A senhoria

A senhoria Fiódor Dostoiévski




Resenhas - A Senhoria


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Laura 22/09/2021

"Não vale a pena viver sonhando e se esquecer de viver"
Sim, eu citei Harry Potter em uma resenha sobre Dostoiévski, em minha defesa, essa frase resume a principal mensagem do livro.
Confesso que se não fosse o posfácio eu não teria gostado tanto desse livro, a ideia do Ordinov representar as ideais progressistas, Katierina o povo russo e, o Múrin as tradições russas é sensacional, assim como a desconstrução do personagem sonhador durante a narrativa.
Entretanto, é isso, é uma ideia. Dostoi tinha nas mãos uma narrativa brilhante mas a execução foi sofrida. Acho que o autor teria se beneficiado de mais páginas para trabalhar mais nas relações entre os personagens e na construção do mistério. A primeira metade do livro é, com muita dor no coração, chata. E depois na segunda metade todo o mistério é jogado na sua cara, e assim o livro termina, te deixando igual a Nazaré fazendo conta.



  
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Raissa 03/11/2023

Já n tenho mais esperanças em nada...
Mais um livro depressivo que eu insisto em ler! ??? Gostei bastante do início, mas no final acabou ficando um pouco confuso (tive que ler mais de uma vez pra conseguir captar melhor os ocorridos). Acabei gostando mais da história depois de ler o posfácio, pois ele mostra uma visão mais metafórica da leitura em si. Não vou deixar de recomendar, mas pra quem for ler, se prepara, é bem bizarro kkkkkkkkkk
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leonel 25/09/2022

é da fase de antes da prisão, quando a palavra pombinha aparecia cinco ou seis vezes por pagina. as vezes o tradutor enjoa e troca por rolinha.
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Janzinha- 12/07/2023

Terceiro
Terceiro livro do Dostô, terceiro que li dele. Não gostei. Gente pobre é muito melhor, até O duplo é melhor.
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Rick-a-book 11/11/2009

Retrato de um Dostoiévski Quando Jovem
Após o estrondoso sucesso de Gente Pobre (1846), praticamente toda a intelectualidade russa ficou a espera do próximo grande livro que Fiódor Dostoiévski estaria por entregar a seus ávidos leitores.

Em fins de 1847, Dostoiévski, que estivera trabalhando se A Senhoria por cerca de 13 meses, recebeu inúmeras críticas, a maioria ruim, inclusive daquele que fora seu maior propagandista, o crítico russo Bielínski. Este tratara a obra como "um disparate, fruto da fantasia mirabolante do autor".

É certo que as ditas inovações de Dostoiévski com relação ao foco narrativo, principalmente a ligação entre o protagonista, o intelectual Ordínov e sua amada e misteriosa senhoria, Katierina, restaram totalmente incompreendidas pelos leitores e críticos de seu tempo. Apenas com a entrada do século XX e seus leitores ansiosos por novas correntes de estilo daria à obra o seu devido valor. Afinal, à época, o autor contava com apenas 26 anos de idade e, em grande parte deste conto-novela pode-se perceber as influências que o levariam mais tarde a escrever obras-primas como "Memórias do Subsolo".

Ainda que seja um livro pequeno e que permita certa fluência na leitura, a estrutura narrativa e o foco da história são imprecisos: fica complicado seguir o relato, uma vez que ele não possui um fio condutor definido.

Vale mais como estudo sobre o autor, pois, a leitura, arrisco dizer, pouco acrescenta ao amante da boa literatura.
Ricardo Rocha 08/08/2015minha estante
eu não arriscaria, meu amigo... me acrecentou muito


Sigel 10/10/2016minha estante
Infelizmente, tenho que discordar da sua opinião. A mim,acrescentou muito. Exatamente a confusão, a excentricidade e a não-linearidade que o autor dá à sua obra é que a torna fantástica e genial. O Homem do Subsolo é assim. Complexo, sonhador, misantropo, apaixonado, louco. Dostoiévski é para corajosos e para quem não tem medo de ver seus medos diante do espelho.




Rayane Lau 27/07/2021

Excelente.
Meu terceiro livro lido do autor, e ainda não me arrependo da decisão que tomei de ler todas as suas obras.
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Hofschneider 02/04/2021

confuso e delirante
Michela Wakami 22/12/2021minha estante
Sua descrição diz tudo.




Daiane.Mazzetto 22/01/2024

Confuso
Achei confuso, mas não esperava menos de um livro do Dostoiévski. Já dá para sentir o estilo do autor e o caminho que ele está trilhando... Tive a impressão ao ler o livro que esse livro era um reflexo da vida do autor naquele momento.
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Carolina.Gomes 02/01/2021

Já tinha lido resenhas negativas sobre o livro considerado o pior do autor. Mesmo assim, continuei a leitura em ordem cronológica e realmente não gostei. Um livro curto com narrativa arrastada e um pouco confusa. Em verdade, dei as 3 estrelas apenas em consideração ao conjunto da obra e ao legado dostoievskiano, mas que livro chato!
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Anderson916 02/07/2020

Um pouco maçante mas Dosto. é Dosto. Vale a pena...
Olha onque achei lá...

"Dê a ele, ao homem fraco, uma liberdadezinha? ele mesmo a atará e a trará de volta. Para um coração tolo, nem a liberdade de nada serve!"
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Marcos.Ruppelt 01/07/2020

Romantismo dostoievskiano
O "homem do tempo" de Dostoiévski é um homem supérfluo que perde a capacidade de sonhar. Que não equilibra o exterior com o interior. É um homem que questiona suas características. Não é um herói estático. E seguro de si. É um sonhador trágico. De uma novela que mostra que a liberdade pode se tornar um fardo. E que um autor que não abre mão da verossimilhança constrói narrativas poderosas.

Ps: obrigado, Fátima Bianchi. Sua tradução, seu trabalho e seu posfácio permitem a formação literária de muitos brasileiros.
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Steph.Mostav 18/01/2021

Não tão impressionante quanto o primeiro livro
A primeira decepção a gente não esquece. Li 'A senhoria' para preencher uma categoria de desafio, um livro que divide opiniões. Infelizmente, dessa vez estou ao lado da crítica que considera este um retrocesso na carreira do Dosta em comparação com Gente Pobre. Como bem disse Bielínski, nessa novela "quer elevar-se à força mas tem medo de ir pela via comum e procura para si um caminho inédito qualquer". A premissa do texto é muito boa: o protagonista, que representa o tipo 'sonhador' romântico, era completamente dedicado à ciência e apartado do mundo, até que entra em contato com esse mundo que até então não fazia parte de sua vida e, desse contato, percebeu a própria inércia, o seu estado como o tal 'homem supérfluo', que tem planos grandiosos mas nunca os executa. Ao conhecer a bela Katierina, quer libertá-la da tirania de Múrin, em um embate que pode representar a vontade da intelectualidade russa de salvar o povo das tradições maléficas. Contudo, apesar de se achar predestinado ao papel de salvador, o protagonista, Ordínov, nada faz para alcançar o sucesso e se dá conta das próprias limitações e mediocridade, logo aquele que antes se achava superior ao restante do mundo do alto de sua solidão e estudos sem aplicação prática. É uma pena que a execução tenha pecado no desenvolvimento dessas ideias, como uma espécie de distorção ainda mais pessimista do ideal romântico.
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Fernanda.Caputo 30/03/2024

Para um coração tolo, nem a liberdade de nada serve.
Acabei de ler o terceiro livro do Projeto Dostoiévski em ordem cronológica, "A senhoria", pela @editora34.

Ordinov é um estudante - sempre um estudante e sempre pessoas perturbadas - que precisa de um novo lugar para morar. É atraído pela beleza de Katierina e numa sucessão de eventos esquisitos vai morar com ela e seu companheiro.

É infinitamente melhor que "O duplo", mas muito perturbador. Fiquei pensando que realmente preciso avançar na biografia do Dostoiévski, pois seus livros só podem ter saído de uma mente em que há um misto de genialidade e loucura.
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brenovisk7 13/01/2024

É um livro cativante que pode por vezes ser confuso. A gente não consegue entender direito o que é realidade e o que não é, mas talvez nisso esteja um pouco da beleza do personagem principal. Não existe uma grande revelação no final e nem um imenso plot twist, imagino que isso tenha deixado algumas pessoas frustradas, mas é uma leitura agradável que deixa mais perguntas do que respostas.
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