Resenhas -

Abismado 18/07/2022

O chá deve ser de camomíla
Douglas Adams é um nerd e um daqueles que gostam de se aprofundar nos assuntos que se interessam. Isso é uma de suas marcas tanto na saga do "Guia do Mochileiro das Galáxias" quanto na saga do "Dirk Gently”, um dos protagonistas deste livro.
O bom é que geralmente ele apresenta esses assuntos muito bem e engajando o leitor na obra e seu intuito. Aqui ele peca ao inserir os elementos da cultura nórdica no enredo. Mesmo Thor e Cia sendo bastante “mainstream” atualmente, muitos detalhes desses personagens e mundo são desconhecidos para nós, leitores. E falta muito contexto a narrativa um tanto gordurosa com tantas passagens do martelo Mjolnir viajando por aí.
Os mistérios que no primeiro título da saga conseguem se amarrar e chegar a uma conclusão satisfatória, aqui não satisfazem por serem tão hilariantes, o que é uma das propostas do autor, ou reveladoras do nível de se surpreender, deixando a pessoa quem lê num anticlímax total.
Apesar desses contratempos, a história garante passagens engraçadinhas pelo estilo de escrita do Adams tanto pelo charme excêntrico do detetive Gently.

Raquel 15/01/2021

Absurdo e cômico
Kate Schechter é uma nova iorquina vivendo em Londres e tentando ir para a Noruega. Por que ela está tentando ir para Noruega, ninguém entende, mas isso também não importa porque o terminal de atendimentos é atingido por um raio e ela vai parar mesmo é no hospital.

No mesmo dia, Dirk Gently, detetive de investigações holísticas, se atrasa fatalmente para o encontro com seu mais novo cliente e mais novo defunto da cidade. Este último título, vale mencionar, ele não teria, caso Dirk tivesse feito o mínimo esperado de um britânico e chegasse pontualmente ao seu compromisso.

Numa batida de carro, o destino de ambos se cruzam. Através de diálogos hilários e aquela capacidade que só Douglas Adams tem de descrever as situações da forma mais absurda e absurdamente cômica possível, tudo se conecta de uma forma... bem, holística, com direito a deuses nórdicos, ataques inexplicáveis de águias e uma geladeira que não é aberta há anos.

Douglas Adams é Douglas Adams. E quem me conhece o mínimo, sabe que eu sou uma fã inveterada de DNA. E quando digo "o mínimo", quero dizer "o mínimo" mesmo. Basta olhar com mais detalhes que vai perceber que tenho uma tatuagem em homenagem a este homem. Mas este livro me decepcionou levemente. Parece uma grande história a respeito de nada. E não que isso não me fascine, veja bem, a minha série de TV favorita é Seinfeld, mas essa trama parece que foi uma intensa jornada que levou a nada. Mas pelo menos a jornada foi divertida.

Oscar.Valeriano 31/01/2023

Douglas Adams nos apresenta mais uma louca aventura do detetive Dick Gently.
Um acidente no aeroporto de Heatrow é o ponto de partida da aventura de nosso heroi, com deuses nórdicos dando as caras no decorrer da história.

Maiara254 18/03/2021

O detetive holístico
Esse livro é uma tremenda loucura, envolve Deuses. A coitada da Kate só queria viajar para Noruega, mas acontece um acidente inusitado no aeroporto e ela começa a procurar um cara que ela conheceu no aeroporto que é ninguém mais ninguém menos que o Thor, simmmm, o Deus do trovão kkkk. E o Dirk com seu sexto sentido acaba se mentendo na história como sempre. Eu gostei mais desse livro do que do primeiro, mas confesso que esperava mais.

Lê 29/06/2021

Eu AMO a escrita do Douglas Adams. (O Guia do Mochileiro das Galáxias é o livro que mais li na vida, nem sei quantas vezes)

O livro ficaria inteiro grifado se fosse marcar todas as frases que deu vontade de destacar.
As descrições de coisas simples são feitas de uma forma completamente viajada. Objetos ou acontecimentos que parecem jogados acabam tendo uma importância e acaba se conectando com tudo.

Confesso que a história em si não me pegou tanto (talvez pelo momento da leitura, ou da personagem Kate que não vi graça).. mas a escrita.

É o tipo de humor que eu amo. Se resume a isso.
Imagino que muita gente não curte muito.. mas dando uma chance, pode ser que se apaixone pela escrita deliciosa também.
(Agora vou ler o livro anterior, porque comecei por esse não sei)

Amanda 18/06/2022

Chatérrimo
O que o primeiro, mesmo tendo minhas críticas, conseguiu me segurar, esse aqui foi totalmente o oposto, parece que chegou uma hora que a leitura virou dinâmica de tão desconcentrada que eu fiquei, tudo parecia mais interessante do que terminar de ler kkkk
O Dirk no ponto de detetive não faz absolutamente nada, ele só coexiste ali dentro da história por conta das interconexões, mas não é nenhum fator determinante pra nada, a história em si é extremamente sem graça, personagens chatos, não instiga a curiosidade pra terminar o livro. Nossa, com certeza foi o pior livro do ano e o pior em muito tempo também! Na maioria das resenhas que faço, sempre tento buscar algum ponto positivo, mas infelizmente nesse aqui vou ficar devendo. Realmente foi um tempo perdido e pra matar a saudade é melhor rever a série mesmo.

Debra.Pink 27/09/2020

Ótimo para quem nunca leu Ficção Científica
A Longa e Sombria Hora do Chá da Alma, do famoso autor Douglas Addams, narra uma série de eventos que, de cara, não parecem ter conexão nenhuma. Afinal, o que um detetive holístico, deuses nórdicos, uma nova yorkina, uma máquina de coca-cola e uma explosão no aeroporto tem em comum?

Nada. Absolutamente nada em comum.

Assim como no primeiro livro da série Dirk Gently, Addams combina o sarcasmo do personagem e terror horripilante (?) para fazer com que essa sequência de eventos aleatórios — que começam em um aeroporto, passam por um assassinato, por Valhala e voltam para cidade londrina — formem no fim, um sentindo incrível para a história.


site: www.littlepinkelephantclub.wordpress.com

Gisele 23/11/2021

Sabendo que Neil Gaiman é fã de Adams, foi possível saber de onde ele tirou a ideia básica de Deuses americanos. Livro mediano, escrita gostosa de Adams, história com desfecho "corrido".

Amanda 09/01/2022

Difícil de avaliar
É uma escrita diferente; ao mesmo tempo que me prendia, me repelia, ficava o tempo todo me perguntando porque estava lendo o livro... Eu gostei da "sem-nocaozisse" dos personagens. O jeito que o autor escreve é sem igual, ele consegue descrever a bagunça de um pensamento e ainda fazer com q tenha sentido (?)... Livro louco, mas nao curti o final...

kau 10/02/2024

Okay que maluquice.
E eu cheguei a pensar que o primeiro era completamente maluco. Simplesmente um amontado de situação malucas, que juntas não fazem sentido porém, a falta de sentido traz um ar cômico pro livro.
não sei nem dizer se é bom kkkkkk apenas leiam ?????