KKbarros82 19/03/2021"amor não cansa planta esperança desterra os laços"Um dia assisti um vídeo de um psicólogo que dizia: "o fim de um relacionamento é como as fases de um luto. 1. Fase: negação; 2. Fase: raiva; 3. Fase: Barganha; 4. Fase: Depressão e quinta e última Fase: Aceitação." Esses são os famoso estágios do luto elaborado pela psiquiátra Elisabeth Kübler-Ross. O famoso modelo de Kübler-Ross. Ler 'Um poema para cada vez que você partiu meu coração' da Leya Walken e perceber essas fases.
No entanto, a negação, raiva e depressão é onde autora mais se detêm. O mesmo psicólogo do vídeo citado acima também relata que "você passa por essas fases como uma espiral", ou seja, você passa por esses estágios que são os pontos centrais da espiral e dele vai se afastando com o tempo, mas que continua girando em torno do epicentro e ficando cada vez mais distante conforme o ciclo vai encerrando.
Quando você inicia leitura dos poemas, percebe que está preso nesta espiral de depressão. É como estar na segunda fase da escola romântica brasileira. Aquela melancolia e o ultrarromantismo impregnam o início da leitura.
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"Perdi de vista, perdi nas nuvens a fé e eu mesma! Ainda que esqueças que eu exista estou te amando... - Tenha certeza!"
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É perceptível na escrita de Leya Walken que ela é uma fã do poeta Álvares de Azevedo. Impossível não ler seus poemas e associar a idealização dos sentimentos como amor, tristeza e depressão. Porém a autora finaliza seus poemas, como nas fases do luto, com a aceitação.
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"Não sou o sol nem a lua... Não és meu e eu nuca fui tua!"
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Aceitação que confirma que toda dor, independe de ser uma espiral, será superada e que o centro com o tempo estará tão distante que a dor da perda, será transformada em resiliência.
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"Não estou ferida Siga sua vida... Se tens a tua esqueça a minha! Não estou despida ante teu ego ferino Já estou de saída de teu mundo vazio. Não estou cansada mas desenganada de tolos planos de frágeis medos... Não tenho asas sequer palavras mas minha estrada se faz agora meu enredo!"