Grande Hotel

Grande Hotel Vicki Baum
Vicki Baum
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Resenhas - Grande Hotel


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Piter Keo 13/09/2011

Um Hotel 5 Estrelas
"Grande Hotel" merece 5 estrelas muito bem empregadas. Vicki Baum conseguiu transmitir perfeitamente até os mais sutis detalhes da vida neste livro. Você consegue se sentir no lugar de cada personagem, entender cada sentimento que preenche sua existência.
É simplesmente maravilhoso!
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otxjunior 13/09/2012

Grande Hotel, Vicki Baum
Histórias entrelaçadas de hóspedes em um hotel pode até ser um enredo já bastante desgastado, mas acredito que nos anos 20 esse romance ousou ao narrar tramas que se cruzam, sem nunca estabelecer um personagem central. Além disso, a metáfora hotel/vida (que também seria utilizada posteriormente) justifica a escolha desse cenário para a narrativa proposta.
São hóspedes do Grande Hotel: a famosa Grusinskaia, uma atormentada bailarina que vive seus últimos dias de sucesso, o arruinado barão Geigern, que deseja igualmente a senhora caprichosa e seu colar de pérolas preciosas, um humilde contábil para quem desperdiçar o seu dinheiro tornou-se, ironicamente, uma questão de vida e morte e, finalmente, o médico Otternschlad, que acalma a falta de correspondência no seu nome (ou a falta de acontecimentos, em geral) com injeções de morfina. Alguns destes vêem alívio na certeza de que um dia irão morrer enquanto outros tocam a vida pensando minimamente na morte. Esse confronto de filosofias no entanto não exerce um efeito moralizante nesta obra.
Vicki Baum foi eficaz ao reproduzir uma Berlim entre-guerras com uma atmosfera palpável, mas, para um estudo de personagens, Grande Hotel decepciona com figuras de difícil identificação. De forma que ao ler trechos do núcleo de certos personagens, qualquer uma das outras subtramas parecia sempre mais interessante.
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Deghety 14/08/2018

Grande Hotel
"Os destinos vividos num grande hotel não são destinos completos, inteiros, totais. São apenas trechos, farrapos, partes de um destino. Por detrás das portas habitam indivíduos indiferentes ou esquisitos, homens em ascensão e homens decadentes; venturas e catástrofes habitam parede contra parede."

O Grande Hotel não é nada mais do que o mundo, a vida e o destino, se assim desejar. Um lugar onde pessoas completamente distintas vivem seus dramas pessoais, que por fim se percebe que todos estão no mesmo barco. A autora criou personagens de características diferentes, como classe, aparência, status,etc; mas que têm seus olhares voltados para a mesma direção: um horizonte vazio. O interessante é que, uns querem o que os outros têm, ora admirando ora invejando, sem saberem que dividem desilusões, insegurança e incertezas com as mesmas intensidades.
O livro é muito bom mesmo, desde a apresentação dos personagens principais, até mesmo dos de segundo escalão com menos detalhes, até como os personagens vão se interligando e a chama de vida começa a aquecê-los.
Indico
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Yussif 16/05/2012

O livro conta as histórias entrelaçadas de várias personagens que transitam por um hotel situado em Berlim, o qual dá título ao livro.

Participam do enredo uma bailarina russa em decadência (Grusinskaia), um barão inescrupuloso que tenta enganá-la (Barão von Geigern) e um empregado de escritório (Kringelein) que, sabendo estar próxima a sua morte, decide viver com fausto seus últimos dias.
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Julio.Argibay 23/05/2018

Grande Hotel
Um bom livro. Muitos personagens com suas estórias nem sempre entrelaçadas. Algumas delas bem enteressantes outras massantes. No geral vale a pena.
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Paula 17/11/2023

Muito bom.
Foi uma grata surpresa a leitura deste livro. Não o conhecia, mas achei referência dele em um outro livro" Os homens que salvavam livros", sendo um dos livros mais lidos nos guetos na segunda Guerra, segundo a obra. Li pela curiosidade. Grata curiosidade. O livro é muito bom. Histórias que se interligam uma nas outras, entre seus personagens vivendo num grande hotel. Tão bem escrito, que por vezes, parece que vc está vivendo junto com os personagens.
Indico a leitura.
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Carina Fontes 16/01/2024

“Acontece uma coisa estranha com esses hóspedes do enorme hotel. Nenhum deles sai pela porta giratória do mesmo modo que entrou.”

Personagens de diferentes origens e classes sociais nos apresentam seus dramas, esperanças, sonhos e medos. Cada um se hospeda no Grande Hotel com um objetivo próprio, e suas histórias acabam se entrelaçando dentro das paredes do hotel. Todos os personagens apresentam falhas e virtudes, são complexos e humanos, muito bem escritos, e a trama é contada de uma maneira espetacular. São solidões que se encontram, provocando mudanças em cada um, da maneira que só o encontro com o outro (e, consequentemente, a descoberta de si mesmo) é capaz de fazer. Além disso, o livro também apresenta o contexto histórico da época (fim dos anos 20, há quase 100 anos atrás), pós primeira guerra mundial, com um clima de desesperança e vazio. Embora, em determinados momentos, alguns núcleos da história sejam menos interessantes ou mais maçantes que outros, as reflexões provocadas, o modo de escrita e o final fazem com que a leitura valha muito a pena.

“Os destinos vividos num grande hotel não são destinos completos, inteiros, totais. São apenas trechos, farrapos, partes de um destino. Por detrás das portas habitam indivíduos indiferentes ou esquisitos, homens em ascensão e homens decadentes; venturas e catástrofes moram parede contra parede. A porta giratória vai girando, e o que se passa entre a chegada e a saída não é um todo. Talvez não exista mesmo no mundo um destino completo, mas apenas partes dele, inícios sem sequência, pontos finais sem nada a precedê-los. Muita coisa que parece um acaso é uma lei. E o que acontece por trás das portas da vida não é qualquer coisa de fixo e imóvel como as colunas de uma construção, algo delineado como a partitura de uma sinfonia, calculado como o percurso de um astro - porém humano, mais fugidio e difícil de apreender do que as sombras das nuvens que deslizam na campina. E aquele que compreendesse a tarefa de narrar o que viu por trás das portas, correria o perigo de ficar oscilando entre a mentira e a verdade, como sobre uma corda bamba.”
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