Contato Visual

Contato Visual Cammie McGovern




Resenhas - Contato Visual


41 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Rafaella 15/11/2012

Cammie McGovern fez um excelente trabalho em Contato Visual. Devorei o livro rapidamente e não consegui parar de ler enquanto não desvendava os mistérios da trama. Com histórias e fatos bem conectados a autora consegue prender o leitor e fazer com que ele vire detetive e tente descobrir o que aconteceu no bosque com Adam e a pequena Amelia.

Adam é um garoto de 9 anos que tem autismo. Sua mãe Cara deixou de toda sua vida apenas para oferecer ao filho uma vida sem muitas dificuldades. O pai de Adam é inexistente, porém o passado de Cara guarda muitos segredos que podem ser peças chave do que se passou no bosque.

Morgan é um garoto tranquilo que frequenta um grupo na escola e em uma de suas tarefas se oferece para ajudar a cuidar de Adam e uma amizade nasce entre os dois.

Amelia era uma garota alegre e tinha 10 anos quando foi assassinada em um bosque perto da escola que frequentava. A única testemunha foi Adam, mas o garoto não consegue dar um testemunho válido para a polícia.


Disponível em: http://laviestallieurs.blogspot.com.br/2012/11/resenha-contato-visual-cammie-mcgovern.html
comentários(0)comente



Vanessa Costa 03/11/2012

Trata-se de um romance em que uma criança aparece morta e o a única pessoa que estava com ela e que pode ajudar a polícia a solucionar o caso é um menino autista. A mãe do garoto começa a tentar entender o quebra-cabeça do dia em que tudo aconteceu, pois apenas ela consegue se comunicar com o garoto e, por meio das atitudes dele, tentará fazer com que ele supere o trauma e encontrem o assassino que está à solta.

A autora tem um filho com autismo e por isso o relato fica ainda mais vívido. Um thriller com suspense psicológico, mas o leitor se aproxima muito dos personagens devido à ligação existente (terna e complexa) entre a mãe e o filho. Os direitos já foram comprados para o cinema.
comentários(0)comente



Eli Coelho 03/10/2012

Drama familiar + Investigaçao policial = Reflexão sobre as fragilidades humanas.
"Havia tantas coisas que ela não tinha visto, maneiras como havia magoado as pessoas que só reconhecia agora, enquanto protegia Adam dessa dor" (pág 220)

Um livro que narra fragilidades humanas. A dificuldade em ser diferente e também de se reconhecer como diferente. A fragilidade das relações, o medo de ser "rotulado", a esperança, a superproteção e o amor materno.

Sao 5 pontos de vista:

Cara - protagonista da história e mae do garoto autista, narra 80% da história. Revela seu presente e passado. Suas relação antiga e atual com seus amigos, Suzete e Kevin e também o convívio com a doença do filho.

Adam - o garoto autista, descreve seu ponto de vista particular sobre alguns fatos da história. Um garoto que não tem amigos por pouco querer falar (serve de contraponto ao personagem da mãe que perde amigos por não falar, quando pode)

Morgan - um amigo da escola, descreve a vontade de ser aceito, ter amigos. É responsável por um crime misterioso que tem relaçao com o crime da história.

Cris - outro aluno da escola, é amigo de Morgan. Descreve sua luta contra o preconceito. Também tem relaçao com o crime da história.

June - uma professora.

Cada voz narrativa descreve um ponto de vista e é fundamental para o andamento do suspense. Talvez por falha da editora,algumas vezes elas se confundem (mais de uma vez lia a narrativa pelo ponto de vista de um personagem e no paragrafo/pagina seguinte já era outro o narrador).

Um livro interessante onde o Autismo é apresentado, mas que se vale mais pela abordagem da doença do que pela investigação policial. Ainda assim, indico por ter uma trama bem amarrada.
comentários(0)comente



Yue Lim 24/09/2012

Excepcionalmente instigante.
Terminei de ler este livro há poucas horas, mas seu conteúdo continua (e continuará por um bom tempo) bem vívido em minha memória. Nós sabemos que criar e educar uma criança não é uma tarefa fácil. Agora, imagina criar e educar uma criança autista?!

Bom, o que posso dizer é que o livro é bastante esclarecedor com relação a este problema. A autora envolve o autismo e outras necessidades enfrentadas todos os dias por muitas crianças e pais a uma trama bem traçada e envolvente com personagens tão bem definidas que a qualquer momento tem-se a impressão de que saltarão do papel. Gostei bastante do livro e recomendo.
comentários(0)comente



ElisaMarianaUF 21/05/2012



Uma criança aparece morta e a única pessoa que estava com ela e que pode ajudar a polícia a solucionar o caso é um menino autista. A mãe do garoto busca juntar as peças e ordenar o quebra-cabeça do dia em que tudo aconteceu, pois apenas ela consegue se comunicar com o garoto e, por meio das atitudes dele, tentará fazer com que ele supere o trauma e encontre o assassino que está à solta. A autora tem um filho que sofre de autismo e, por isso, o relato fica ainda mais vívido. Um thriller com suspense psicológico, em que o leitor se aproxima muito dos personagens, devido à ligação terna e complexa entre a mãe e o filho.
comentários(0)comente



Simone de Cássia 15/04/2012

Diferente
Quando decidi ler esse livro, o que me motivou foi a sinopse prometendo suspense e mistério. Não posso dizer que o livro não traga esses componentes mas, com certeza eles não são o foco da autora. Seu objetivo é apresentar as nuances especiais de uma criança autista que, no caso, se envolve em um assassinato. Depois, lendo um breve resumo da biografia da autora, entendi . Ela tem 3 filhos e o mais velho é autista. Claro, como mãe e escritora, consegue dar uma visão bem realista das dificuldades e vitórias presentes nesse caminho. Pra romantizar a estória, ela também descreve o conflito entre 3 personagens que foram muito amigos no passado e que, no presente,como adultos, lutam, cada qual ao seu modo, com seus fantasmas.
Portanto, como livro de suspense/mistério, não posso dizer que é interessante (chega a ser bem fraquinho) mas, como um conhecimento sobre o autismo e seu alcance familiar, é muito bom. Vale a pena.
comentários(0)comente



Mariana Melo 02/04/2012

Um dos melhores livros de 2012: uma história eletrizante e emocionante.
“Morto significa que ele não vai mais vê-la porque nunca mais viu a vovó e o vovô. Morto significa que as pessoas choram apesar de que ele sabe que não vai chorar. Morto significa jogar fora, como flores e pilhas. Morto significa dormindo mas sem acordar. “ Contato visual, pág. 290

Este foi o primeiro livro que solicitei à Editora Novo Conceito através da nossa parceria. Como já falei tantas vezes, os mecanismos da mente simplesmente me fascinam e por isso me apaixonei pela história já na sinopse. Mas você não precisa compartilhar dessa minha paixão para amar esse livro. Ele é bastante complexo em sua construção, e provavelmente algum dos seus aspectos conquistará você.

Uma catacterística que chamou muito a minha atenção em Contato Visual foi a forma como o texto é construído. Nele, as narrações de diversos personagens se alternam e criam um quebra-cabeças interessante sobre o assassinato de uma menininha. Como a única testemunha desse crime é um garotinho autista, se torna necessário reunir pistas mas também ajudá-lo a se expressar para que a verdade venha a tona. Neste processo, é possível conhecer um pouquinho mais sobre autismo o que, para mim, serviu para aumentar ainda mais o meu interesse pelo assunto.

Sobre a investigação, acredito que a alternância de perspectivas no texto é essencial, porque ela cria uma rede de pistas dadas pelos vários personagens que estão em volta da história. Ou seja, a ação que você estiver lendo será sempre a necessária para a história se desenvolver. Isso é muito bacana durante a leitura, porque você não perde tempo lendo coisa chata e desconexa com a história, sabe? É tudo interligado, e tudo que você lê está no livro por um motivo.

Assim, a nossa curiosidade é atiçada até a última página. Isso para mim funcionou super bem. Minha compulsão pelo livro foi tanta que eu lia até de madrugada, o que não é comum aos meus hábitos. Eu aconselho que vocês coloquem um despertador para lembrá-los da hora de ir dormir, porque o suspense é tão delicioso que será muito difícil largá-lo. Ah, e vale citar que o assassinato não é a única história contada e desvendada. Também o são as relações e a vida dos personagens que estão em volta da história, o que enriquece o enredo e deixa o livro ainda mais legal.

Para saber mais sobre Autismo, visite o site da AMA (Associação de Amigos do Autista) ou da FADA (Fundação de Apoio e Desenvolvimento do Autista) .
comentários(0)comente



Thyeri 05/11/2011

www.restaurantedamente.com
Um livro sobre relações. Qual a sua relação com o diferente? Você já parou para pensar sobre isso? Pois um ponto principal da trama, a meu ver é justamente essa.

No começo da narrativa nos é apresentada Cara, uma menina que se sente atraída por Kevin, um menino que sofreu um acidente de bicicleta e ficou com graves sequelas. Com uma grande dificuldade de se comunicar, Cara se voluntariou para ajudá-lo nas aulas de inglês, onde passavam bilhetinhos um ao outro; causando um certo estranhamente em sua melhor amiga. Cara, anos mais tarde, recebe um comunicado do colégio de seu filho dizendo que o mesmo está desaparecido. Adam, um menido de 9 anos, diagnosticado com autirsmo, é encontrado no bosque perto da escola, juntamente com o corpo de Amelia Best, de 10 anos. O corpo apresenta um ferimento de faca, a arma não foi encontrada, e Adam é a única testemunha que pode ajudar a polícia a solucionar o crime.

O que gostei muito da trama, é que ela não se resume a solucionar o assassinato de Amelia; nos é apresentado a história de vida dos personagens principais, Cara, Kevin, Suzette (melhor amiga de Cara), quando eles eram crianças e no presente, quando adultos. Conhecemos também, Morgan e Chris, dois meninos de 13 anos, que participam de um grupo para crianças que "necessitam" de ajuda para fazerem amigos. Morgam está determindado a desvendar o assassinato de Amelia, para se livrar do peso de algo que ele fez (e que escreveu em seu caderno que ele era culpado), para, assim, tomá-lo como herói e esquerecem que a culpa por esse tal acontecimento era dele.

Todos os personagens apresentam algum tipo de comprometimento psicológico, patológico ou não, que pode ocorrer com qualquer um. Suas histórias são envolventes, muitas vezes emocionantes, não deixando você tirar os olhos das páginas. De alguma forma, ou você já ouviu ou vivenciou algo semelhante.

A autora conseguiu juntar essas história e conectar com o que aconteceu com Amelia Best, até o último momento estamos, juntamente com os personagens, juntando todas as histórias para saber quem, afinal, matou Amelia.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Danni 18/09/2011

Fascinante *-*
Eu jamais imaginei que crianças altistas, assassinatos, deficientes físicos e mistério poderiam ficar juntos em um único livro. Contato Visual veio para provar o quanto eu estava errado.

Contato Visual conta a história de Adam, um menino de nove anos,vítima do altismo.
Um certo dia, Adam desaparece da escola e, juntamente com ele,desaparece também Amelia, uma menina da qual Cara, a mãe de Adam,jamais ouviu falar, mas que teve uma enorme influência na história.
Adam e Amelia são encontrados, tudo seria então um final feliz, se não fosse pelo fato de Amelia estar morta e Adam ter se fechado para si mesmo, se tornando o que sua mãe sempre tentou evitar. Incomunicável.
A partir dá surgem milhares de perguntas como:
“O que levou Adam a ir até o bosque? Ele não costumava desobedecer regras.”
“Quem realmente era Amelia?”
“Como ninguém viu eles fugirem da escola?”
E a principal pergunta:
“Quem é o assassino?”

Contato Visual nos mostra os conflitos pelo qual passam uma mãe e seu filho autista, levando o leitor a ficar cada vez mais sedento por saber qual será o desenrolar final da história, um livro realmente perfeito, que nos ensina também que nunca se pode fugir dos conflitos do passado, um dia eles sempre voltam.
O melhor é que Contato Visual não te prender por ser CHEIO de reviravoltas, mas sim pelo conteúdo da história, uma vez começada é simplesmente impossível parar.
Uma palavra que resumiria o livro: “Fascinante”.
comentários(0)comente

Danni 18/09/2011minha estante
Crédito: Renato Klisman




Claire Scorzi 19/06/2011

Amor que perturba
Com exceção da parte final - que para mim soou desorganizada, até confusa em certos momentos, como se a autora quisesse tanto surpreender o leitor que acabasse exagerando - gostei muito do livro. Apaixonei-me por algumas das crianças - Adam, Morgan (deu-me vontade de ter Morgan diante de mim e dar-lhe um demorado, loongo abraço!), torcendo por elas, amando-as nas suas limitações; já com os adultos problemáticos - Kevin, Suzette, Evelyn - não consegui o mesmo sucesso; por vezes, alguns deles me pareceram apenas covardes e imaturos.

O amor de Cara com seu filho Adam - tanto amor, tanta dedicação, tanta dor. Chocou-me perceber tão claramente o grau de dor que há nesse tipo de amor. Sim, pode ser até um amor mais forte, mais recompensador, porque você sabe o quanto custa cada sorriso, cada vitória, mesmo pequenina. Mas dói. Dói ler. Dói assistir. Confesso: incomodou-me, perturbou-me muito.

Um romance bem humano, cheio de 'gente' - e isso é valioso.
comentários(0)comente



Ralf 23/05/2011

Este é um livro que me fez refletir muito. Durante a leitura compreendemos a dificuldades que Cara passou. Gostei de muitas vezes que o livro mostra o passado de Cara. O que eu mais gostei é que a história não ficou só em Cara, mas sim em outros personagens, e as vezes em Adam, o que me mostrou um pouco como é dentro de uma criança autista.
Um dos personagens que mais me impressionou, foi Morgan (não citado na sinopse), um aluno da mesma escola de Adam que quer ajudar a resolver o caso,
Gostei de como ele agiu, as intenções dele foram boas, mas o que me surpreendeu foi o final que ele teve na trama (ele não morreu, ok?!)
Além do autismo, temos outro assunto atual que é o Bullying, na escola de Adam há muito isso.
Resumindo este livro me fez refletir muito indico para todos. Gostei muito, mas a narrativa não me"viciou" . O final me surpreendeu, mas gostei. A busca de Cara para descobrir o que houve é misteriosa, não sabemos o que irá acontecer.
comentários(0)comente

Claire Scorzi 19/06/2011minha estante
Eu amei o Morgan.




Elis 10/05/2011

Não há como se sentir indiferente com os acontecimentos da história, Adam é autista, o que me deixou com a pergunta sobre o que seria isso, e lendo o livro descobri a resposta.

Ele vive mais no mundo dele, do que no nosso mundo cheio de problemas e preocupações. Ele admira as coisas com outros olhos, vê, escuta e se comunica de maneiras diferentes. Cada conquista para traze-lo para próximo das pessoas é uma vitória. Ele tomar uma decisão ou revelar algo é sensacional. Lendo as páginas acabamos por nos sentir parte da vida de Cara e Adam.

Após Adam estar presente em um assassinato se torna a única chance de descobrir o assassino. Cara sua mãe tenta de muitas maneiras, primeiro observando seus gestos, suas poucas palavras e depois testando-o. Durante sua corrida atras do culpado ela trará a tona seu passado e os motivos por ter se afastado de sua melhor amiga decidindo criar Adam sozinha.
O genial no livro é que o caminho para chegar ao culpado, passa por tantas curvas que você vai mudar de opinião diversas vezes. A autora soube como tramar e entrelaçar cada situação. Me encantei, me apaixonei, me surpreendi e descobri que quero ler outras obras da escritora.

Esse é um daqueles livros que merecem uma alta produção de cinema.

Imperdível, emocionante e sensacional....alto recomendo...Nota 10!!!

Beijokas elis!!!!!
comentários(0)comente



Helo 06/04/2011

A história é até bastante interessante, mas na minha opinião não foi bem desenvolvida e os personagens não são tão explorados.
Com relação a diagramação, achei péssima. Não há espaço entre um parágrafo e outro quando muda a cena: duas pessoas estão conversando em um lugaar e do nada, no outro parágrafo já aparece o que uma terceira pessoa, que não está nem perto das outras duas, está fazendo. Outra coisa é que os diálogos são entre aspas, o que muita gente pode não gostar; com isso eu não me importei, mas achei melhor avisar.
Enfim, esperava mais do livro, mas até achei que valeu a pena pelo tema abordado, o autismo, ainda explorado timidamente pelos autores de romance.
Peu 12/05/2012minha estante
A diagramação quase mata o livro mesmo. Nesse sentido, assino embaixo.


Michel 13/12/2017minha estante
Achei que fosse só eu que houvesse se incomodado com a trama mal desenvolvida. Sim, pois este livro é quase unanimidade entre os leitores aqui no SKOOB.




41 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3