Fédon

Fédon Platão




Resenhas - Fédon


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Gui 04/05/2021

A alma da verdade
Diferentemente de Apologia, em Fédon, Sócrates é apenas um porta voz das ideias de Platão, falando sobre a imortalidade da alma e a efemeridade do corpo. Por outro lado, apesar de ser um boneco ventríloquo, Sócrates ainda ensina verdadeiras lições sobre a busca pela verdade, afinal quando estava quase sem argumentos, se recolheu para verificar se ele realmente crê no que diz, ao invés de simplesmente utilizar de falácias retóricas para ganhar a discussão, sendo assim um livro um belíssimo livro e um verdadeiro prato cheio para os amantes da filosofia.
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Gabriel Farias Martins 13/07/2022

O último dia de Sócrates
Os diálogos de Sócrates com seus discípulos são fabulosos, seu último dia esperando pela morte já sentenciada.
Existem trocas de idéias e ensinamentos valiosos, manter-se íntegro e viver com base na razão.
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Linhares 19/09/2022

O livro é um Diálogo de Platão que tem como personagem principal Sócrates nos últimos momentos antes de tomar o veneno que lhe tirou a vida. O Livro foi escrito para ser lido em uma tacada só, porém com a alta complexidade de alguns trechos da dialética de Platão fica um pouco pesado. Mesmo assim vale muito a pena ver os apontamentos e as reflexões sobre a imortalidade da alma.
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Axel.Rodrigues 08/11/2020

Morte serena
Foi um livro difícil de ler, demorei bastante tempo pra terminar, mesmo sendo um livro pequeno, isto porque a forma como os personagens conversam entre si é complexa e exige uma atenção e reflexão que muitas vezes não encontra espaço no clima corrido do dia a dia, entretanto, as discussões travadas neste livro sem dúvida são interessantíssimas, morte, alma, existência, pós morte, luto, e inclusive um termo que os leitores de Fronteiras do Universo vão reconhecer.
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Marcos606 08/04/2023

Contém a primeira discussão extensa da Teoria das Formas, quatro argumentos para a imortalidade da alma e fortes argumentos em favor da vida filosófica. Ele também contém o relato comovente de Platão sobre as horas finais de Sócrates e seu mito convincente sobre o destino da alma após a morte. Mais do que a maioria dos outros escritos de Platão, o Fédon está em constante diálogo com as teorias pré-socráticas do mundo e da alma, em particular as de Pitágoras, Anaxágoras e Heráclito.

Filosoficamente, a Teoria das Formas é o aspecto mais importante do diálogo. Fédon é o primeiro diálogo em que as Formas são mencionadas explicitamente e desempenham um papel fundamental no avanço dos argumentos de Platão. No entanto, Platão não parece de forma alguma compelido a defender a teoria em si. As Formas são introduzidas sem alarde por Sócrates e imediatamente aceitas por todos os seus interlocutores. Mais tarde, ao discutir seu método de hipótese, Sócrates afirma que não pode pensar em nada mais certo do que a existência de Formas, e todos os seus interlocutores concordam.

Fédon nos dá quatro argumentos diferentes para a imortalidade da alma: o argumento dos opostos, a teoria da lembrança, o argumento da afinidade e o argumento final, dado como resposta à objeção de Cebes. Platão não parece atribuir o mesmo peso a todos esses quatro argumentos. Por exemplo, sugere-se que o Argumento da Afinidade de forma alguma prova a imortalidade da alma, mas apenas mostra que é bastante provável. A Teoria da Recordação e o argumento final parecem receber a maior importância, já que ambos decorrem diretamente da Teoria das Formas. Mas enquanto a Teoria da Recordação só pode mostrar que a alma existia antes do nascimento, e não que ela também existirá após a morte, o argumento final pretende estabelecer plenamente a imortalidade da alma e é considerado por Platão como inquestionável e certo.
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Laura 07/05/2023

Primeira leitura para a facul de Letras ?
Apesar de não ser específica do curso (foi para a disciplina de Introdução à Filosofia) eu gostei muito de poder ter essa primeira experiência de leitura obrigatória. Falam que Letras é um curso que lê muito, o que não difere dos outros cursos, mas percebo que é onde você precisa ter mais familiaridade com os livros e as histórias, com aquilo que o autor quer transmitir.

Nesse caso, eu nunca tinha lido nada de nenhum filósofo, principalmente dos clássicos gregos, a gente só ouve falar mesmo né kkkkk. E fui muito interessante poder ver na prática o pensamento de Platão, como ele se utilizava da figura de Sócrates em seus diálogos e como funcionava o método dialético no texto.

Além disso, os devaneios filosóficos desse livro trazem muitas reflexões sobre a vida, a morte e a alma em si. E ainda, no fim, se pode ter um vislumbre de como o grande Sócrates morreu!

*obs: será que pagaram a dívida? Será que Sócrates morreu devendo um galo? Kkkkkkkk (vulgo minha parte favorita)
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Matheus Azeredo Prado 21/09/2020

Hoje li Fédon, e achei muito interessante ver como ideias centrais do pensamento de Platão foram sutilmente antecipadas por Sócrates, notadamente a noção de um Mundo das Ideias, e a oposição entre um mundo ilusório e parco e um mundo verdadeiro e abundante, que no pensamento platônico é apresentado como alegoria da caverna, e no pensamento socrático é apresentado como a vida na concavidade versus a vida na superfície.

O que, aliás, além de antecipar Platão também pode ser considerado como antecipação à doutrina dos gnósticos, o que se confirma em outros momentos de sua obra, especialmente nas primeiras considerações de Sócrates a respeito da posição do (verdadeiro) filósofo diante de sua morte.

Já havia sido incitado a essa leitura há muito tempo por um amigo, mas só depois de uma década que realmente me dediquei a isso, e digo que gostei da leitura e recomendo, embora não concorde totalmente com todas as ideais.

É um livro pequeno, na tradução que li (edipro) são 120 páginas, mas não é dividido em capítulos, o que torna um pouco cansativa a leitura, apenas um pouco, pois o assunto é envolvente.
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Djulia Azevedo 05/07/2020

Para ler com calma
Essa foi uma leitura que demorei para finalizar pois queria absorver o máximo possível das ideias repassadas por Platão.
Nesse livro são apresentadas as últimas ideias de Sócrates antes de sua morte. Aqui são discutidas, principalmente, as ideias de imortalidade da alma e nosso posicionamento perante a morte.
Gostei muito do livro e com certeza irei relê-lo em breve!
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Manuela222 23/07/2023

Nao gostei
Li para um trabalho de escola e não entendi nada?????? Leitura muito difícil e eu me perdia fácil.
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Luciano.Ribeiro 18/08/2017

Fédon.
Neste dialogo platonico, o enredo é a morte de socrates, que foi condenado ao suicidio; este contexto abre um pretexto para falar acerca da infinitude da alma, da existência, da banalidade da alma. O livro trás reflexões riquíssimas.

site: twitter.com/luceano
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Daniel 21/01/2013

É deste diálogo que vem a famosa ideia de que aprender a verdadeira filosofia é aprender a morrer. Aprender a se desprender deste mundo material para um mundo imaterial.

Ideia que nos remete ao diálogo "Crátilo". No final de "Crátilo", após a longa análise etimológica das palavras gregas (nomes de deuses, nomes de valores etc.), Platão chega à conclusão que os nossos (deles) antepassados, ao nomearem as coisas pela primeira vez, presumiram ser uma coisa boa o fluxo, o movimento, a mudança, o ciclo natural. Assim, nomearam as coisas boas usando expressões que fizessem referência ao fluxo; por outro lado, nomearam as coisas ruins usando expressões que fizessem referência ao obstáculo, ao que impede o fluxo e o movimento.

Assim agiram porque olhando o mundo à sua volta, viram que tudo é movimento e inconstância.

Mas, pergunta Platão, e se eles estivessem errados? E se na verdade o bem é eterno e imutável?

Pergunto eu: e se nossa maior invenção não foi o fogo ou a escrita? Sim, mesmo o fogo que nos fez contar histórias sobre a última caçada, em volta da fogueira, acrescentando detalhes que na verdade não aconteceram, botando ordem no caos e criando uma narrativa coerente e com sentido, enquanto o breu, a escuridão e o caos nos espreitavam.

E se nossa maior invenção na verdade surgiu quando enterramos nossos mortos em meio a rituais fúnebres, quando tivemos talvez o vislumbre de que esta vida é uma ilusão e a realidade se encontra em outro lugar, sendo a realidade algo que não pode ser apreendido pelos nossos sentidos, imersos que estamos no caos da mudança, da deterioração, do ciclo interminável de nascimento e morte?

(continua)
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Garcia 05/07/2011

Morte de Sócrates
Aqui Platão, discípulo de Sócrates, também reconstitui as palavras que Sócrates falou em sua defesa quando foi injustamente acusado pelos sofistas de trair os deuses e corromper a juventude, sendo que na verdade ele estava preso por razões ideológicas e de opinião.
Consegue-se vislumbrar a mente aguda de um gênio da filosofia em seu discurso de defesa antes de ser condenado.
Além disso, Platão faz uma análise filosófica sobre o significado da morte de Sócrates, seu mestre.
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