Flores Brancas de Oleandro

Flores Brancas de Oleandro Janet Fitch




Resenhas - Flores brancas de oleandro


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Agnaldo 28/06/2021

A vida te molda sem você escolher
Um livro muito cruel e um tanto preciso na forma como as coisas acontecem sem a gente ter a escolha que queríamos. Fiquei fascinado com a história da Astrid, o livro trás um sentimento de impunidade e injustiça, e nós faz embarcar juntos nas escolhas que ela tem pela frente, para tentar viver, se sentir viva ou se descobrir no desenvolvimento mais humano da coisa. Teria muitas coisas a dizer sobre esse livro, mas vou deixar para os leitores viverem essa vida tão triste e sentir como o mundo mesmo sendo tão maléfico, fez com que nossa protagonista se liberta se de suas amarras e descobrisse que nem todo mal e sinal para desistir de tudo e abandonar a vida.
Ricardo.Magalhaes 25/02/2023minha estante
Olá!
esse livro é o mesmo que "White Oleander, de Janet Fitch"? estou procurando este título, mas pelo que percebi não foi traduzido para o português, porém achei esse título muito semelhante.


Agnaldo 02/01/2024minha estante
Olá, sim essa obra é a mesma, um livro mais antigo, ainda não tem novas edições




Demas 25/03/2009

Um duelo entre mãe e filha
A história é narrada por Astrid, dos 12 aos 20 anos. Ela é filha da poeta Ingrid, uma linda mulher de personalidade forte, livre e que enxerga o mundo como um satélite do seu próprio umbigo. Dessa forma, quando o feioso Barry lhe esnoba, ela entra em parafuso e trama sua morte. Com a mãe na prisão, Astrid passa a viver em 'foster homes', sistema governamental que paga famílias norte-americanas para abrigar crianças que vivem em orfanatos. E a menina passou por várias delas, marcada pelo silêncio da mãe e acumulando mágoas, marcas e ensinamentos, que serviram de alicerce para sedimentar a personalidade da Astrid adulta. Entre a filha e a mãe presidiária, se estabelece um duelo ao longo de todo o romance: Astrid tentando se adaptar à rotina dos lares em que mora e Ingrid ridicularizando os hábitos que a menina ia adquirindo. Estranho que a mãe aja assim? Não se esqueça do umbigo da poeta: para ela, a filha não deveria se desviar das verdades ingridianas. Assim, era uma tentando se manter de pé e a outra passando-lhe rasteiras. É uma relação complicada que vai levar a um desfecho surpreendente. Faça sua aposta e mergulhe nessa história intrigante.
Em tempo: o romance de Janet Fitch ganhou as telas dos cinemas em 2002; o filme é "Deixe-me viver (White oleander)", com Michelle Pfeiffer vivendo a poeta e Alison Lohman, sua filha.
Gabriel Baldez 31/05/2012minha estante
Ah, e por falar no filme, ele, na minha opinião relata e materializa bem o que o livro conta!!


Ic 12/07/2012minha estante
Esse é um dos livros que mais me toca!




Aymee2 10/02/2015

O filme é melhor que o livro

Está ai uma das raras exceções onde a adaptação para o cinema consegue ser melhor que o livro.Creio que se eu não tivesse visto o filme, sequer teria insistido tanto pra terminar a leitura.

E porque?

O livro é cansativo demais.E nem estou falando de tamanho( apesar que se tirar todas as descrições de flores o livro ficaria com só umas 250 páginas ).A autora fica todo tempo numa tentativa de ser poética na sua escrita que me cansou horrores.Alguns exemplos :

"sentei-me a uma prancheta ao lado da minha mãe,desenhando a forma como as venezianas fatiavam a luz como queijo"

"fiquei deitada no meu colchao na varanda telada e esperei que ele se fosse , observando o azul da noite transformar-se em veludo , indigo relutante como uma promessa silenciosa"

"minha mãe cruzou as pernas,bronzeadas e musculosas como carvalho entalhado"

"então teve inicio um periodo que mal consigo descrever ,uma epoca obscura, uma ave presa no esgoto , as asas batendo contra o teto daquele lugar escuro e umido"

Era pra ser bonito? Era pra ser poético?Depois de umas 150 penosas paginas eu acabei por me acostumar já que a história ficou interessante o suficiente pra que eu pudesse ignorar isso.Mas por varias vezes quis gritar pra autora PARAR DE AFRESCURAR O TEXTO E SÓ CONTAR A PORCARIA DA HISTORIAAA

Sobre o filme, diria que ele foi bastante fiel ao livro.Claro que não mostra tudo, mas mostrou detalhes legais como a mudança na aparência de Astrid em cada lar.No filme temos uma Astrid retratada como vítima na maior parte do tempo.Já o livro nos mostra uma Astrid não muito santa, que era sim vitíma da manipulação da mãe, das famílias adotivas e até dos assistentes sociais, mas que também era bastante capaz de se meter em encrenca e encontrar aquilo que seria pior pra ela.Cheguei até a ter raiva algumas vezes, tamanha a ingenuidade de Astrid mesmo quando queria ser forte e decidida.Mas me lembrei de alguns casos da vida real e compreendi que infelizmente isso é comum em adolescentes que se sentem rejeitadas : tendem a cair no papo de qualquer um que dê atenção.

Penso que a historia de Astrid pode ser também a história de muita gente.Morando em casas com dezenas de garotas que a detestavam, pegando lanches do lixo da escola pra comer , vivendo de favor com estranhos que a tratavam como empregada,passando fome enquanto seus responsáveis lucravam as suas custas com pensões do governo.

Ah, também achei meio sem sentido algumas notas de rodapé.Existe nota do tradutor para explicar que nos EUA os estudantes tem armários na escola para guardar seus pertences ( coisa que qualquer um sabe )mas não há nota pra explicar quando a personagem brinca de Johnny Johnny Johnny.

Enfim, após tanta expectativa em ler esse livro, ao terminar tive uma sensação de alívio, devido a forma que a leitura se tornou arrastada pra mim.Uma ótima história, mas com floreios demais.
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DUDA 30/09/2016

Flores brancas de oleandro
Confesso que não levava muito fé nesse livro! Mas fiquei totalmente tocada com o enredo. Mãe e filha em uma relação de amor e ódio! Comovente!
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Joana.Garfunkel 06/01/2017

Flores brancas de oleandro
Adorei esse livro! Forma e conteúdo, enredo e ritmo, trama e personagens. Muito bem escrito. Dramático, mas psicologicamente plausível, bem construído.
Um livro que trata do desafio da sobrevivência diante do fracasso da função materna. E o cenário é um submundo americano, L.A, Hollywood - o inferno está em todo parte, "o inferno são os outros" ou a ausência total de alguém...
O principal pra mim, nessa leitura, gostei muito de esbarrar algumas figuras muito interessantes e foi difíci largar o livro pra fazer qualquer outra coisa!
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