Lázarus

Lázarus Georgette Silen




Resenhas - Lázarus


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Sweet-Lemmon 15/09/2011

Lázarus é um livro de vampiros um pouco mais adulto- com personagens e situações mais adultas- o que, particularmente, achei ótimo. Aqui, a protagonista, Laura, é uma jovem mulher adulta e não uma adolescente irritante.

Eu não sou particularmente uma fã de vampiros (culpem Stephanie Meyer e seu vampiro-purpurina! ) mas devo confessar que Lázarus me surpreendeu. É uma ótima estória de aventura.

A estória começa quando a jovem viúva Laura, uma museóloga brasileira e mãe de uma adolescente, aceita uma proposta de emprego em um museu de Bristol, Inglaterra. Lá, ela encontra o trabalho de seus sonhos e acaba se envolvendo romanticamente com Robert, o irmão de sua chefe. Tudo corre bem, apesar de uma série de mortes estranhas que estão ocorrendo na região, até que...

É, não posso contar mais pois estragaria a surpresa. Apenas posso dizer que Georgette vai nos apresentar um mundo de metamorfos, vampiros e outros seres fantásticos.

Lázarus tem um toque romântico mas é basicamente um livro de aventura. A estória é muito bem construída e a autora cria toda uma nova- e interessante- mitologia ‘vampiresca’.

O livro é dividido em três partes, sendo a terceira e última a mais interessante e melhor escrita. É nesta parte final que a estória cria um ritmo, revelando enfim o que significa o ‘Lázarus’ do título. Não estou dizendo que as duas primeiras partes sejam ruins, mas confesso que as achei um pouco paradas, detalhadas demais.

A autora nos apresenta uma ótima trama, mas o que se destaca mesmo é a construção de personagens: todos muitos críveis e bem delineados. Os personagens são humanos, com qualidades e defeitos mas em nenhum momento irritantes ou forçosamente ‘perfeitos’.

A filha adolescente de Laura, Cínthia, é um ótimo exemplo. Ela é retratada como uma adolescente normal, com suas ‘chatices’ típicas de adolescente mas também com ótimo senso de humor. Nem perfeita nem insuportável. Normal.

Um outro personagem que também merece destaque é David, amigo de Laura e de vital importância para a trama. No início, o achei um pouco arrogante e tolo, mas aos poucos fui gostando dele, percebendo o quanto era um personagem rico e cheio de nuances.


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Trecho:

“-Ás vezes as coisas são tão claras para mim que não há a necessidade de provas- ele me interrompeu.- E de qualquer forma, não preciso delas para justificar o que sinto por você.
-Você nem me conhece. Não sabe quem eu sou de verdade- tentei argumentar.

-Você também não sabe quem eu sou de verdade- ele me olhou nos olhos, alguma coisa mais profunda pareceu se agitar com essas palavras. – Mas temos uma vida toda para descobrir.

Talvez esse fosse o momento que assustaria muita gente. “Vida Toda”é uma expressão muito mais complexa do que um simples flerte, um encontro ou algo similar. É um compromisso, algo mais raro entre duas pessoas nos dias atuais(...) E na minha frente estava ele, possivelmente o único homem por quem tudo isso fazia sentido. Não havia medo, nem receio, nem a sombra de uma dúvida.
Só a luz de uma certeza irradiava: a de que estava completamente apaixonada por esse homem.
Ele pegou meu rosto entre suas mãos frias.

-Bonita Laura- falou em português. O sotaque dele deixava cada palavra ainda mais encantadora aos ouvidos. – Não sei como você fez esse milagre acontecer , mas estou apaixonado por você.
Senti tontura e palpitação sem tamanho. O vento era só um detalhe insignificante.
-Robert- foi só o que consegui dizer num sussurro.

Sua boca então se aproximou devagar, os olhos presos nos meus, e então se uniu a minha. O contato fez um arrepio subir de minha coluna ao meu pescoço e o calor se espalhou por todo o meu corpo.

(...)
Não havia mais tempo ou espaço. Nem frio nem vento. Passado e futuro deixaram de existir para mim. Só havia aquele momento e minha mente queria guardá-lo na memória exatamente desse jeito.”


-pág. 98

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Particularmente, não sou fã de narrativas em primeira pessoa e este livro não foi uma exceção. Penso que esta foi uma das maiores falhas do livro. Principalmente, por que este ponto de vista em primeira pessoa ia mudando aleatoriamente, tornando a leitura por vezes confusa. Muitas vezes me senti perdida, tentando saber quem estava ‘falando’. Além disso, a mudança súbita de narrador acontece sem uma espécie de sinal, ou marca (um asterisco seria bom, talvez) . A escrita de Georgette é clara e segura e compreendo que ela quis dar uma maior dimensão e aprofundamento à estória, mostrando-a sob o ponto de vista de vários personagens, mas acredito que seria muito melhor se isto tivesse sido feito em terceira pessoa e demonstrando, de alguma maneira, a mudança de narrador.

Um outro ponto negativo, a meu ver, é o tamanho dos capítulos. São muito longos, tornando por vezes a leitura um pouco cansativa. Por se tratar de um livro basicamente de aventura, capítulos mais curtos dariam um maior dinamismo à leitura. Os capítulos longos e uma certa repetição nos detalhes e descrições acabam cansando.

Eu não recomendo uma leitura por ser de autor ou autora nacional, acho isso errado e paternalista. Eu recomendo Lázurus por ser um bom livro, uma leitura interessante. Ponto. Não importa se é literatura nacional ou não. O livro tem suas falhas, é fato, mas merece ser conhecido, especialmente por aqueles que gostam de literatura fantástica e de aventura.

Ah, e eu já falei que estou louca para saber como esta estória continua?

A Série
Eu gosto muito de séries, mas acho extremamente frustrante quando o livro de uma série não tem final, terminando em aberto. Até mesmo os livros da série Harry Potter têm seus próprios finais, fechando um ciclo a cada volume. Aqui fica-se com uma angustiante vontade de quero mais.

1. Lázarus
2. Panaceia
3. Nênia
4. Zênite

A Edição:

A edição está caprichada e bem feita, porém não perfeita. Encontrei vários erros de pontuação, principalmente, na colocação de vírgulas.

Gostei bastante da font utilizada para o título e apesar de não ser fã deste tom de vermelho acho que combinou com o estilo da leitura- apenas não gostei da figura da mulher. Pessoalmente, acho que teria ficado mais interessante se em vez de uma mulher houvesse uma árvore seca ou uma construção em ruínas.

Outro ponto é que em nenhuma parte do livro é dito que se trata de uma série. Um erro, a meu ver. Eu apenas descobri que fazia parte de uma série pesquisando na internet. O livro não tem um final e quem lê sente-se um tanto quanto perdido.

BookTour

Eu recebi este livro através do Booktour da Editora Underworld. Infelizmente, nem tudo foram flores, por assim dizer. As listas com a ordem de recebimento dos livros foram divulgadas em março deste ano, porém, eu recebi Lázarus apenas em Setembro e para piorar justamente quando eu estava para viajar para o Rio. Houve muita falta de informação e, principalmente, comunicação. Espero, honestamente, que não haja mais problemas com os próximos livros do booktour.

Leia Mais no Meu Blog:

http://umaconversasobrelivros.blogspot.com/2011/09/lazarus-de-georgette-silen-booktour.html

Rafaela.PAmela 01/06/2021minha estante
Exatamente! O ato de fechar o livro tem sido uma tortura! Obrigada pela resenha! ?


Jorisdana 08/01/2022minha estante
Perfeito!!


EddyBrown 31/07/2023minha estante
Tenho Ordem de extermínio... doido pra achar os demais livros né quando os achei Num grupo de zap, já estavam reservados...




Vitorlimaas 26/09/2023

Lázarus
Que livro maravilhoso. Foi a minha primeira experiência com um livro que envolve vampiros, e eu amei, a Georgette Silen é simplesmente uma autora incrível que iniciou essa saga maravilhosa, e é uma pena que ela só lançou dois livros, na qual era para ser quatro, estou muito ansioso para ler o segundo, porém triste de saber que não irá ter uma continuação ?, por fim, esse é aquele típicos livros que mereciam ser famosos, principalmente se tratando de uma autora nacional.
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Biel 15/02/2013

Tive a oportunidade de ver essa escritora duas vezes em duas bienais que fui. Confesso que não botava muito crédito em escritores nacionais, exceto os clássicos (Machado de Assis, Clarice Lispector etc) até ler uma de suas obras. Indico o livro sem medo, pois no meu ponto de vista, foi uma das melhores ficções de autores brasileiros que já li.


Bia09 09/10/2010

Lazarus - Georgette Silen
Tenho tido muita sorte ao ler livros de autores nacionais. Os que li, são de uma qualidade impressionante, com histórias extremamente criativas e inteligentes. E Lázarus de Georgette Silen foi um deles que me surpreendeu e muito. Foi o primeiro que li dela e fiquei impressionadíssima com a superioridade de sua escrita, com a maneira como ela abordou o tema "vampirismo", com uma segurança e genialidade incríveis, com pitadas de história, explicações lógicas para o tema e um delicioso romance, que não pode faltar, não é mesmo?

É o tipo de obra que agrada públicos de diferentes nichos - mulheres, adolescentes e homens, pois além de um vampirão tudo de bom, há sangue, muito sangue e lutas.

Gostei da maneira que ela escolheu para contar a história. Foi sim, em primeira pessoa, mas conseguimos entrar na cabeça de vários personagens. Isso é bom porque não ficamos presos a um só ponto de vista, vemos outros lados. Enquanto Laura conta sua versão dos fatos, conseguimos ficar angustiados com sua transformação, em como ela se sente dividida, em como sofre e ao mesmo tempo fica maravilhada com alguns aspectos de sua nova vida.

Dou nota 10 para Georgette e espero sinceramente que ela escreva uma continuação para Lazarus porque juro que fiquei com um gostinho de quero mais.
EDU 24/11/2010minha estante
Sou suspeito para falar do trabalho da Georgette mas nao posso deixar de comentar que este livro e um dos melhores que ja li .Recomendo a todos com o maior prazer.




So Prates 17/05/2013

Lázarus - Georgette Silen
Bem, confesso que Lázarus permaneceu algum tempo em minha estante aguardando para ser lido. Confesso também que comecei a ler por ter sido presente de uma grande amiga e escritora, em quem ponho muita fé e que conhece meu gosto literário... (Obrigada Nika, pelo presente!) Agora posso dizer que adorei!!! Aliás tenho me surpreendido cada vez mais com o nível e talento dos escritores brasileiros.

Trata-se de uma história sobre vampiros. Não apenas sobre mais um livrinho sobre vampiros e sim de uma história deliciosa, que prende a atenção, principalmente na parte final do livro e é nessa parte que a história cria um ritmo acelerado, finalmente revelando a relação de "Lázarus" com o título.

Aventura, romance, mistério e sangue, muito sangue... Georgette escreveu uma história original, prezando pela pesquisa e inteligência misturando mitologia, fatos e fantasia.

O único ponto que não gostei foi a narrativa em primeira pessoa, não pela narrativa em si, mas pela mudança repentina de quem narra a história, fazendo com que me perdesse varias vezes durante a leitura, sobretudo no princípio do livro, quando não esperava que houvesse mudado o narrador e por isso, tendo que re-ler longos trechos para pegar novamente o "fio da meada". Se pelo menos houvesse tido um sinal, a leitura teria sido mais fácil.
Outro ponto ruim é que em nenhuma parte do livro é mencionado que trata-se de uma saga. Me senti totalmente perdida ao chegar ao final do livro e perceber que não havia um final. Logicamente corri para a internet para descobrir que trata-se de 4 livros:

1. Lázarus - lançado
2. Panaceia - lançado
3. Nênia
4. Zênite

O que mais posso dizer? Bem, já devorei Panacéia e só posso dizer mais uma coisa: Georgette "pelamordedeus" quando será o lançamento de Nênia e Zênite???
So Prates 24/06/2013minha estante
Olá Georgette,disponha sempre!
Fiquei muito feliz em saber que na nova edição esses detalhes foram corrigidos. Esse livro merecia isso. Já dei de presente para 4 amigos, da próxima vez, vou procurar o da Giz Editorial.
Beijão




ThaisTuresso 20/10/2010

Laura é museóloga, e ainda no Brasil recebe um convite irrecusável: ser curadora de arte no The City Museum of Art and Gallery em Bristol, sudoeste da Inglaterra. Jovem e viúva, decide começar uma nova vida com sua filha adolescente no exterior. Encontrará grandes novos amigos, e reverá antigos. Mas, o que a espera é totalmente novo e surreal, assim como o amor por Robert, que é irmão de Clementine, sua chefe no Museu. Contudo tem grande preocupação com sua filha Cínthia, pois há rumores de assassinatos preocupantes na cidade, onde as vítimas sempre foram encontradas sem vida, com expressão de terror em suas faces...


Seu amor por Robert, cresce cada dia mais, mas ele nunca ousa ir além dos beijos e carinhos, o que também a deixa intrigada...mas o amor nada vê, a não ser a pessoa amada...
Pesadelos do inconsciente de Laura se tornam reais, em um dia tarde da noite, quando deixava o museu...mas antes que seja tarde de mais, Robert faz a metamorfose. Agora nada mais faz sentido. Pode um humano virar vampiro? Poderá este mesmo vampiro voltar a ser humano? Mas o que corre em suas veias vai além do inimaginável...


Georgette Silen, escreveu um livro irreverente, misterioso e sedutor, não espere por nada "clichê" neste livro, mude seu conceito sobre vampiros ao ler este eletrizante volume, que é o primeiro de quatro , a saga promete nos envolver em descobertas e surpresas, nunca antes explorada : a conversão. Aproveito a resenha para acrescentar sobre a criatividade e narrativa da autora que é exasperante, um verdadeiro espetáculo de palavras envoltas em fantasia.

Quando eu terminei de ler, pensei, e agora? Mas para minha ansiedade e alegria a autora afirmou que, a saga já esta finalizada e que o segundo volume já está sendo editado, não é maravilhoso? Todo que se atrever a ler este empolgante livro, vai ansiar pela continuação, como eu faço agora. Recomendadíssimo! Leitura obrigatória.
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Lais.Alencar 02/03/2012

Preciso dizer, primeiramente que, tenho me surpreendido com a literatura nacional. A cada livro que leio posso perceber a qualidade dos nossos escritos e sinto um mega orgulho disso!!

A princípio não sabia bem do que se tratava a história. Assim que peguei o livro já comecei a ler e a pensar: "Mais uma história de vampiro. Coisa chata!!" Maaaas foi ai que me enganei. É sim uma história com vampiros, porém é beeeeem diferente das outras que já li. Laura muda de país para uma nova vida junto sua filha. E é neste lugar que tudo muda...

Leia o restante em: http://laisdoce.blogspot.com/2012/03/livro-lazarus-book-tour.html
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Danilo Barbosa Escritor 25/10/2010

Adeus, vampiros adoçados que brilham no sol que se juntam a mocinhas adolescentes que não sabem o que quer. Georgette Silen foi muito criativa na criação de Lázarus, um livro que não sei vou conseguir em definir em poucas palavras, mas com certeza, já está entre os meus favoritos!
Laura Vargas é uma mulher madura, que sabe o que quer e se concentra em seu trabalho e cuidar de sua filha adolescente. Desde jovem, não perde tempo em coisas frívolas como o amor (não se permite amar desde que ficou viúva muito jovem) e quer o sucesso na sua vida profissional acima de tudo.
Ao aceitar um cargo de alta importância no interior da Inglaterra, em um dos mais conceituados museus do mundo, ela não hesita em deixar São Paulo e ir para a terra de seu pai, Bristol.
Lá, revê velhos amigos, antigas paixões de infância e diante de tantas mudanças, ainda fica balançada por Robert, o romântico e "aparentemente" perfeito irmão de sua chefe e tem de conviver com o ciúmes intenso de David, seu amigo de infância que a ama desde a infância.
Até que uma série de assassinatos horríveis na cidade envolvem Laura numa sucessão de acontecimentos. Ela não sabe mais no que confiar, na razão ou naquele instintivo arrepio na espinha que nosso lado sensitivo não hesita nos dar. E ela começa a perceber que Robert não é tão perfeito assim. Ele esconde algo que pode mudar sua vida por completo...

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.blogspot.com/2010/09/lazarus.html
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douglaseralldo 05/10/2010

10 Considerações sobre Lázarus, ou como nem sempre é fácil a vida de um vampiro
1 – Para as meninas que lêem o blog podem ter a certeza que em cada passagem do livro, o romance está impregnado de sentimentos como amor, paixão, sedução, e ciúmes... Dá primeira a última página...

2 – Já os meninos mais afoitos por ação e pancadaria não se assustem com as primeiras páginas numa introdução onde o romance prevalece sobre o suspense, pois quando os vampiros começarem a atacar, meus amigos, será revelações atrás de revelações... E muito sangue jorrará...

3 – Georgette não simplifica a metamorfose de um ser humano em vampiro, e a personagem Laura Vargas descobre a duras penas as implicações deste acontecimento, tanto no âmbito físico, como no político...

4 – O aprendizado como vampira de Laura, a reunião do conselho, e por fim, o descritivo concílio acontecido em Amsterdã reunindo todas as etnias das criaturas da noite e seu ambiente tenso é ponto alto do romance...

5 – A escritora usa de um artifício raro, o uso de diversos narradores, o que nos permite ver o mesmo acontecimento por vários olhos, que interligam os fatos e a narrativa, onde os personagens muitas vezes se desconhecem, mas o leitor esta a par de tudo que acontece...

7 – Avelar é na narrativa sem dúvida alguma o humano, que mesmo sem saber inveja e deseja a vida dos vampiros. É um vilão, mesmo assim cativante e ardiloso personagem;

8 – Maia personifica a imagem masculina para as vampiras: Bela, sexy, enigmática, poderosa e sedenta por sangue...

9 – Lázarus apresenta mais que uma história, na saga de uma única personagem: Laura atravessa todos os estágios como humana e vampira, e por fim nos deixa curioso por saber mais sobre sua jornada: Eterna...

10 – E por fim Lázarus, a estranha criatura que dá nome ao título, cujo encontro com Laura gera interesse dos humanos e dos vampiros, e a torna uma fugitiva solitária num mundo nem tão vasto assim, não é nem o meio, e nem o fim da história, mas sim o início de uma aventura bem maior. Maior até mesmo que a metamorfose de nossa heroína em vampira, pois suas complicações são mais no campo dos com quem ela convive que sobre quem ela realmente é...
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@apilhadathay 14/08/2011

Surpreendente e Inovador o//
***
Olhei meu reflexo na janela do ônibus, para a estranha que me observava. O verdadeiro nome que eles procuram nunca pisou em solo brasileiro... Em meio aos pensamentos, não percebi a pequena senhora ao meu lado cair no sono, com seu rosário nas mãos, a Bíblia ainda aberta. Retirei lentamente a Bíblia de suas mãos para fechá-la, mas assim que toquei no livro, meus olhos caíram para a página que ela estava lendo. Era o evangelho de João 11:12.
Dito isso exclamou com voz forte: ‘Lázaro, vem para fora!’. O que estivera morto saiu, com as mãos e os pés amarrados com faixas e um pano em volta do rosto. Jesus então lhes disse: ‘Desamarrai-o e deixai-o ir’.
A ressurreição de Lázaro.
Um forte estremecimento me tomou. Sim, o nome que eles procuram não será encontrado. Mas não é o meu verdadeiro nome que importa. Para eles, só uma coisa interessa: a cura. (P.17)
***

A leitura de Lázarus foi uma agradável surpresa. Fascinaram-me três pontos, em especial: a abordagem original do mito, as sequências de tirar o fôlego e o charme inigualável de Robert Fevré. Admito: Lestat e Damon Salvatore ERAM meus vampiros favoritos, até Robert Fevré aparecer.

Lázarus é dividido em três partes e começa em uma fuga, para mergulhar num grande flashback de três anos antes, quando todos aqueles fantásticos acontecimentos entraram na vida de Laura Vargas. Museóloga, 33 anos e com uma filha adolescente, a geniosa Cínthia, Laura partiu de mudança para Bristol, na Inglaterra – terra de seu pai – ao receber o convite para ser curadora no The City Museum of Art and Gallery.

No trabalho, Laura conhece Clementine, sua chefe “osso duro de roer” e o sedutor Robert Fevré, um homem enigmático, que despertou nela sentimentos há muito abandonados. O reencontro com os velhos amigos e as raízes de sua família paterna, somados a um belo emprego na sua área, uma vida mais confortável ao lado de sua filha e uma paixão potencial... tudo isso parecia um sonho para aquela jovem profissional. E seria, claro, se um brutal serial killer não estivesse aterrorizando as noites de Bristol.
Pior: não se tratava de um psicopata comum.

***
Não posso afirmar nada sobre o céu ou o inferno, mas penso na existência como alguma espécie de milagre. Cada um deve fazer o melhor com aquilo que lhe foi dado. (P. 129)
***

Custei só um pouco a entrar na história e, à primeira vista, eu me assustei com a fonte pequena e os capítulos longos. Mas isto foi antes do 3º capítulo, porque a partir de então, a leitura foi frenética. Interessante é que Georgette alterna pontos de vista, de forma que o livro é narrado em 1ª pessoa por vários personagens.

Eu gostaria que essas intercalações tivessem tido uma separação melhor, talvez uma identificação; de primeira, você pode ficar confuso, mas é só prestar atenção aos diálogos e aproveitar, porque assim conhecemos melhor a personalidade de cada um e os diferentes ângulos da narração. Sem contar que as surpresas são muitas, neste livro, porque nem todos são quem dizem ser!

É um livro romântico, sensual, cheio de charme e com uma generosa dose de romantismo. Há também cenas joviais e super divertidas, especialmente quando envolvem Cínthia. Em dados momentos, a gente se sente caminhando pelas ruas e mansões da maravilha inglesa chamada Bristol. Em contrapartida, há muitas lutas corporais, suspense, assassinatos brutais, mistérios que parecem sem fim, ciúme, traição, conspirações e cenas altamente provocantes!

Georgette ofereceu no livro uma abordagem do mito do vampiro que, pelo menos para mim é novidade, e tornou-o mais interessante, diferenciado. Eu só gostaria que a capa, apesar de entender o sentido, tivesse ficado menos vermelha. Há muitas cenas interessantes do livro que poderiam ter sido aproveitadas. Não posso mencionar aqui por causa dos spoilers ^^

Na história, emoções chegam ao extremo e decisões são tomadas com o calor do momento; em meio às metamorfoses, Concílios e reuniões de Ordem, as perseguições tem propósitos definidos e lógicos. O livro não fica na mesmice. Quando tudo parece resolvido, lá vem uma reviravolta! E o mais interessante é que você lê com a sensação de um ataque iminente. A qualquer momento, uma pessoa pode invadir o seu sistema, ou sua casa para recolher o que precisa. Eles podem vir de qualquer lugar; você sente certa antecipação durante toda a leitura. É em um desses pontos de virada que Laura encontra o Lázarus, a criatura lendária que confere a ela o seu dom. E tudo vira de ponta a cabeça de novo.

***
“Se somos amaldiçoados? Não sei. Pertencemos ao céu ou ao inferno? Os seres humanos têm esse mesmo privilégio da dúvida... Creio que isso depende daquilo que fazemos com o que nos foi dado. Se merecermos as glórias do Paraíso ou as chamas das profundezas, como podemos saber? Afinal, qual espécie já voltou da morte para nos contar o que nos aguarda?” (P. 211)
***

Com programas high tech da NASA, alquimia e obras seculares de um antigo Museu Britânico, Lázarus leva o leitor por uma viagem constante no tempo e no espaço. É uma aventura de contrastes... do banho do sangue ao aroma doce das rosas; das ameaças vitais à imortalidade efêmera; da beira do abismo à tão sonhada cura, que agora percorre as veias de Laura. Este é um livro que nos faz ansiar pela sequência. Mal vejo a hora de ter a sequência em mãos, porque ficaram muitas perguntas que desejo ver respondidas o/

Lázarus é o primeiro de uma série de quatro livros, que desejo ter completa, na minha estante:
Lázarus
Panaceia
Nênia
Zênite

Recomendo convicta o/

PALAVRAS NOVAS

Ânfora = vaso de cerâmica com asas simétricas
Arandelas = suporte de parede para velas ou lâmpadas elétricas
Cadinhos = crisóis, vasos para experiências químicas a altas temperaturas
Colear = andar ou mover-se silenciosamente
Estuque = cerâmica, estátua
Monólito = pedra gigantesca, monumento feito de um bloco de pedra
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Gerson 10/11/2010

Lázarus = Ótimo
O livro é ótimo, nos prende do começo ao fim. Clichês de vampiros? Nenhum.
Ação, romance, suspense e terror na medida certa. Uma trama muito bem desenvolvida pela escritora Georgette Silen. Espero ansioso pela continuação.

Recomendado!
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Carla 06/05/2012

Lázarus [Sonho de Reflexão]
PRIMEIRO VOLUME DA SAGA "LÁZARUS"

Pela primeira vez, uma leitura sobre essa tema tão frequente no mundo literário surpreendeu-me de tal maneira, porque houve um fato inédito (só direi uma palavra "reversão". Agora fica a critério da sua imaginação), que ainda não vi isso em nenhum livro sobrenatural que já tenha lido e achei bárbaro a autora ter explorado isso.

Achei de uma criatividade estupenda, porque Georgette foi genial e inovou nesse tema com uma mistura de novas raças de vampiros contendo todos os ingredientes presentes nos temas fantásticos sobrenaturais, especialmente os clássicos, e criou personagens cativantes, assustadores, cruéis e, como não podia deixar de ser, alguns deles poderosos! Achei o enredo envolvente desde o princípio, porque aqui a mitologia acerca dos vampiros não passa de uma mentira, porque eles podem estar entre nós!!! Só lendo o livro mesmo para saber do que estou falando. (risos).

Achei genial o título, mas não vou revelar o seu verdadeiro significado, porque senão perde toda a graça da história, porque ele é a chave de todo o mistério que ronda a trama.

O enredo é dividido em três livros, com vários capítulos. Cada parte conta as fases da vida da personagem e suas decisões e escolhas que afetariam toda a sua vida. Sempre há uma prévia em cada parte e, no decorrer da leitura, ficamos na expectativa do que houve e por que aquilo aconteceu. Isso é mais um ponto positivo, que mexe com as nossas emoções. (risos). A narrativa transcorre em primeira pessoa, sob a visão de vários personagens. Adorei as histórias paralelas, que são tão fascinantes quanto o enredo em si e você fica ansiando por mais, o que é exasperante! (risos).

Aos 33 anos, Laura Vargas está de mudança para Bristol, na Inglaterra, onde vai trabalhar como museóloga, onde assumirá o cargo de curadora de arte. Aos dezesseis anos, Cinthia, sua filha, é uma aborrescente determinada e temperamental.

Laura sempre foi focada em seu trabalho de mestrado, em sua filha com seus namoricos e hormônios de adolescente, além de outras preocupações. Apesar do medo, ela tem uma enorme expectativa, porque está deixando toda a sua vida em São Paulo, no Brasil, para mergulhar de vez nessa oportunidade.

Bristol era a cidade natal de seu pai, um engenheiro inglês, que apaixonou-se à primeira vista por sua mãe, uma brasileira, que pintava e esculpia, além de ser apaixonada por histórias de artes e museus. O amor entre os dois foi transcendental. Laura herdou de sua mãe o gosto pela história da arte em si, de seu pai e de sua avó a coragem, a determinação, porque não voltava atrás em sua decisão, perseguindo um ideal mudando totalmente de vida.

Após a morte da avó paterna, Laura recebeu a casa como herança, onde a adorável Jeanete, uma senhora sexagenária, tomava conta do lugar. Ela sempre tinha palavras gentis, um sorriso nos lábios e um brilho divertido no olhar. Era uma pessoa ativa, com uma força que superava em muito a sua fragilidade. Casada com Ben, trabalhou a vida inteira para a família de Laura e agora serve a esta com todo o carinho de mãe, porque sempre foi superprotetora. Seu marido sempre foi debilitado devido aos problemas de saúde, o que fez com que ela se tornasse forte, criasse os dois filhos, David e Georgiana, com muito esforço e sacrifícios até a universidade. Orgulhava-se deles e isso era recíproco. Georgiana estava especializando-se em psicologia pediátrica e David lecionava história medieval na universidade.

Laura tinha um grande carinho por essa família, especialmente por David que era um dos seus melhores amigos. Da mesma idade, alto, olhos e cabelos castanhos-escuros cortados bem curtos e uma voz calorosa e gentil. Ela adorava conversar com ele, porque considerava-o como um irmão e sentia-se à vontade em sua companhia.

Ela é uma workaholic e adoraria ser reconhecida pelo seu potencial de trabalho e pesquisa, o que era assustador e, ao mesmo tempo, um grande desafio. Mas em meio a tudo isso, ela está com medo, insegura, estressada e nervosa com tudo isso que sua mudança está provocando, porque sua chefe, a diretora do museu, Clementine Fevré, impressiona pela sua classe, beleza e pelo currículo invejável. É uma grande inovadora e intimida a todos pela personalidade influente e pela sua imponência.

Um dia, ao ler uma reportagem no jornal, uma fotografia chama a atenção de Laura:

(...), um homem num elegante smoking, cabelos curtos, mais alto que ela, olhando ligeiramente para o lado, (...). Com esse ligeiro desvio seu rosto assumia uma posição de semiperfil que o tornava muito atraente. O queixo era ligeiramente quadrado, o nariz delicado, os traços pareciam combinar entre si com harmonia e exibia uma masculinidade clássica. (...).

Pág. 34


Desde a morte do marido, ela fechou-se para o amor, porque tinha a sua vida. Sua filha e sua carreira eram prioridades, porque tornou-se mãe jovem, perdeu seus pais e seu marido no mesmo período.

Era exigente, independente, responsável, ativa, com uma filha adolescente, mas era uma mulher de fibra, até que um dia, em um evento grandioso de uma exposição, cruza em seu caminho o irresistível, lindo, charmoso e romântico Robert para desolação e ciúmes de seu melhor amigo de infância, David, que sempre nutriu uma paixão secreta por ela.

(...) me fez ficar paralisada em observação. (...), trajando um elegante smoking, estava o mesmo homem da fotografia que eu vira no jornal. Alto, com a pele branca realçada pelo escuro do traje, os mesmos cabelos escuros repartidos para o lado, o mesmo queixo firme e traços clássicos. (...). Fiquei presa pela sua presença, um sentimento estranho dominando meu corpo, sensações diferentes se sucedendo. (...).

Foi nessa hora que seus olhos castanhos, (...), me encontraram. (...).

Págs. 51-52


A presença do francês e arquiteto Robert, que gosta do mercado de antiguidades, era inebriante e envolvente, porque era o único homem que fez com que ela repensasse toda a sua vida nesse sentido.

Enquanto há um clima de romance no ar, há uma série de assassinatos ocorrendo na cidade, porque há um serial killer, modus operandi estilo "Jack, o Estripador", à solta em Bristol.

(...) A polícia ainda não tem muitas pistas, mas ele age de maneira metódica. Foram cinco crimes nos últimos meses. Geralmente as vítimas são encontradas com marcas nos pulsos, no pescoço ou em outras partes do corpo, como se tivessem sido cortadas com precisão, e perdem muito sangue. Duas vítimas sobreviveram graças a telefonemas anônimos, mas elas não conseguem se lembrar de nada do que aconteceu. É como se tivessem a memória apagada por causa do choque.

Pág. 35

Senti um arrepio ao perceber, mais por instinto, que não estava sozinha. Ouvi o som baixo e entrecortado de sua respiração. Assim que meus olhos se acostumaram com a escuridão notei que havia uma forma nos arbustos sem folhas. Alguém que observava! E não era só isso. Aquela figura, que eu não podia distinguir as feições, observava-me com os olhos de um vermelho intenso, brilhantes.

No segundo seguinte, o tempo de uma batida do coração, a estranha forma desapareceu como uma brisa, ao mesmo tempo que eu voltava rapidamente para a entrada do prédio, quase sem fôlego.

Pág. 53


Com esses eventos, segredos inesperados vem à baila com grande suspense de tirar o fôlego recheado de personagens misteriosos, perigosos e, alguns deles, adoráveis, com muita ação e adrenalina, até que um dia Laura descobre que nem todos são aquilo que aparentam ser e, depois de muitas surpresas, tem que tomar uma difícil decisão fazendo uma escolha para salvar a vida dos que ama e daqueles que tornaram sua família, porque eram a sua estabilidade, o seu porto seguro.

Adorei os diversos diálogos e situações humoradas entre Laura e sua filha Cínthia, que muitas vezes era de uma petulância. (risos). Só para vocês degustarem um pouquinho, deixo abaixo um pequeno trechinho:

- Nossa, mãe, se ele aparecer não deixa de pedir o telefone, ele é muito gato - suspirou ela.

- Ora, veja só como você está me saindo, sim senhora! Desde quando preciso de um conselho amoroso de uma pivetinha? - brinquei com ela - Além do mais, não vejo por que ele se interessaria por alguém como eu. (...).

(...)

- Escuta aqui, mãe, você pode falar que sou uma pivete ou qualquer coisa parecida, tudo bem. Mas pelo menos eu não fico fingindo, feito criança, que não me interessei por alguma coisa quando na verdade me interessei, sim. E isso é exatamente o que você está fazendo. E aquele cara estava paquerando você! Dava para ver que ele não tirava os olhos - ela esperou um pouco e acrescentou - Até o David ficou com ciúmes, vi isso.

(...)

Pág. 58-59


Adorei uma passagem de Shakespeare...

(...)

"Lázarus" está mais do que recomendado a todos os que apreciam gêneros literários fantásticos e sobrenaturais, além de um enredo adulto, sem nenhum clichê acerca dos vampiros, com ação, suspense, muitos mistérios, suspeitos, romance e emoção na dose certa.

(...)

Confira esta e outras resenhas na íntegra no Sonho de Reflexão:

http://sonhodereflexao.blogspot.com/
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CooltureNews 12/03/2011

Por: Junior Nascimento )Coolture News)
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Misterioso, sedutor, fascinante, pulsante e muitos outros adjetivos. Sete meses atrás, quando idealizamos e fizemos o Coolture News nunca pensei que teria a oportunidade e a honra de conhecer tantos livros bons, principalmente os nacionais. Confesso que, assim como muitos, tinha um certo receio quando se tratava de autores nacionais, em grande parte pela pouca divulgação dessas obras (graças a Deus vejo isso mudando a cada dia). Lázarus de Georgette Silen foi uma surpresa agradável, escrito de uma forma envolvente com personagens bem construídos que passamos a admirar foi um livro que me prendeu em suas primeiras linhas.

Laura é a personificação da mulher moderna, bem sucedida profissionalmente, viúva e uma ótima mãe que ao receber uma proposta de emprego de curadora de arte no The City Museum of Art ang Gallery muda com Cinthia, sua filha, para Bristol. Nesse ponto tenho uma unica ressalva, achei que Cinthia, como uma adolescente normal, deveria agir, em relação a essa mudança radical em sua vida, de uma forma um pouco mais rebelde. Em Bristol, que por acaso é a cidade natal da familia de seu pai, Laura recomeça sua vida, reencontra velhos amigos e tenta focar no trabalho.

A vida de Laura poderia ser descrita como normal, e era, até que se descobre apaixonada por um homem misterioso e envolvida, a distância, com misteriosos assassinatos envolvendo penetrantes olhos vermelhos. Laura passa a investigar por conta própria e acaba descobrindo mais do que deveria e com isso se vê envolvendo com tudo, e todos, de uma forma que tornou impossível voltar a trás, até o encontro com a misteriosa criatura onde recebe o seu dom, ou sua maldição.

Um livro cheio de detalhes, e como sempre digo, adoro os detalhes. Sim, esse é um livro de vampiros, mas um livro que nos conta toda uma história por trás da origem dos vampiros e que nos faz pensar que sua existência é mesmo possível. O que mais me agradou na história são as constantes mutações que ela sofre no passar do tempo, de um simples assassinato vamos a algo mais complexo, e assim a vida de Laura torna-se uma avalanche de novidades e nos leva a vários caminhos, e Georgette consegue fazer isso com maestria.

Ate o momento em que comecei a escrever essa resenha estava frustrado. Sempre que vou ler um livro para resenhar procuro não pesquisar sobre ele previamente, para que não receba nenhum spoiler indesejado e possa passar as emoções que senti ao ler. Com Lázarus não foi diferente, e quando cheguei ao final fique tipo “Como assim? Quero mais!” e agora acabo de saber que sim, haverá uma continuação (Valeu Georgette!!!), o livro se chamará “Panacéia” e você pode encontrar mais informações no Blog oficial da Saga Lázarus.
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Brunilka 16/08/2012

Decepção.
O início é bem legalzinho, mas nada de mais.. Então você segue lendo... Lendo.. Quando vê tá preso na leitura.. o desenrolar da estória é muito bom... segue muito bom.. Até as sei lá.. 3 últimas páginas.. Geeeeente! Que coisa sem sentido.. Sem nexo.. Sem nada! Um ponte de ponta solta... Um final NADA a ver... Foi muito frustrante acabar de ler este livro.. =/


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