A diferença invisível

A diferença invisível Mademoiselle Caroline...




Resenhas -


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Cosme 19/02/2023

Um quadrinho mais que necessário
Peguei o livro pra ler achando que seria mais uma espécie de manual, ou publicação que nos desse uma visão histórico-científica do assunto, mas a forma como o autismo foi sendo abordado só mostrou o quanto ainda precisamos falar dele. Comecei a ler sentindo quase a mesma coisa que os personagens que cercam Marguerite, a protagonista. Mas depois fomos nos inteirando de si e de suas características aos poucos. Tanto que depois da sua descoberta (do autismo) me perguntei o que mais viria nas quase 200 páginas. E tudo o que veio foi maravilhoso. Exemplos lindos de como lidar com o autismo. Tudo isso faz da graphic novel muito necessária.
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Yasmin's library 06/11/2022

Um quadrinho de utilidade pública que devia ser muito mais reconhecido por tratar de assuntos muito importantes sobre a síndrome de Asperger e autismo em geral
Devia ser uma leitura obrigatória
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Davi Spíndola 06/02/2023

A diferença invisível
Eu amei. O livro é informativo, nos trás o dado de que mulheres são mais difíceis de diagnosticar com autismo do que homens.

O autor cria a protagonista Marguerite, discorre sobre suas relações sociais e dificuldades, além disso é trazido os sinais e sintomatologias para identificação de uma pessoa aspie.

As ilustrações são belíssimas ?
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Jeane Tertuliano 31/07/2023

Essencial
Por vezes, nos sentimos solitários com as nossas diferenças que, muitas das vezes, são tidas como estranhezas esquisitas. Na HQ A Diferença Invisível, acabamos nos sentindo aliviados por vislumbrarmos a ideia de não estarmos sós, de reconhecer na personagem central da obra coisas que achávamos ser particularmente nossas, e isso é maravilhoso!
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anajuvg 29/09/2023

Eu, Marguerite.
Essa resenha é, na realidade, um desabafo. Sinto que eu precisava de uma rede social específica, sem meus conhecidos, para expressar um pouco do que eu sinto sobre mim. Não que os mais próximos já não saibam desse assunto - é, aliás, uma verdade já conhecida, que só contribuiu para que as pessoas me vejam mais dessa forma - ainda assim, é difícil expressar isso abertamente.

Eu costumava fazer releituras anuais do livro Extraordinário. Se parando para pensar, minha história é paralela aos significados da história dele. Auggie é uma pessoa em que os outros se afastam de primeira, assustados pelo quão não comum ele é, e em seguida percebem que ele é tão normal quanto todos, porque, aliás, ninguém é completamente normal mesmo. Ele é consciente da sua estranheza, e usa isso em manifesto à favor da gentileza, em um mundo em que as pessoas são tudo, menos gentis... Me vejo muito no August, os sentimentos de incompreensão do mundo dele também fazem parte do meu. Compreendo perfeitamente que ele sabe o quão comum ele é, mas o quanto é diferente também e o quanto essas diferenças são significativas. Auggie tem uma visão de mundo única, e eu fui atrás de outras visões de mundo únicas em que eu pudesse me identificar ainda mais do que eu me identifico com ele, e bem, eu achei.

E eu nunca havia lido nenhum livro que contasse a visão de uma pessoa Asperguer. Tudo que eu sabia sobre era de visões de neurologistas, psicólogos, psiquiatras, mas nunca de uma pessoa portadora em sí. Apesar de ser um assunto frequente aqui em casa, em conversas e até em experiências (temos o exemplo da minha sobrinha) eu nunca havia lido um livro em que me identifiquei tanto com a personagem. É uma história em quadrinhos curta, mas cheia de sentimentos importantes. Alguns que eu sequer já verbalizei.

Marguerite é uma pessoa que é vista como neurotípica, porque ela precisou se adaptar durante anos para saber como agir igual a todos os outros, e é exatamente por esse motivo que ela é vista como estranha, se sente incompreendida, se sente um peixe fora d'água - e vive tentando se convencer de que ela é normal, de que está tudo bem, mas nessa jornada acaba mostrando que está tudo bem também em ser diferente, e está tudo bem também em querer sair das amarras difíceis que o mundo impõe.

Me vi em uma personagem literária, por completo, pela primeira vez na minha vida. Me vi quando ela se sentia confortável em seguir a mesma rotina todos os dias, na dificuldade em entender deixas sociais, no quanto o excesso de barulho faz mal a ela, nos interesses específicos, nos relatos de sua adolescência, no relato de outros adolescentes que fizeram amizade com ela, na incompreensão. Me vi nessa história, porque nós somos incompreendidos, e vemos o mundo de uma forma que ninguém mais o vê. O quanto que me vi nessas ilustrações é assustador, sobretudo em relação a forma com que elas retrataram exatamente o que eu sinto. Também me vi na personagem quando ela sentiu alívio ao pesquisar sobre suas diferenças.

Marguerite não quase entrou em depressão, e também não questionou sua sanidade, mas ela se perguntou o que havia de errado com ela durante toda a sua vida. O diagnóstico para os Asperguer, ou, hoje em dia, nível um de suporte, não é um luto, não é um karma, não é um pesadelo. Ele é a certeza de que não somos estranhos, somos apenas diferentes. Ele é a certeza que nós, incompreendidos pelo universo, temos algo em que nos apoiar, algo que nos diga que não estamos sozinhos, algo que nos mostre que não somos únicos, que existem pessoas iguais à nós. É a chave para o "o que há de errado comigo?", para o "porque eu não sou igual a eles?"

Eu acho que nós somos um pouco Marguerite.
Nós, que fomos obrigados a esconder nossas diferenças para sermos aceitos socialmente;
Nós, incompreendidos, que buscamos a compreensão;
E finalmente descobrimos ou estamos perto de descobrir porque agimos de um jeito específicos, buscamos as razões para o que os outros chamam de estranheza.
Nós, invisíveis. Normais demais para serem autistas, autistas demais para serem normais.

Que todos nós, assim como ela, tenhamos coragem para buscar as razões dos nossos sentimentos, de assumir que não somos iguais, de assumir que precisamos sim de algumas coisas. Está tudo bem em não ser como os outros.

"Ao abraçar sua verdadeira identidade, aceitando sua singularidade, você se torna um exemplo a ser seguido. Você tem o poder de romper essa camisa de força normativa que sufoca a todos nós."
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abe 29/08/2022

Alento
Essa foi uma releitura reflexiva e deleitável para mim. Na primeira vez em que li, estava em processo de diagnóstico e queria saber mais sobre o autismo. Atualmente, sou diagnosticada, e a obra me proporciona reconforto e visibilidade.
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criswz_ 24/04/2023

??A diferença invisível??
A história é muito boa e a ideia que passa também, uma leitura rápida e bem fluida que você pode ler em algumas horinhas!
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Duda 05/11/2023

Utilidade pública
Um livro muito gostosinho de ler, ele trata do assunto sobre a desvalorização do autismo com uma naturalidade impecável, dá para aprender muitas coisas através dessa leitura.
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leticiagnunes 26/10/2022

Uma experiência
Essa é uma história envolvente e bem contada sobre a jornada de uma mulher que deseja sentir-se confortável consigo mesma.
A HQ faz um belo trabalho que consegue mostrar um equilíbrio entre expressar sentimentos e sensações e ainda assim manter a seriedade, alternando entre a melancolia e o bom-humor, mas de forma muito natural. É uma linguagem muito leve, a gente sente entrando na mente da personagem e perceber o que é sentido, mas não falado e nem sequer decodificado como pensamento. O que ela luta para esconder na tentativa, sempre, de se adequar aos outros.
A diferença invisível também vai criticar à patologização da diferença e como um belo trabalho sobre conscientização do autismo. Recomendo demais!
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Juliana737 29/08/2021

Sensível e muito recomendável
O livro foi escrito em parceria com uma autora Asperger e sua amiga, desenhista.
Ele é uma aula de sensibilidade e empatia com as diferenças entre as pessoas, principalmente as que precisam de um ambiente calma, estável e com muita rotina.

Recomendo muito a leitura, pois além de muitas informações sobre o autismo, também tem o ponto de vista de uma pessoa neuroatípica, sobre como é tentar se encaixar em uma sociedade que tem dificuldade de entender todas as diferenças.
A história fala de um contexto francês, mas não cabe apenas lá, é universal.
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Joana Vivi 09/12/2021

Não achava que fosse adorar tanto essa hq. Sinceramente, eu amei DEMAIS! Senti todas as emoções possíveis aqui e ainda entrei dentro da história! Maravilhoso, maravilhoso AAAAAAA
No entanto, a utilização do termo "síndrome de Asperger", acredito eu, esteja errada. O livro é de uma época em que não se discutia muito sobre o assunto, então acho que posso deixar passar isso. Até pq a autora tem autismo.
Mas, enfim, a hq é incrível! A história te prende do começo ao fim e ainda te ensina sobre o autismo. De verdade, um livro que TODOS deveriam ler!
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Rayssa.Carvalho 15/04/2023

Gostei muito da leitura, fala sobre uma temática muito relevante para os dias atuais. é bonito vê a personagem se entendendo, se autoconhecendo, respeitando seus limites. fiquei feliz de ler esse livro, me lembrou de algumas coisas.
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Cintia 08/11/2021

Perfeito para recém diagnosticados com TEA
O diagnóstico do TEA leve em mulher adultas é algo extremamente complexo. Pois aquela mulher já viveu e sofreu coisas o suficiente para "disfarçar" as características de uma pessoa no espectro, ainda tem a uma grande influência do machismo.
O que eu posso dizer é que quando fui diagnosticada minha vida deu um reboot, eu tenho um antes e depois, ainda não sei bem como será minha vida, mas estou descobrindo novos caminhos, mais gentis com minhas limitações e potencializando meus talentos.
Esse livro apareceu por acaso, li em 3 dias, não consecutivos, mas foi um nível de 90% de identificação com a protagonista, mesmo nós sendo bem diferentes, vivemos os mesmos eventos e dificuldades em relação ao TEA. Eu sempre soube que era muito diferente, mas descobri o motivo, mudou minha vida.
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Brí 28/02/2022

Espetacular!
Amei! Impecável! Que jeito singelo e tocante pra contar uma história tão comovente. Todos deveriam ler esse livro.
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decaol 24/04/2024

Eu amo quadrinhos porque é a forma mais ilustrativa possível de contar uma história. Amo esses conteúdos em primeira pessoa sobre alguma causa específica igual aquele filme it's such a beautiful day. Incrível
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