A vista infinita

A vista infinita Katharine McGee




Resenhas - A Vista Infinita


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Jaque 15/02/2021

A Vista Infinita #3
“Não há finais felizes na vida real, porque não há finais na vida, apenas momentos de mudança. Há sempre a chance de outra aventura, outro desafio, outra oportunidade para encontrar ou afastar a felicidade.”

Uma palavra que pode ser usada para definir esse terceiro e último livro da trilogia O Milésimo Andar, A Vista Infinita, essa palavra é RECOMEÇO.
Em A vista Infinita, temos as narrativas da Leda, Rylin, Calliope, Watt e Avery e também um capítulo narrado por Atlas. Nesse livro vemos como, depois de segredos descobertos e ameaças, Leda, Rylin, Calliope, Watt e Avery estão seguindo com a vida.
Leda só quer seguir em frente, excluindo da sua vida tudo que possa ser um gatilho à sua vida passada, incluindo Watt, que a conhece melhor que ninguém. Por orientações da sua médica, ela decide terminar seu namoro com o Watt, assim que volta da reabilitação.
Rylin está de volta a sua antiga vida e de volta com Hiral. Está determinada a seguir seus sonhos. Quando volta às aulas, e começa a ver o Cord, ela fica dividida entre dois mundos e dois garotos completamente diferentes.
Calliope mais uma vez está fingindo ser quem não é, mas dessa vez a situação está ao extremo, já que ela finge ser uma moça recatada e o cuidado dessa vez tem que ser redobrado já que há uma pessoa que não está se deixando enganar pelo jeito que Calliope e sua mãe Elise demonstram ser.
Watt continua apaixonado por Leda e está decidido a fazer de tudo para reconquista-lá.
Avery passou uma temporada na Inglaterra e agora está de volta, com seu novo namorado Max e sua vida aparenta estar mais perfeita do que nunca.
Uma nova investigação aparece e reúne Leda, Rylin, Watt e Avery novamente. Eles se unem para proteger o segredo deles. A morte de Mariel foi considerada como um acidente, porém novas provas aparecem mostrando que na verdade pode ter sido um assassinato.
Muita coisa acontece nesse livro final de O Milésimo Andar. Segredos vem à público, o culpado(a) da morte da Mariel é revelado e é pra ser algo surpreendente, mas pra mim não foi, porque eu logo presumi quem foi e ao final acertei. Mas ainda assim, achei criativo da autora essa parte da história. E há novos recomeços. Até mesmo para aqueles personagens que alguns queriam que tivesse um final não feliz.
Apesar de A Vista Infinita não ter um personagem principal, eu achei que nesse livro o foco está mais na Avery, em seu namoro com o Max, o relacionamento com o Atlas e seus pais e de como ela lida com o público, já que ela é uma figura pública. A vida dela é o foco total desse livro. Senti que tem mais capítulos narrados por ela do que pelos outros personagens. Rylin não achei que ganhou tanto destaque como merecia. E Calliope, no segundo livro já achei uma personagem desnecessária, e com o fim da trilogia, tenho certeza que ela foi mesmo uma personagem desnecessária, que só serviu para encher os livros com mais páginas.
Sobre o final, “Não há finais felizes na vida real, porque não há finais na vida, apenas momentos de mudança”, ou seja, não foi bem um final e sim recomeços e mudanças. Ficamos com os finais dos personagens em aberto e especulativos.
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Lauraa Machado 02/07/2021

Um pouco decepcionante
Com os dois livros anteriores dessa trilogia começando com a morte de uma personagem no prólogo, resolvi dividir minha resenha em duas partes. A primeira é para quem não leu nada da trilogia ainda. A segunda é para quem já leu o primeiro livro. Não vou dar spoiler em nenhuma parte, mas só de mencionar certos personagens, já ficaria fácil de adivinhar as mortes por eliminação.

Esse é de longe o pior livro da série. Durante quase ele inteiro, estava certa de que só daria duas estrelas e teria que fingir que ele nunca aconteceu para ele não contaminar meu amor pelos outros dois livros. Por sorte, muita sorte mesmo, as últimas cem páginas foram as melhores e conseguiram pelo menos me fazer acreditar que o livro vale três estrelas. De qualquer jeito, não vou esconder que fiquei um pouco decepcionada.

Parecia que outra pessoa estava escrevendo no lugar da autora. Toda aquela narrativa viciante e divertida desapareceu quase por completo e, no seu lugar, ficou um enredo bagunçado, apressado e mal feito. Tudo acontece tão fácil, rápido e do nada, que talvez eu tenha lido só um resumo do que viria a ser o final dessa história que eu amo tanto. Além disso, a linha do tempo da história não faz qualquer sentido. Não tenho muita ideia de quando as coisas estão acontecendo, já que cada capítulo pula sempre um espaço de tempo e coisas como a inauguração do prefeito de Nova York parecem ter mudado de data para encaixar na história

O final é realmente bom, mas isso não significa que foi perfeito. Apesar de ter voltado a parecer que a verdadeira autora estava escrevendo a história, ela desperdiçou minha personagem favorita. Para todos os personagens, ela fez questão de criar uma nova história do começo, para se desenrolar nesse livro, mas acabou não tendo tempo para desenvolver nenhuma direito e pulando várias etapas para chegar no foco que o livro já devia ter tido desde o começo. Foi completamente desnecessário criar as novas situações do enredo quando nenhuma ia ser relevante afinal.

Antes de começar a segunda parte da resenha, só quero falar que eu ainda amo essa trilogia, que gostei da ideia do final, mesmo que não tivesse sido a mais inesperada para mim, e que ainda recomendo a leitura. Também vou fazer questão de ler os próximos livros da autora.

Segunda parte da resenha:

A personagem desperdiçada é a Rylin. A história dela foi tão mal feita e corrida, que eu preferia que ela tivesse terminado sozinha, solteira, mesmo depois de ter passado três livros torcendo por ela e o Cord, meu ship favorito. Ele passou quase o livro inteiro parecendo ser outra pessoa. Perdi todo o interesse e admiração que tinha por ele no primeiro livro. Ignorando a parte romântica, o resto da vida da Rylin também ficou bem em segundo plano. Pareceu quase como se a autora tivesse perdido a vontade de escrever sobre ela, o que é bem triste.

Outra parte triste é da Calliope, que também foi apressada e passou quase o livro inteiro em pausa. Ela tem uma das histórias mais interessantes, que, se eu fosse a autora, teria guardado para uma outra série de livros. Calliope definitivamente não merecia ser segundo plano. Leda até teve um arco melhor nesse livro do que os outros personagens, mas sofreu também dos acontecimentos corridos e do nada, junto com o Watt. Por sorte, a história dele foi bem mais interessante, a única que me surpreendeu de verdade, e eu gostei bastante do final dele e do da Leda.

A Avery é a personagem mais sem graça do universo, vamos combinar, mas eu gostei do final dela também. Mentira, mais sem graça que ela, só o Atlas, que eu sempre esqueço que existe. Dá para ver o esforço enorme que a autora fez para tentar deixar os dois interessantes, mas eu morri um pouco de tédio com eles até chegar na reta final.

O fato é que esse livro poderia ter sido bem melhor se a autora não tivesse tentado criar mais drama no começo dele e só desenvolvido o que tinha desde o segundo. Talvez a história devesse ser só uma duologia dividida diferente ou até poderia ter mantido tudo que aconteceu nesse, mas que as coisas se desenvolvessem melhor. Foi um pouco bagunçado, cheio de tropeços, e infelizmente não chega nem perto de ser tão bom quanto os outros livros. Mas fico feliz do final ter sido interessante e ter salvado meu amor pela trilogia. Ainda recomendo essa série e vou ler outros livros da autora.
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Flora Airbender 14/09/2020

Finalizando uma trilogia com perfeição
Da trilogia esse é o livro mais intenso, então podemos dizer que Katharine Mcgee soube finalizar sua obra. Ele é cheio de reviravoltas, principalmente no que tem a ver com a investigação da morte de Mariel. E muito melhor do que A Altura Deslumbrante que para mim é o mais fraco dos 3. Como fã de trilogia eu gostaria muito que todas elas terminassem tão bem assim.

A única coisa que eu acho que poderia ser melhor é o desenvolvimento de Rylin e Cord, que foi fraco mas não a ponto de estragar a história. Dei muita risada e até me emocionei com Calliope, que era uma personagem meio desnecessária mas que fica bem interessante. Watt e Leda são o melhor casal da história definitivamente.

Os conflitos de Avery com sua família e consigo mesma são bem mais profundos aqui. E como é ela que está no prólogo (o mesmo estilo de prólogo dos outros 2 livros) fiquei o livro inteiro ansiando saber o que iria acontecer para causar aquela reação nela.

O final é incrível! É algo que surpreende porque até então a trama era apenas uma "gossip girl futurista" e acabou sendo muito mais que isso. A autora conseguiu fechar com chave de ouro, deixou o melhor para o final.
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Koya lu 01/08/2021

<3
O que eu tenho a dizer é: apenas leiam essa trilogia!Ela me conquistou já lá no seu primeiro livro.Eu amei toda essa temática bem tecnológica que a autora trouxe,simplesmente me apaixonei pelo funcionalidade da Torre e vou sentir saudades tanto desse universo quanto dos personagens
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Faynna 10/02/2022

Esse livro me destruiu de todas as formas possíveis e no fim tentou me remendar com cuspe kkkk amei! ????
 Sempre disse que não gostava de livros futurista, mas agora percebo que é porque não tinha lido nenhum de qualidade antes.
Essa autora é incrível, a maneira como ela descreveu dispositivos que nem existe foi realmente impressionante,  uma das melhor trilogias que já li, queria que tivesse continuação, mas se tem algo que aprendi com esse livro é que a gente não pode ter tudo o que quer.
 Recomendo a todos que gostam de fugir da realidade e sofrer ksks
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Carolis 16/04/2021

Muito potencial que foi pra lugar nenhum
Esse final, definitivamente decaiu a série pra mim, e vou detalhar sobre isso, obviamente, mas primeiramente, as coisas boas do livro: O ritmo ainda é muito gostoso, a escrita ainda é muito boa. É isso, no geral, a história desse livro me da um sentimento de que ele não teve coragem de fazer várias coisas ou de se comprometer com as coisas, vi os personagens se metendo em umas situações que não faziam sentido ou num padrões repetitivos que eram chatos de ver ou que eu já tinha visto nos dois primeiros livros, daí fica aquela impressão de que não tinha o que colocar nesse terceiro e eu fui “forçada” a ler a mesma coisa numa dinâmica quase igual, só que piorada.
Antes de qualquer coisa, eu queria falar: Avery e Atlas é incesto sim. É. E É MEIO ESTRANHO MESMO, mas tudo bem, tipo, não praticaria e não fico a coisa mais confortável do mundo com essa ideia, mas estou na internet a tempo o bastante pra olhar e falar “O que eu tenho a ver com a vida dos outros?” e tipo, se a Avery quer ficar com o irmão dela, vai lá linda! Mas eu ODEIO que tentem justificar não ser incesto pelo Atlas ser adotado, acho meio ofensivo na verdade, assuma seu B.O, se tá shipando incesto, shipe meu amigo! Eu não shipo, não por ser incesto, mas porque acho a Avery em geral insuportável e o relacionamento dela com o Atlas meio meeh.
A partir daqui, tem spoilers:
Rylin e Cord: Simplesmente NÃO FAZ sentido pra mim, de jeito maneira, a Rylin ter voltado com o ex dela off screen e ela voltar pra praticamente a mesma situação de Hiral x Cord do primeiro livro e ela voltou com esse menino do nada mesmo e só pra dar pulga pra essa história do Cord com ela se coçar, e tinham vários ganchos que poderiam ter sido usados pra causar tumulto ao invés de reciclar o problema inicial deles. Ainda nessa história, eu não acredito que NUNCA veio a tona o fato do irmão do Cord chantagear a Rylin no primeiro livro, e como isso não foi usado eu nem se quer entendo porque o irmão do Cord existe em primeiro lugar, pra mim isso foi extremamente mal utilizado. Pra finalizar minhas críticas a esse núcleo da história, eu não acredito o quanto demorou pra a diferença financeira deles se tornar um problema E QUE TUDO ACONTECEU EM UM CAPITULO E KABUM. Isso foi péssimo e foi do nada
Leda e Watt: Por que essa mania de terminar/começar relacionamentos off screen? Isso é fraco e ruim, até porque Leda e Watt estavam bem no final do primeiro livro, pelo menos tão bem quanto possível, e a gente já tinha visto no segundo livro o aspecto de conquista deles, então porque diabos ver a mesma coisa numa dinâmica piorada? Mas eu poderia viver com isso, sinceramente, foi melhor que Rylin e Cord sinceramente, se essa fosse a única falha do livro.
Callioppe: Aparentemente, a PIOR golpista do universo. Eu não sei como ela não achou que o golpe dela do hospital infantil não ia dar totalmente errado porque ele tão fácil de desatar que eu vi acontecer assim que ela começou com esse negocio. O relacionamento dela com o Bryce, por si só, não faz o menor sentido pra mim… E por que diabos ele gosta dela tanto assim foi tirado diretamente do rabo, no geral a Callioppe foi uma personagem totalmente descartável nesse livro, ela podia muito bem ter saído de Nova York e não ia fazer diferença porque esse livro foi só ela se sentindo mal por causa do casamento da mãe dela e o plot com o Bryce(que, de novo, não fez sentido), ela não teve mas nenhuma interação com nenhum dos outros personagens principais, eu nem tinha certeza se eles estavam na mesma escola que ela… O que é horrível porque era uma personagem com muito potencial pra várias situações, mas estava totalmente perdida e sem proposito nesse livro.
Atlas: O CAPITULO NARRADO POR ELE ME FEZ MORRER DE RIR. Não de um jeito bom. Ele saindo em defesa da Avery dizendo que “o mundo que matou ela só porque não conseguiam aceitar o diferente” parecia que a Avery era lesbica e não que tava ficando com o próprio irmão. Achei a insistencia de defesa da autora sobre incesto um tanto quanto estranha e pessoal, e de novo, pode shipar incesto se quiser, o que eu tenho a ver, sabe? Mas foi estranho sim.
No geral, esse livro me da um sentimento de que várias coisas poderiam ter sido feitas e não foram, que tinha muito potencial que nunca chegou lá, eu pensei em várias coisas que podiam ter sido feitas melhor e me entristecesse ver potencial desperdiçado dessa forma, também achou que faltou coragem de assumir decisões drásticas para as atitudes dos personagens, não teve consequência nenhuma pra ninguém: A Rylin nunca falou das drogas roubadas pro Cord, Leda nunca enfrentou o assassinato da Eris, Watt não perdeu a bolsa de estudos e nem se quer passou perto de ser preso, só perdeu o computador dele e ainda foi porque quis, Avery virou martir e ainda se livrou de tudo o que ela mais odiava, Callioppe eu nem sei o que tava fazendo nesse livro mas também nem passou perto da cadeia e ainda conseguiu um boy rico DO NADA.
A conclusão final é que fica um gosto amargo pela conclusão ter deixado tanto, mas tanto mesmo, a desejar.
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Nati Ozol - @natiozolle 16/07/2021

O mais fraquinho da trilogia
Terminei então essa trilogia que me surpreendeu muito positivamente? nunca li nada parecido com os dramas, entrelaçamentos e ambientação dessa história, então só por isso já recomendaria. É divertido e instigante mas tá longe de ser uma série perfeita. Meu preferido de looonge foi o segundo, depois o primeiro e por último esse aqui. O final do Watt achei péssimo, da Avery pior ainda. Avery na verdade é responsável sozinha por tirar uma estrela do livro. Sim ela é chata a esse ponto. Começou sendo chata e terminou do mesmo jeito, cadê o arco de evolução dessa praga?? Ahh não tem porque ela é pERfeiTAh. E o plot do incesto ficou por isso mesmo? romantizado e francamente que nojo. O arco de evolução da Leda e da Calioppe são ótimos, adoro elas e a Rylin nem fede nem cheira. Tá ali de enfeite só. O watt era meu preferido e achei o final dele meio incongruente. Mas em um geral, gostei da trilogia, prende a gente e nos sentimos próximos deles todos, as relações são um quebra cabeça e a torre leva o prêmio de melhor mundo construído do ano! É isso aí! :)
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MarianaCota 02/04/2022

Definitivamente o primeiro é melhor. Mas achei o terceiro melhor do que o segundo.
Gastei muito tempo insistindo nesse livro achando que ia ficar melhor. Não ficou tão bom assim
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grazisapienza 15/05/2021

Adeus trilogia não tão deslumbrante
"A vida real não é assim. Na vida real, as pistas não levam a nada! As estradas levam a becos sem saída, os amantes não fazem gestos românticos épicos e as pessoas dizem coisas horríveis. Elas vão embora sem dizer adeus e sofrem sem sentido. Os fios narrativos são deixados de lado sem resolução."  ? Rylin

"Não há finais felizes na vida real, porque não há finais na vida, apenas momentos de mudança" . Rylin não podia ter dissertando melhor.

Apesar de todos os apesares, "A vista Deslumbrante" acabou sendo um bom livro num geral. Eu realmente acho que os personagens masculinos da trilogia foram todos basicamente subdesenvolvidos, usados basicamente como muletas para gatilhos nas personagens. O que acabou me deixando muito decepcionada.

A trama em si desse livro foi muito boa, rodando em volta das situações de amadurecimento que foram geradas no livro anterior.
Pra mim, de longe, a personagem melhor desenvolvida de toda a trilogia foi a Leda. A personagem foi forte, cheia de nuances, uma psiquê muito bem trabalhada... que decaiu um pouco no final. Mas o motivo em si ainda foi plausível, então achei perdoável.
Em segundo lugar pra mim foi Eris e em como a queda dela dos andares mais altos mudou a essência dela. A quebra dela de patricinha dos 900's andares para uma pessoa mais humilde, que viu como as pessoas nas alturas eram vazias e aprendeu a amar Mariel, foi fantástico. Um final épico também.

Mas... muitos personagens eu achei que tinham tanto potencial e foram menos explorados ou nem foram. Watt, por exemplo. Nós vemos ele aprendendo a dar valor aos relacionamentos e querendo ser mais "humano", precisando menos de Nádia. Mas ele é basicamente o hackerman do grupo. Atlas e Cord entraram na história, serviram só pra fuder a vida das personagens atreladas e sumiram sem adicionar NADA. Atlas ainda foi um cadinho mais relevante que Cord, pois Cord só serviu de muleta pra Rylin.

RYLIN OUTRO PROBLEMA. A menina que se vira SOZINHA desde sempre, emancipada, sustenta a porra toda... E foi feita de ping pong pelos dois machos que ela se apaixonou. A personagem tinha tudo pra ser forte e a McGee basicamente fez ela uma pessoa "fraca" (entre muitas aspas, porque eu acho enfraquecedor uma personagem que fica se segurando em 2 caras e, basicamente, aceitando ser dano colateral). Foi bem pouco aproveitado justamente que ela era genial com holografia e que ela podia mandar o famoso "dane-se, minha carreira não fala no dia seguinte que não me ama mais". Mas talvez essa vulnerabilidade tenha sido proposital, como uma consequência pela ausência de carinho e da falta da mãe.

A Avery pra mim foi problemática pelo fato do desenvolvimento inteiro da personagem ter sido em volta de Atlas. Tudo baseado no que ele deixava de fazer ou fazia. Achei realmente que a autora ia dar um final digno à ela junto à Max, mas acabou fazendo ela uma personagem indecisa e tentando usar a desculpa de ela querer conhecer o mundo por viver presa no 1000° Andar. O final dela eu achei uma ótima forma de redenção ainda sim, porque a essência da personagem foi sempre "amar demais", seja Atlas ou os amigos. E usar isso como gatilho pra Leda foi estupendo.

A maneira que muitas personagens poderiam ter sido melhor desenvolvidas foi o que me fez passar muita raiva no livro todo, além dessa relação incestuosa que não me desceu o tempo todo. Mas a narrativa, os mistérios e as resoluções me prenderam o suficiente pra não abandonar a trilogia. Ainda mais que me apaguei muito a Leda rs. Só por isso justifico essa nota. Não é uma trilogia que, de longe, eu recomendaria. Mas até que foi uma boa história.
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aninha 21/05/2021

10000000
Eu tô simplesmente sem palavras pra esse livro, pra essa trilogia. Logo esse último livro que eu tanto enrolei pra ler, tava com preguica e com uma história, ainda que interessante, meio arrastada. A reviravolta foi tão grande que arrisco dizer que o último livro é o melhor dentre os tres.

Tô encantada em como o final foi perfeito, sem nenhuma ponta solta e com explicações plausíveis pra tudo. Nao teve cliche, não teve nada sem sentido. Tudo encaixou e tudo foi coerente com cada um dos personagens e suas histórias.

O meu muito obrigada a autora por trazer um dos, se não o melhor, livro que eu já li. Você que ta lendo essa resenha agora, LEIA Milésimo Andar, você não vai se arrepender.
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júlia 05/06/2022minha estante
MUITO BOM!




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Anna Bonniee 03/10/2021

Final perfeito
Esse foi o último livro da trilogia, e achei que a autora finalizou com perfeição e também me surpreendeu.
Só não dei nota máxima porque achei que esse livro foi o mais fraco de todos. Teve muita enrolação, enquanto os livros anteriores foram maravilhosos. Mas fico feliz que o desfecho tenha valido às pena. Vou sentir saudades desses personagens conflitantes.
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Rafael 26/03/2021

Toda subida tem sua queda.
IG: @crushforbooks

"O Milésimo Andar" foi uma trilogia que me conquistou logo de cara, por isso, ao mesmo tempo que estava ansioso para ler a conclusão, não queria me despedir dos personagens.

Começando por Leda e Watt, que engoliram totalmente "A Altura Deslumbrante" para si, eles foram os responsáveis pelos melhores momentos desse também. Toda a redenção de Leda foi muito bem desenvolvida desde o anterior e continuou aqui, nos fazendo torcer para que ela conseguisse se livrar dos problemas, e por Watt e ela. A príncipio, a trama de Watt parecia só uma escada para a de Leda, mas Katharine me surpreendeu positivamente.

Avery, após ganhar momentos bem irritantes no segundo volume, conseguiu ser melhor aproveitada aqui. Todo o plot de seu namoro e de como a mídia invadia ainda mais sua vida após a candidatura do pai rendeu ótimos e tensos momentos, deixando-a tão no centro do livro quanto Leda. Seus momentos com Atlas também me deixaram feliz pois, apesar de tudo, gosto muito e sempre torci por eles.

Calliope, infelizmente, foi a mais destoante do resto dos personagens; sua trama parecia quase um livro a parte - o que é uma pena, já que ela foi muito presente e importante no livro anterior. E apesar de seu romance com certo personagem ser interessante, a súbita mudança dele foi bem forçada, ficando óbvio que foi apenas para formar o casal. E Rylin também não teve grandes momentos para si, mas ainda assim fiquei apreensivo com o caminho que sua condução poderia ter sido concluída.

Apesar de não ter tão bom quanto os anteriores, "A Vista Infinita" conseguiu ser uma boa conclusão para os personagens e esse universo. Mesmo nos finais que não concordei muito, senti que foram necessários. Vou sentir muita saudades desse universo e espero que um dia, Katharine - que continua com uma escrita viciante - o revisite de alguma forma. Para quem gosta de "Gossip Girl", só tenho a dizer: corra e leia!
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