relacionamentos.

Com capítulos curtos e não numerados, o livro também apresenta bem enxertadas citações literárias, mas seu maior atributo é o emprego de uma técnica sofisticada e bastante atual de escrita que se caracteriza pela alternância das vozes narrativas em primeira, segunda e terceira pessoas.

Por sinal, a escritora, ao descrever a fictícia Pozonegro, despreza a pressa e faz da cidade mais uma personagem de uma galeria convincentemente construída em que despontam uma mulher cheia de vida, Raluca, e um doente terminal, Felipe, os novos vizinhos de Pablo.

Resumidamente, este é um romance conduzida por segredos, não há quem não os tenha, e conforme eles são revelados, surge uma outra história, capaz de tornar ?o cotidiano algo extraordinário?.

Enfim, será que realmente existe a boa sorte ou ela é apenas uma enganosa questão de perspectiva? Para Raluca, feito um anjo da guarda, ela está sempre a seu lado: ?Sempre tive muita sorte, sabe? Que bom eu ser sortuda desse jeito, porque senão, com a vida que tive, não sei o que seria de mim.? (Página 153) ?

Até a próxima!
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Milena.Berbel 21/05/2022

Quais motivos levariam uma pessoa a abandonar uma vida estabelecida, conforto, sucesso, para ir morar em lugar feio, sujo, quase inóspito, decadente e degradante?
Seria isso loucura? Uma fuga? Ou então um castigo auto-imposto?

E se mesmo esse pior lugar do mundo insistisse em lembrar aquilo do qual se tentava fugir? Ou em mostrar, de um jeito ou de outro, que ainda assim há beleza, e há esperança, e há vida, até mesmo onde tudo parece perdido e de certa forma, morto?

Ainda que se queira fugir da dor, do passado, do medo, da culpa, ou fazendo um paralelo com o personagem Felipe, da velhice e da decadência orgânica, "o corpo, entregue ao próprio arbítrio, quer sempre continuar sendo. As células se empenham ferozmente em viver".

E se o Mal e a dor estão sempre por aí, o que será que ainda nos mantém, nós, humanos, essas células se empenhando ferozmente em viver?

Eu discorreria com prazer sobre as minhas impressões, mas acho que, assim como na vida, encontrar essa resposta cabe a cada um que decidir ler este livro.
Caio380 22/05/2022minha estante
Fiquei como vontade de ler.


Milena.Berbel 22/05/2022minha estante
O livro me chegou por acaso, num clube de assinatura. E valeu muito a pena!


Ladyce 05/10/2022minha estante
Gosto imensamente de Rosa Montero que vim a conhecer por seus livros com A Louca Da Casa, que ainda considero seu melhor livro. Mas já li pelo menos seis de seus livros. Ela é realmente uma excelente escritora. Estou no meio deste livro. Devo acabá-lo ou hoje a noite ou amanhã. Não é grande, E gostando. Achei sua resenha muito boa.


Milena.Berbel 16/10/2022minha estante
Obrigada, Ladyce!




Ladyce 14/10/2022

Há tempos acompanho Rosa Montero. Das obras publicadas no Brasil li: "A louca da casa", "A história do rei transparente", "Te tratarei como uma rainha", "Muitas coisas que perguntei e algumas que disse", "Histórias de mulheres", "O coração do tártaro", "Instruções para salvar o mundo", e agora, "A boa sorte", este com tradução de Fábio Weintraub. Poderíamos dizer que aprecio sua habilidade narrativa e imaginação. Tenho leituras favoritas entre estes livros mas até hoje nunca me arrependi de dedicar muitas horas às suas criações. Mas "A boa sorte" não irá para a lista dos meus favoritos da escritora.

Assuntos na pauta de Rosa Montero, e aqui não é exceção, têm a ver com a jornada do autoconhecimento. Também encontramos histórias com diversa variantes narradas pelo mesmo personagem de acordo com as necessidades que não são necessariamente mentiras, mas que poderiam ser plausíveis. Rosa Montero sempre nos regala com testemunho das diferentes versões que damos à nossa trajetória de acordo com a audiência ou o momento em que vivemos. E ainda uma vez mais, Rosa Montero mostra ser a maga das imagens, aquele que seduz leitores como se hipnotizados. É certamente capaz de descrever situações, atmosferas, ambientes, absolutamente degradantes de maneira que não choque ou faça o leitor se aborrecer. Há muita arte nisso. A condição humana a preocupa, também merece atenção soluções variadas que seus personagens encontram para sobreviver.

Em geral, seus personagens têm muitas falhas: heróis ou heroínas, bandidos e afins, não importa. Os mundos que cria na ficção são sempre o bas-fond, os bairros pobres, as vidas de esperanças quebradas, de poucos horizontes. Rosa Montero despe seus personagens, desnuda seus motivos, por mais torpes que possam ser; ela nos ajuda a entender que tanto o mais bem aquinhoado quanto os menos dotados trilham caminhos semelhantes. O resultado, positivo ou não, depende exclusivamente de seus esforços. Ela não protege nem a eles, nem a nós, leitores. Passa ao leitor uma realidade frequentemente sombria, povoada por pessoas com propósitos obscuros, ambientes sujos, razões de vida torpes e muitos inocentes enrascados no aguardo de vida melhor. Mas ela é consistente, pois há sempre o lastro de fé, de possibilidades vindouras em sua narrativa. Há aquele que sobrevive que se amolda, que consegue passar a perna na crueldade humana.

"A boa sorte" tem todas esses traços comuns à obra de Rosa Montero. Temos um homem bem sucedido amargando culpa, uma mulher bonita e maltratada à beira de imaginar-se sem possibilidades de amor e de formar uma família. Bandidos de todos os jeitos, sempre pensando em querer algo mais, inconformados com a vida. E no entanto, este livro não me satisfez.

Deixe-me ser clara. Continuo a apreciar a imensa criatividade de Rosa Montero. Ela consegue surpreender sempre; criar personagens fortes, inesquecíveis, cujas lutas e dores acompanhamos com o coração nas mãos. Nos oito livros dela que li, não pareceu haver limite na engenhosidade de suas tramas, nem nos mundos criou. Na verdade, sempre tenho a impressão de que estou a ver, sentir e observar um mundo paralelo com clara semelhança àquele em que vivo. Isto é uma arte. Mas o que não me agradou em "A boa sorte", foi a sensação no final de que havia necessidade de um fechamento específico, quando personagens precisam ser contabilizados; a vida, inóspita detalhada na narrativa necessita realmente de um ponto final para cada personagem? Com um fechamento um tanto hollywoodiano onde tudo se resolve, ficou um gosto de agrado ao mundo editorial. Além disso, a narrativa, no último terço do livro, veio recheada com frases de edificação ou conselhos aquém da imaginação da autora: “para encontrar um sentido para a morte, é preciso antes encontrar um sentido para a vida“; “o inferno está aqui, somos nós“; “muitas vezes a vida consiste em escolher o mal menor”; “a alegria é um hábito“. Deixou em mim a sensação de manual de vida, que me desagrada bastante. Continuo, no entanto, a achar que Rosa Montero é uma escritora que deve ser lida. Até hoje ela dá muito mais a nós leitores, do que muitos outros contadores de histórias. Três estrelas, de cinco no máximo.
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Monique | @moniqueeoslivros 01/06/2023

La buena suerte
{Leitura 10/2023 - ?? Espanha}
A boa sorte - Rosa Montero
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O que você considera sorte? Segundo o dicionário Aurélio, sorte é "uma força que determina ou regula tudo quanto ocorre, e que se atribui ao acaso". Ser uma pessoa sortuda seria, portanto, alguém que tem essa força a seu favor. Mas não é bem isso o que acontece no romance da jornalista e escritora espanhola Rosa Montero, chamado A boa sorte.
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Nesse livro, temos dois personagens centrais, Pablo e Raluca, que se encontram numa cidadezinha quase abandonada, a fictícia Pozonegro. Pablo é um arquiteto muito famoso e rico, que decide abandonar escritório e carreira, e mudar-se para essa cidade pitoresca, ninguém sabe bem o motivo. Raluca é sua vizinha de apartamento, uma mulher cativante e que está sempre pronta para ajudar.
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Enquanto Pablo tem uma vida invejável, estabilidade financeira e prestígio, Raluca está sozinha, tentando se estabelecer, e tem uma história de vida muito complicada. Entretanto, ele é o que foge dos problemas e é pessimista, enquanto ela é uma garota solar e que acredita ter muita sorte na vida, completamente diferente da definição do dicionário.
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Aliás, olho nela (trocadilho que só entende quem ler o livro...)! Raluca é quem rouba a história. Para mim, é com certeza uma das personagens mais interessantes que eu já li. Ela é complexa e apaixonante, e sua imperfeição é o que faz com que ela seja perfeita. Rosa Montero constrói, nesse romance, uma mulher com cara de garota, que tem uma bagagem impressionante, e que é otimista por natureza. Um romance sensacional, e que nos deixa com um gostinho de esperança quando a leitura termina.
Luana1208 03/06/2023minha estante
que resenha boaa, deu vontade de ler o livro! :)


Monique | @moniqueeoslivros 03/06/2023minha estante
Muito obrigada! Leia e me conte o que achou! ??




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@Matcholo 11/04/2023

Que leitura boa, eu simplesmente não conseguia parar de ler esse livro, o ritmo da escrita da autora é muito fluído e a forma como a história vai se revelando prende muito o leitor para tentar descobrir o passados dos personagens e o desfecho da trama, gostei e pretendo ler mais título da autora, a forma como ela apresenta referências e citações no textos também é cirúrgica vale ressaltar. Recomendo bastante a leitura.
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Marilia 07/01/2023

Suspense light
Uma boa escolha para iniciar as leituras do ano.

Comprei esse livro totalmente no escuro e penso que foi uma boa sorte ?. É gostoso de ler, tem ritmo, gera expectativas para as páginas seguintes e entrega o que promete.

O livro conta a história de Pablo, um arquiteto renomado que deixa a boa vida para trás e vai parar em uma cidadezinha inóspita sem qualquer justificativa aparente.

Já na largada o leitor percebe que Pablo está fugindo ou se escondendo de algo. Tem um mistério que acompanha o leitor até a parte final do livro e sobre o qual eu criei várias teorias - todas erradas.

O fato é que a história se desenvolve bem, os personagens são cativantes e o pano de fundo é mais do que atual, infelizmente.

O livro traz, em cada um dos personagens principais, uma lente diferente para ver a vida e, para mim, esse é o grande acerto da autora.

É um bom livro. Não é daqueles que conquistam um lugar na memória de longo prazo, mas é uma agradável companhia para o agora.

Eu recomendo :)
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DêlaMartins 21/08/2022

Mudanças repentinas, às vezes, necessárias
Dica de uma conhecida, é meu primeiro livro de Rosa Montero, adorei! Leve, que nos coloca a pensar que a vida, apesar de tudo, sempre pode ser boa - depende de atitudes, de expectativas e de como enxergar tudo.

Pablo, um arquiteto talentoso e famoso, resolve fugir de tudo, de uma hora para outra. Quando passa de trem por uma cidade pequena, feia e decadente, vê um conjunto habitacional também feio e decadente, com sacadas voltadas para a estação e, do nada, resolve comprar um apartamento ali, onde passa a viver. Em Pozonegro (a cidade feia), conhece Raluca, uma mulher simples, que tem uma história complicada e é caixa do único supermercado do lugar. Ela é uma mulher prática, alegre, que sempre está disposta a ajudar aos outros. Nessa "vibe", arruma um emprego de repositor para Pablo, no mesmo supermercado, passando a fazer parte da vida dele.

A história dos personagens nos é contada, com algumas surpresas e fatos inesperados. Outros personagens secundários e importantes, desconfiados ou não, amigos ou não, sócios, pessoas boas e ruins, fazem parte da narrativa.

Pra mim, foi uma reflexão sobre a necessidade que muitos têm de escapar de suas próprias vidas, buscando alternativas para melhorá-las, às vezes, sem se dar conta de que estão fazendo isso.

Li numa resenha que a autora definiu o livro como um ?thriller existencial, sem assassinatos e muitos mistérios?. Devorei, adorei e favoritei a narrativa.

Recomendo.
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Bia Brasil 29/10/2022

Eu gosto muito da escrita dessa autora, me apaixonei pelo livro "a ridícula Ideia de nunca mais te ver" e precisei conhecer esse novo lançamento, dessa vez voltado para a ficção.

Eu gostei bastante do livro, a escrita dela prende como sempre e a história é interessante. Mas sinto que precisarei reler ele no futuro, porque um livro anterior me deixou em uma ressaca literária muito grande e sinto que, por causa desse bloqueio, não consegui aproveitar essa leitura como deveria.

De qualquer forma, sempre que eu conseguia sentar para ler, era bom! Recomendo!
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Tana 17/03/2023

Leitura conforto
“Deus criou o homem porque tinha necessidade de ouvir histórias (...)” Pg 198

Minha quarta experiência com Rosa Montero. Aqui aparece o seu estilo: personagens cheios de facetas, diversos narradores e vozes narrativas, fatos reais e citações literárias no decorrer de toda a narrativa. Temos um mistério se desenrolando, a vontade de fugir da vida que se leva e começar tudo novamente (ou não).

“Ser outro é um alívio. Escapar da própria vida. destruir o feito. O malfeito. Se pudesse ao menos formatar sua memória e começar do zero. “ pg 53

É nessa tentativa de nova vida que vamos conhecendo as personagens que fazem parte dessa trama e suas histórias de vida. A mais impressionante, sem dúvida é Raluca, uma romena de 39 anos (quase uma personagem de Almodóvar),que vai transformar a vida de Pablo, o arquiteto bem-sucedido que foge de seu passado e se esconde em Pozonegro, uma cidadezinha fictícia, que vai nos parecendo cada vez mais real, ela é cinza, feia, decadente.

“Que sorte! Sempre tive muita sorte, sabe? Que bom eu ser sortuda desse jeito, porque senão, com a vida que tive, não sei o que seria de mim. “ pg 149

Aqui, dentre os temas abordados temos as perdas, a violência doméstica e a influência dos pais sobre o caráter dos filhos.

“A vida é isso, Pablo: tudo o que sabemos e desfrutamos, tudo o que somos desaparecerá com a morte. E dá na mesma aprender a melodia daqui a dez anos ou dez minutos antes do fim. O fim chegará e apagará tudo. Mas, enquanto não chega, é isso que somos.” Pg 213

Não foi a melhor experiência com Rosa Montero, mas ainda assim foi muito boa a leitura. Existe um exagero em algumas fases, mas, estamos passando pano e aguardando a próxima!
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Pedro3906 04/02/2023

O único sempre que existe de verdade é o hoje.
A viagem de Pablo por trem me capturou pra história, e foi o que criou meu interesse. "A boa sorte", por sua vez, trouxe mais do que melancolia ou resignação, não se acomodou a reclamar e diminuir o homem e a vida, pelo contrário, a autora desenha meandros de nossas angústias e sentimentos de maneira pura e sobretudo humana.

O livro traz um assunto delicado e que me fez pensar em Pablo como um narrador não confiável, creio que funcionou muito bem para as confirmações posteriores. O enredo não é jogado, não há um ápice e depois as consequências, existem situações e peculiaridades reveladas conforme o tempo que fazem toda a diferença, são muito bem encaixadas e instigantes.

E não tem como falar desse livro sem mencionar a Raluca, que sério, é uma das personagens mais queridas que li, tantas frases e tantos gestos dela me tocaram e causaram empatia, tomar angústias, sentir, nem que seja um pouquinho e em outras bobas lembranças, um pedaço do que ela sente, uma vida sofrida e que não deixa de ser linda, linda como ela é e rica de todo o lirismo.

Amei o desfecho da relação deles, amei acompanhar pessoas maduras tendo que lidar com as próprias chagas, ao mesmo tempo que o carinho é natural. É maravilhoso o amor do livro, gostoso, daqueles que sorrimos um tanto ao ver.

Estou em um momento bem conturbado da minha vida, sobretudo com meus sentimentos, e talvez por isso não tenha doado 100% de mim nessa história. No entanto, as palavras da Rosa retribuíram um valor muito maior que a minha atenção, que minhas dúvidas ou a indiferença, aquela que dói tanto quanto a obsessão. Me senti abraçado, vivo, uma alma que não está jogada. Me senti humano. Obrigado por isso, de verdade.
Núbia Cortinhas 30/03/2023minha estante
Que resenha linda! ??????




Oscaraujo 14/08/2023

Gostoso e rapidíssimo de ler. Foi um ótimo escape e uma bela (pequena) terapia pra dissolução da minha cabeça. Perde um pouco o fôlego no meio do livro mas não deixa de ser maravilhoso do início ao fim. Se continuasse na melodramaticidade que se escrevia desde o início do livro, acho que ficaria ainda melhor do que quando acontece certos plots no meio da história.
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Ju 10/12/2023

Gostei da escrita, mas não do livro.
A história do livro me pareceu bem interessante e já havia escutado falar sobre. Porém, a história não despertou nenhum sentimento em mim. Achei algumas situações bastante ?irreais?. Enfim, tinha tudo pra ser uma boa leitura, mas, no fim, é uma narrativa sem sal e sem grandes emoções.
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JanaAna 10/06/2023

Gostei da escrita, mas não do livro
Um homem pega um trem com uma maleta e desce em uma estação qualquer e muda de vida. Dado como desaparecido por seus colegas de trabalho, ele está vivendo uma nova vida em um novo lugar. Conhece uma vizinha enxerida e otimista que se mete em sua vida e acaba arrumando um emprego para ele.
Aos poucos vamos conhecendo a vida de Pablo e de Raluca.

A história só me prendeu após os 50%. Achei uma leitura entendiante.
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