Karma e Dharma

Karma e Dharma De Rose




Resenhas - Karma e Dharma


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Carla.Parreira 10/11/2023

Karma e dharma, transforme a sua vida (De Rose)...
Melhores trechos: "...Dharma é uma lei humana e karma, uma lei universal. Dharma está sujeito ao tempo e ao espaço, enquanto que karma está além do tempo e do espaço. O dharma é uma lei moral, pois depende das normas de um determinado país, região, cidade, grupo cultural e de uma determinada época. Mudando o tempo ou mudando o lugar, as regras mudam. O dharma depende dos costumes... Tudo o que fazemos, falamos, sentimos ou pensamos gera karma. A questão é saber como ir substituindo um karma que produza resultados inconvenientes por outro que cause conseqüências desejáveis.
O karma se divide em três tipos: passivo, potencial e manifestado. Temos absoluto domínio sobre os dois primeiros. Essa é uma boa notícia. Você nunca imaginou que teria controle total sobre dois terços do seu destino! Existe uma parábola que ilustra isso muito bem. O ser humano e o seu
karma são como o arqueiro com suas flechas. Na primeira etapa, as flechas estão pousadas passivamente na aljava. Esse momento representa o karma passivo, com o qual você pode fazer o que bem entender. Na segunda etapa, o arqueiro saca uma das flechas, coloca-a no arco e tensiona-o. Ele
pôs em estado de alerta uma energia potencial, mas ainda tem completo domínio, pois poderá conferir mais ou menos tensão ao arco, poderá atirar nesta ou naquela direção e, ainda, poderá desistir de lançar a flecha e guardá-la novamente no coldre. A terceira etapa, é quando o arqueiro solta a flecha. Aí não dá para voltar atrás, não é popssível sair correndo para alcançar a flecha e fazê-la parar. Nesse caso, não há como impedir que toda uma sucessão de conseqüências se desencadeie. Somente sobre esta última forma de karma você não terá domínio. Além disso, qualquer que seja o nosso karma, a liberdade que temos sobre as formas de cumpri-lo é bastante elástica. A sensação de restrição ou impedimento é muito mais decorrente dos próprios receios de mudar e da acomodação das pessoas, do que propriamente da lei de causa e efeito. É como se o cumprimento de um karma fosse uma viagem num transatlântico. Você está inevitavelmente dirigindo-se ao seu destino, entretanto, poderá aproveitar a jornada de
diversas maneiras. Poderá cumprir o percurso relacionando se bem ou mal com os companheiros de viagem. A bordo, terá o direito de tomar sol, nadar, ler, dançar, praticar esportes e namorar. Ou de reclamar da vida, da monotonia, do cheiro de maresia, do balanço do navio, do serviço de camarote, do tamanho da escotilha, do enjôo... Todos chegarão ao destino, de uma maneira ou de outra. Só que alguns divertir-se-ão bastante no trajeto. Outros vão sofrer. Isso deve-se preponderantemente ao temperamento de cada um e não ao karma. Esse é o verdadeiro conceito de karma. O resto é complexo de culpa...
Por que um profissional insatisfeito com a profissão continua nela? Por que não muda de carreira? Por uma única razão: medo. Medo de mudar. Medo do desconhecido. As pessoas não mudam de karma por medo. 'Este casamento está uma droga, mas já estou habituado com ele. Seus defeitos eu já conheço; outro, seria o desconhecido.' 'Esta cidade não dá futuro, mas sempre vivi aqui. Bem ou mal, consigo me virar. Noutra cidade, eu não sei como seria.' A grande neurose do ser humano é o dilema que imobiliza e instala o pavor. O que fazer? Se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come... mas se enfrentar, o bicho foge! O que você precisa é tomar uma decisão. Mudar karma é uma coisa que se faz já ou nunca. Não é coisa que deixe para a próxima segunda-feira ou para o próximo Ano Novo... Chama-se hoje de Tantra ou Tantrismo à filosofia comportamental que ensina como obter saúde física e evolução interior por meio do prazer. No que concerne à sexualidade, aprendemos no Tantra um conceito muito bonito, segundo o qual 'Shiva sem Shaktí é shava'. Isto é, 'o Homem sem a Mulher é um cadáver'. Shiva é o arquétipo masculino, o qual deve ser potencializado pela Shaktí, arquétipo feminino que significa, literalmente, energia. Veja como é interessante: a mulher, quando companheira, denomina-se Shaktí, energia. É aquela que energiza, que faz acontecer. O Tantra também possui um componente fortemente poético que contribui para tornar as pessoas mais sensíveis e aumenta o senso de respeito e de amor entre homem e mulher. Nesse sentido, um dos seus conceitos mais encantadores ensina que, para o homem, a mulher é a manifestação vivente da própria divindade e como tal ela deve ser reverenciada e amada. A recíproca é verdadeira, pois a mulher desenvolve um sentimento equivalente em relação ao homem..."
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pedroalvesgu 03/09/2023

Ótimo
Gostei bastante como descreve e desmistifica algumas visões distorcidas que eu tinha sobre karma e dharma. Diria que é uma leitura necessária para quem adora o mundo do yoga/meditação apenas para conhecer alguns conceitos básicos.
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