Nascido para Correr

Nascido para Correr Christopher McDougall




Resenhas - Nascido para Correr


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Gigio 15/05/2021

Surpreendente
Jamais imaginei que um livro sobre corridas pudesse ser tão interessante. Comecei a leitura sem muitas expectativas, mas desde o começo me prendo demais à obra. O fio condutor é muito bom, assim como as diversas histórias dos corredores que se entrelaçam juntamente com os tarahumaras formando uma teia muito rica. Sem descuidar dos dados técnicos, a obra se concentra no lado humano dos personagens e, em diversos pontos, me deixou emocionado.
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Suzane 31/12/2013

O Melhor Livro que Li em 2013!
A corrida é um esporte cujo número de adeptos cresce principalmente em épocas de grande crise. Após sofrer uma lesão e descobrir que essa aparentemente é a sina de todo o corredor, o autor Christopher McDougall vai em busca da tribo do Taramuhara, um povo tímido, gentil e que literalmente se esconde no deserto, para descobrir como esses indivíduos conseguem correr por dias seguidos, sem treinamento, sem se machucar e com grande alegria.

Nessa jornada, somos apresentados às histórias de atletas fantásticos, como a do tcheco Emil Zátopek, que além de ser um excelente corredor era uma pessoa realmente especial.
McDougall também traz a história do surgimento da indústria do tênis, com a teoria de que a invenção desse “acessório” pode ser a maior responsável pela epidemia de lesões.

Um capítulo muito interessante aborda a etologia da corrida, apontando o que nos aproxima e nos difere dos outros animais e como ela pode ter sido de grande ajuda na sobrevivência do Homo Sapiens.

O livro é fascinante principalmente por não tratar a corrida com um aspecto frio de um esporte de competição, mas como uma arte que une pessoas. Recomendadíssimo para os atletas e para aqueles que não conseguem entender o motivo de tanta gente sair por aí correndo pelo simples prazer de correr.
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Leonardo 01/11/2013

Corra pra ler esse livro! (trocadilho infame, sei, sei)
Você corre?

Não? E se eu lhe disser que o ser humano é, como consta no título do livro de Cristopher McDougall, nascido para correr?

Mais do que isso: e se eu lhe disser que nós só somos seres inteligentes, que inventamos o Facebook, o algodão doce e o vaso sanitário e dominamos a terra por causa da nossa capacidade inigualável de correr?

Parece estranho? Mas é essa a premissa do livro Nascido para Correr.

Eu sou um corredor amador, com sérias dificuldades, como a maioria dos corredores amadores, para correr regularmente. Uma viagenzinha, um vacilo, e quando vejo, já estou há três, quatro semanas sem correr, apenas para ter que recomeçar e recomeçar e estar sempre, literalmente, correndo atrás do meu condicionamento físico tão duramente conquistado e tão rapidamente perdido.

Li este livro, de 383 páginas, ontem, praticamente de uma só vez, graças a uma longa viagem a trabalho. A vontade ao terminar o livro é, claro, correr. Correr como nunca, ser mais vigilante em relação à alimentação, ser fiel à proposta de correr cinco dias por semana, correr uma maratona.

Uma pergunta fundamental a respeito de Nascido para Correr é: trata-se de um livro atraente apenas para corredores?

Minha resposta é não e sim. Explico: creio que se trata de uma leitura que encantará a todos, pelo tema amplo (não, não é só sobre corrida), pela história de superação, pela habilidade de Christopher McDougall ao contar sua aventura. Mas, ao mesmo tempo, não tenho dúvidas de que para quem corre, a leitura será absolutamente memorável.

Nascido para Correr conta uma experiência real vivida pelo autor, um jornalista com ligação íntima com o esporte. Ele tinha problemas sérios para correr. Bastavam alguns quilômetros e seus pés doíam, doíam incrivelmente. Depois de visitar os maiores especialistas dos Estados Unidos, ele já estava saturado com a mesma resposta à pergunta “por que meus pés doem?”: porque você corre.

Ele lembrava de uma matéria que ele havia lido numa revista esportiva, que falava sobre a tribo dos Tarahumara, no norte do México, famosa por seus membros serem todos grandes corredores. E por grandes corredores digo grandes corredores mesmo. É trivial para um Tarahumara correr duas maratonas no mesmo dia todas as semanas. Muitos deles correm mais de 100 km como se estivessem indo até a esquina.

Não somente os Tarahumara, mas muitas outras tribos, em todas as partes do mundo, eram conhecidas por fazerem “caçadas de resistência”, ou seja, matar um antílope, um cervo ou seja lá que presa for, de cansaço, correndo atrás do bicho até ele não aguentar mais, o que poderia significar quatro, cinco ou seis horas correndo sem parar, no meio de terrenos acidentados, sob o sol escaldante, sem tênis com amortecedor.

Por que estes seres humanos podiam correr tanto e ele, Christopher, e tantos outros seres humanos do mundo viviam se machucando alegadamente porque corriam?

Christopher vai atrás da resposta, e para isso resolve encontrar os Tarahumara, uma tarefa dificílima, já que eles vivem num lugar inóspito, são mestres na arte de se ocultar e têm a timidez como uma das suas principais características.

Enquanto conta como não apenas encontrou alguns integrantes da tribo, como participou de uma corrida histórica envolvendo os melhores corredores tarahumara e alguns dos melhores ultramaratonista do mundo, o autor vai intercalando a narrativa com colocações precisas, seja para apresentar os “personagens” que vão surgindo na trama (digo personagens, mas são todas pessoas reais, como o lendário “Caballo Blanco”, o casal meio hippie Jenn Shelton e Billy Barnet, ou a lenda das ultramaratonas Scott Jurek), seja para sustentar dois dos seus principais argumentos:

1) O ser humano nasceu para correr – Há uma série de argumentos científicos transmitidos a partir da história de dois cientistas que desafiaram pontos pacíficos sobre a evolução do ser humano, como o fato de a nossa estrutura física ter mais em comum com os animais que correm (cervos, cavalos, tigres) do que com os animais que andam (porcos, macacos), com o particular que o ser humano tem uma vantagem fundamental em relação aos que correm e aos que andam, que é capacidade de resfriar o corpo, especialmente por meio do suor, e, com isso, se manter correndo por muito, muito mais tempo do que qualquer animal.

2) Os tênis de corrida são vilões. Correr descalço é melhor – Isso mesmo. Com muitos dados, inclusive contando a história da Nike, o autor defende que correr descalço – ou sem aquelas que são reputadas como as principais funções dos tênis de corrida (amortecimento, o calcanhar mais alto, formato que acompanha e preenche a parte curva da sola do pé) – é a forma correta de usar os pés, que são uma maravilha de design e de funcionalidade. Os tênis, pelo contrário, nos ensinam a correr da forma errada e são eles os responsáveis, em última instância, pela maior parte das nossas lesões.

Mas Nascido para Correr não é só uma tentativa de provar o que vem no título. É também uma saga de superação e autoconhecimento. Para Christopher, correr não é só um hábito saudável, é algo atávico, inerente ao ser humano, que corria em bandos para conseguir alimentos melhores. Correr, diz ele, fazendo eco a muitos outros corredores, nos torna pessoas melhores. E de todos os exemplos que ele dá, o que mais me deixou impressionado foi o do tcheco Emil Zátopec, uma lenda da corrida, o único homem que ganhou, numa mesma Olimpíada (Helsinki, 1952), os 5000m, os 10000m e a maratona, cujo recorde ele quebrou, mesmo tendo sido a primeira vez que ele corria os 42.195 metros. Para saber um pouco mais da nobreza do tcheco, leia o livro.

É claro que Nascido para Correr não seria o mesmo se não fossem os Tarahumara, um povo fascinante não só pela sua capacidade atlética, mas especialmente pela maneira como vivem, sem brigas, traições, inveja ou orgulho. É como se o homem ridículo de Dostoievski tivesse parado não num outro planeta, uma versão alternativa da Terra, mas numa aldeia Tarahumara.

Nascido para Correr é uma leitura empolgante, e prova disso é o fato de que, como já falei, eu li suas 383 páginas num só dia. Não sei se você será convencido de que nós nascemos para correr (eu fui) ou que correr descalço é melhor (eu fiquei na maior vontade de correr descalço na praia), mas que você vai querer, com o perdão do trocadilho, correr pelas páginas do livro sem pressa, divertindo-se, aproveitando a paisagem e, principalmente, sem parar no meio do caminho, disso não tenho dúvidas.

Minha Avaliação:

5 estrelas em 5.

site: http://catalisecritica.wordpress.com
Geiza.Negreiros 09/12/2016minha estante
Excelente!! Eu tenho esse livro na estante e depois desse relato maravilhoso, Vou devora-lo! Grata?


Vinicius.Veloso 08/01/2019minha estante
Que relato excelente! Sou corredor e, embora também apaixonado pela literatura, nunca me interessei por livros de corrida. A sua resenha, todavia, me motivou a comprar esse livro o mais rápido possível.




Alexandre 30/07/2022

Corra descalço
O livro, além de descrever corridas e a busca pelo pace "perfeito", apresenta um estudo muito interessante a respeito do uso do tênis e a maneira como corremos nos dias atuais. Lesões e possíveis soluções, que não têm nada a ver com o que a indústria dos tênis de corrida apresenta. Boa leitura.
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Ruan Lipe 26/01/2022

tá, bora correr
Terminando esse livro, você vai ter vontade de correr, pra qualquer lugar. Uma mistura de uma história real bem louca de corrida que envolve índios, ultramaratonistas e uma persona genial chamado Caballo Branco, com várias contextualizaçoes científicas sobre a fisiologia da corrida. Eu amei.
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Daniel Lucca 18/10/2020

?
Fala muito mais do que sobre corrida... Uma verdadeira aula sobre a vida e companheirismo... Além de evolução, nutrição, biomecânica e fisiológica... Não importa se você gosta de correr ou não, se é especialista ou apenas um amador e entusiasta da corrida.. é lindo os relatos de McDougall!
Melise.Pagotto 19/10/2020minha estante
Quero muito ler esse livro.


Daniel Lucca 24/10/2020minha estante
Muito bom Melissa, recomendo!


Melise.Pagotto 25/10/2020minha estante
Vou ler ainda esse ano.




Ferreira 14/05/2022

Motivador
Excelente livro pra quem pensa em praticar corrida e está desmotivado.
As histórias e acontecimentos narrados neste livro nos faz compreender um pouco a paixão que muitas pessoas têm em correr.
Recomendo!
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Vinicius.Pedrosa 26/05/2021

Muito bom
Livro que tem com título a corrida, mas. O conteúdo muito mais que isto, livro que mostra poder da força de vontade, perseverança, ajuda ao próximo e muito mais.
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AnaJu 30/06/2020

Leitura um pouco longa mas, que deixa uma boa reflexão
O livro mostra too um histórico de corridas e ultramaratonas, mostra que correr é um ato ancestral e que contava muito com o instinto e com a percepção do próprio corpo. Em algum momento os seres humanos se perderam desse sentimento de liberdade proporcionado por correr o que lhes trouxe uma corrida ceia de lesões e dores, o livro mostra as diferenças entre esses tipos de corredores, os que são lesionados porque correm e os que correm livres tão livres que nem calçados caros e tecnológicos usam. E que nos mostram que não precisamos de muito quando e temos o espírito do que fazemos e o porque estamos fazendo aquilo pela simples sensação de prazer.
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Vitor.Correia 24/04/2022

Que livro extraordinário!
Quem ler esse livro e não se inspirar e não se emocionar já morreu por dentro.
Uma grata surpresa eu ter lido este livro. As expectativas (confesso) eram tipo zero, mas a cada capítulo fui sendo cativado e cada vez mais queria que o livro não terminasse nunca.
O escritor traz uma leitura fácil e com diversos ensinamentos mencionando trabalhos científicos (apesar de não cita-los apropriadamente) para dar mais credibilidade as suas informações. Mais do que um livro de corrida, é um livro de como encarar a vida.

"Ninguém para de correr porquê envelheceu; envelhece porque parou de correr." Jack Kirk
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marcioenrique 17/10/2012

"...quem está mais comprometido com a vitória: o predador ou a presa? o leão pode perder a parada e tentar outro dia, mas o antílope erra uma só vez..." p. 116

história incrível sobre os índios Tarahumaras e sua quase inverossímil habilidade de correr longas distâncias, quase sempre descalços.
polémico em relação aos ténis, o livro é daqueles que nos dão vontade de largar tudo e sair por aí, descalços ou não, a correr livremente.

vale ressaltar que não é um 'manual de corrida minimalista', mas uma bela e verídica história sobre corredores, que nos faz compreender o verdadeiro motivo de quem, como nós, corre uma ultra-maratona por puro sentimento de liberdade e dedicação.
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Estela.Mayra 17/10/2022

Corrida emocionante
Incrível! Um livro emocionante, impossível parar de ler (pelo menos para mim foi assim). Além de trazer relatos de pesquisas, médicos, cientistas e corredores, contém histórias emocionantes e empolgantes. Se você gosta de correr precisa ler! Se não gosta, leia também!
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chorumela 29/08/2022

talvez a primeira coisa que se pode perceber é o estilo canastrão de escrita, característico das finadas revistas e suas reportagens. Certamente exagerando coisas sob a desculpa de dar ritmo e intensidade. E isso em nada importa, a história é uma reunião de coisas importantes demais pra não ignorar um escritor estadunidense. não sei os outros, mas achei que era um livro sobre os raramuris, quando na verdade são so mais um dentre herois anonimos do aperfeiçoamento, provas milha a milha com suas estratégias e emoções e pesquisas revolucionárias. Neles, a escrita forçada se transforma em descrição alucinante, um jornalista que entende e ama o assunto é fundamental. Sabedorias que não bastam ser lidas mas implementadas dão importância máxima à obra, é sobre viver. Correr é o exercício do filósofo, nessa volta ao mundo seus absolutos sábios. aldeias e civilizações que confluem para a mesma postura. ainda esquecidos pela dominação burguesa. vestígios de um velho mundo dotado de sanidade e propósito.
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Carlos.Magnun 06/02/2022

Nascido para correr
Um bom relato sobre corrida, tendo como base uma civilização escondida no deserto do México. Leitura gostosa
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