Krist_Hyna 11/02/2023
Uma personagem rasa em sua essência.
Quem é Taryn? Ninguém.
(Quem foi, já se passaram anos no livro do Oak).
Ela tem inveja de Jude por ser alguém, mesmo não sendo reconhecida. Então quer ser reconhecida, sem ser ninguém. Aqui encontramos uma pessoa pior que o quarteto do Cardan, uma pessoa tão podre que acredita em suas próprias mentiras. Taryn não ama Vivi, não ama Jude, e não ama Locke. Chamar Taryn de parasita, é transformá-la em alguém. Como alguém que não é ninguém pode existir? Talvez ela realmente seja ninguém, em toda a história dessa novel, ela só se mostrou não ser ninguém, com o menino de sangue verde. Isso a tornou alguém, foi temporal e não se repetiu. Ao entrar na floresta com Locke, ela voltou a não ser ninguém. E assim continuou, com ela sempre dando justificativas plausíveis e válidas ao longo da carta. Que se viessem de uma pessoa sincera, os argumentos utilizados seriam verdadeiros e palpáveis. Mas como vem de uma pessoa falsa, são todos desvalidos e simulados. Desde o começo, ela conta uma história e fala sobre contar uma história. E é isso o que ela faz, ela conta uma história argumentativa e apelativa sobre si, para a Jude. É tudo uma história. Ela só foi alguém com o menino que compôs uma canção sobre ela, porque ele foi quem contou a história.
Antes eu achava a Taryn alguém irrelevante, indigna da minha atenção ou opinião. Agora eu tenho a visão de que ela era alguém podre, uma adolescente. Que agora se tornou interessante. Na fase adulta ela pode ter se tornado alguém, principalmente agora que ela tem o Fantasma. Matar o Locke pode ter sido uma forma de se libertar das fantasias, e crescer. Já que para muitos, a adolescência é considerada uma transição para a vida, para se tornar alguém. Alguém que pode amar, por isso ela corre para as irmãs. Como uma criança que precisa que os pais resolvam seus problemas. Uma criança que está se tornando alguém.
Adolescentes, vocês venceram! Tem até representatividade KKKKKKK, quem nunca acreditou em suas próprias mentiras?