Guerra Mundial Z

Guerra Mundial Z Max Brooks




Resenhas - Guerra Mundial Z


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Pitti 14/01/2016

Livro Vs Filme
Guerra Mundial Z é um livro que me surpreendeu, devido ao fato de que eu assisti o filme antes de ler o livro. Me surpreendeu porque, todos devem concordar que é decepcionante quando o filme é totalmente diferente do livro.
Pois bem, o livro de Max Broonks é sim diferente do filme,mas é diferente de uma forma extraordinária. Eu não me decepcionei com o filme, eu me surpreendi com o modo como o autor escreveu o livro, pois ele nos deu informações que nos permitiu ter uma imaginação fértil , nos deu noção de como seria uma Guerra contra os Zs, de como cada pessoa reagiu a essa guerra, o que a ONU, a CIA e o Exército fizeram para controlar essa situação.
Mesmo o livro sento tão diferente do filme, eu não consegui me decepcionar com o filme, pois ao longo da leitura eu compreendi a forma como o diretor do filme captou as informações contidas no livro, de forma que as duas obras (tanto o filme quanto o livro) são magnificas.
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Alan 03/10/2015


Trata-se do livro Guerra Mundial Z, escrito por Max Brooks,
o autor do guia de sobrevivência a zumbis, que foi em muito copiado por autores ao redor do mundo para publicar seus próprios guias de sobrevivência
nerds a apocalipse zumbi. A versão lida foi a 1ª edição publicada pela editora Rocco, contendo 368 páginas.
Como sempre, como sou um leitor que faz uso dos livros em ambientes hostis para tal (viagens, esquecer no carro, mochilas cheias, saunas, cafés e as vezes chuva ou sol demais)vou tratar do aspecto físico de tal livro. A capa possui uma imagem interessante até, de um helicóptero sobrevoando o caos de uma cidade, que pode ter sido retirada do filme ou algum de seus cartazes, não lembro, sendo apenas estragada pela presença de um selo escrito "um filme com Brad Pitt". Na verdade, a despeito de gostar ou não do filme, o livro e o filme só tem de semelhança o tema é o nome, nada mais.
A capa apresenta um bom acabamento, sendo fosca com apenas o título envernizado, sendo resistente a riscos e a amassados. Embora neste mês em minhas mãos tenha acabado com pequenos danos nas pontas da capa (amassados) e a tradicional marca de leitura na capa, não ocorrendo o amassado na lombada do livro.
As páginas são de cor branca, com pouco reflexo, mas ainda podendo ser incomoda a leitura em ambientes muito claros, dependendo do ângulo da luz, mas é um problema específico e
pontual que não chega a diminuir a qualidade física do livro. Devo também dizer que são relativamente resistentes, tendo apenas o pequeno desgaste de atrito com outros materiais nas beiradas, mesmo tendo sido exposto a umidade. O tamanho da fonte é médio, com impressão não muito grossa, sendo levemente incômodo à vista se a leitura for muito longa, o que não é o caso neste livro devido à quadra de formatação entre uma entrevista e outra. Na constatei falhas de impressão em minha cópia.
O livro foi escritora forma de uma série de entrevistas ou documentário, trazendo vários personagens, cada um com sua própria forma de falar e opiniões, o que torna a leitura mais prazerosa devido a não ser um único ponto de vista e ritmo durante toda obra. O entrevistador mantém-se praticamente ausente durante as entrevistas, deixando os entrevistados
exporem quase tudo, salvo quando necessário para fazê-los falar mais ou redirecionar a conversa novamente ao tema.
A história per si é consistente, principalmente devido aos fatos serem passados na história,assim como, as divergências são sobre fatos desconhecidos apenas.
Também são altamente plausíveis, não havendo atos de heroísmo sobre humanos. Embora o final da história já seja conhecido, algumas narrativas ainda conseguem lhe surpreender, conseguindo, na maioria deles, prender a atenção e ficar presos no fundo de sua memória.
O livro é dividido em 8 partes, iniciando-se pela entrevista com pessoas que tiveram os contatos iniciais com os infectados, e o como, em muitos casos, a resposta pelas autoridades foram inadequadas, assim como, mostrando a forma que a infestação se propagava pelo mundo, o como alguns lugares nunca foram afetados e o como as pessoas iniciaram as migrações e os estados a tentarem se proteger.
Passa então a tratar das primeiras medidas de contenção, de como as pessoas subestimaram as pragas e de como outras conseguiram tirar proveito do caos e do medo,maçom alternativas que funcionavam ou com embustes, alguns deles com apoio dos governos para manter o controle sobre a população.
Mostra então o como foi a reação das massas e dos estados quando finalmente entenderam o tamanho da crise, a tentativa de manter bolsões de segurança e o desespero das pessoas para lá chegar, enquanto os responsáveis pela população tentavam achar uma forma de impedir a praga de alcançar as zonas seguras, muitas vezes tendo que decidir quem vive ou morre.
Assim como, mostra o como foi a recuada de tropas militares que escoltavam estas populações, e, em algumas casos, tiveram que eliminá-las para salvar pessoas que já estavam seguras, e como foi a vida é mortes dos soldados que foram os últimos a conseguir chegar, e o impacto que isso causou naqueles que foram responsáveis pelos planos.
Apresenta o como foi que os Estados Unidos se organizaram e tentaram reagir, tanto no âmbito militar, quanto no âmbito civil, enfrentando zumbis, pessoas que enlouqueceram ou a depressão e o impacto das consecutivas derrotas que estavam sofrendo, para em seguida apresentar o mesmo no resto do mundo, tudo para tentar salvar o que restava da humanidade.
Nesses capítulos traz também as histórias heroicas de pessoas durante o caos e a sua luta para sobreviver e tornar alguns lugares seguros para elas e outros. Devo fazer uma menção a uma das melhores partes do livro,tratando sobre a fronteira entre as Coreias e sobre o submarino chinês.

A penúltima parte do livro é sobre o como foi a reação humana, após tudo isso, para levar a vitória, e como, muitos governantes por medo causaram mais sofrimento a seus cidadãos. Mostra a política, a estratégia é a vida dos soldados que iniciaram o contra ataque, o como tudo que era possível foi usado e o como determinados grupos de pessoas assumiram as funções que ninguém mais tinha estômago para fazer. Mostra também como foi a limpeza das principais áreas e o como elas continuam ocorrendo.
O último capítulo das entrevistas são constatações finais e despedidas dos entrevistados.Pode-se resumir assim, sem fazer uso de spoilers.
Em fim, foi um ótimo livro, um que recomendo a todos a leitura.
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Sergio Henrique 05/09/2015

Para todo fã do gênero
Para quem gosta do gênero "zumbi", é leitura obrigatória. Uma coisa corajosa que não se vê muito nesse tipo de história apocalíptica é mostrar exatamente como a epidemia surge, se espalha, afeta o mundo, e como é o fim disso tudo.

Numa narração que é bem diferente, mas interessantíssima, pois temos pontos de vista, cenários e nacionalidades diferentes ali contando como aconteceu a epidemia em seus respectivos locais. Claro que há uma preferência pela descrição do que aconteceu nos EUA, mas é bem legal ver que até o Brasil esteve presente num capítulo!

Então, de forma bem escrita, o autor nos leva através dessa(s) história(s) contadas por meio de entrevistas de forma que prende bastante a leitura leva a querer conhecer o que irá acontecer "nos próximos episódios", seja pelo olhar do coitado que está passando perrengue, seja com o que está se aproveitando da situação. Vale a pena!
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Amanda 30/07/2015

Guerra Mundial Z: uma história oral da guerra dos zumbis, conta na forma de relatos como toda a guerra se desenrolou ao longo de dez anos, desde seu começo até o momento em que a humanidade consegue reconquistar o seu espaço no planeta. O livro é dividido em nove partes, sendo uma introdução e oito capítulos. Tudo é descrito de forma cronológica, assim o narrador sem nome (que não é bem um narrador, ele é apenas a pessoa que coletou as informações, fez entrevistas e compilou tudo em um único lugar) monta uma linha do tempo de como tudo começou, desde o paciente zero.

Os depoimentos contidos no livro passam por vários lugares do mundo; mostram como cada população reagiu ao surto do vírus zumbi, também conta as várias maneiras de infecção possíveis – contato direto e até por órgãos contaminados transplantados, além de mostrar como cada pessoa, a sua maneira, lidou com o caos: alguns lutaram e outros simplesmente desistiram. Mostrou planos de evacuação, estratégias de guerra e maneiras muitas vezes sórdidas de salvar pessoas (ou apenas aquelas que valiam a pena serem salvas).

No mais, o livro é bem interessante e dialoga com seus leitores de maneira fácil e sem rodeios. A forma de relatos traz veracidade a história (ainda que esteja se tratando de algo ficcional) e nos insere em um mundo pós-apocalíptico onde nada mais é como conhecemos. Tirando as partes que são mais cansativas, o livro é um ótimo divertimento e leitura obrigatória para todos aqueles que são amantes de histórias de zumbis!

site: https://enlatadosliterarios.wordpress.com/2015/07/27/guerra-mundial-z-max-brooks/
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Henrique Komoto 30/01/2015

Pontos altos e baixos
Bom, o livro Guerra Mundial Z ( World War Z ), me causou muita curiosidade e interesse, pois com ele conseguimos uma imersão muito maior que a do filme, nesse mundo apocalíptico dominado por zumbis.


O livro em si é divido em depoimentos de pessoas do mundo inteiro, que contam suas experiências de sobrevivência neste mundo perdido por destruição e caos.

O começo na minha opinião é arrastado e monótono, muitas vezes me deixou entediado, pois relata o primórdio da infestação do vírus, que conseqüentemente fez com que pessoas fossem infectadas, tornando-as zumbis.
Uns dos aspectos que me incomodou foi o fato da tradução, que deixou muito a desejar em várias partes, faltou melhor adaptação e especificação de termos, deixando-me muitas vezes deslocado sem entender o que se passava.
Somente a partir do meio do livro, que a história se desenrola e se torna interessante, pois conta com maior sentimento e envolvimento por parte de todos personagens na luta para se manter vivo.


Pois bem, se você gosta de mundos apocalípticos e zumbis em geral, este livro é uma das minhas recomendações.
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Camila 19/01/2015

Entediante
Um ponto positivo do livro é que não privilegia cenas "trash", mas sim a história (situação que não acontece, por exemplo, nos livros da série "The Walking Dead").
Porém, as história não prendem o leitor, como pensei que cativariam. Nisso, há exceção de alguns relatos, tal como o caso do japonês cego pelas bombas nucleares da II Guerra Mundial... Mas no mais, não é um livro empolgante.
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Eduardo 30/12/2014

Como uma doença que mesmo controlada não some por completo
E muito maneiro como o livro mostra como a doença dos mortos se espalha pelos países, a reação civil e militar e como as coisas ficam depois , e tudo em forma de relatos de sobreviventes. Mas tem horas que você pensa: “ não acho que seria assim.", e tem relatos que podem ser considerados desnecessários. Mas fora isso é um livro ótimo, principalmente por ter um final próximo do que seria na vida real, mostrando o Zs como ma doença que é controlada, mas que mesmo no fim da guerra não é erradicada por completo.
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Ana Carolina 26/08/2016

A melhor e mais real história sobre zumbis
Confesso que li este livro por causa do filme, achando que poderia encontrar mais detalhes sobre a "aventura" vivida por Brad Pitt no cinema.
Qual não foi minha surpresa ao ler uma das melhores histórias de zumbis que eu já vi! Acompanho o gênero a tempos, e tenho um acervo e conhecimento considerável sobre livros, filmes e séries sobre o assunto zumbis, mas Max Brooks leva o assunto a outro nível (ainda mais que é o maior conhecedor do assunto que já ouvi falar).
Com pouca, quase nenhuma, relação com a história do filme, Guerra Mundial Z é nada menos que a nossa sociedade, atual para a época em que foi escrito e até mesmo para os dias de hoje, sobrevivendo a um real ataque de um vírus letal e que tornava as pessoas comedoras ávidas de carne humana. O formato documentário do livro poderia tê-lo tornado algo maçante e fantasiado, mas a precisão e riqueza de detalhes na narração e nos depoimentos quase nos faz acreditar que tal evento ocorreu.
O que mais me impressionou neste livro foi o final, a resolução da guerra, o como nossa sociedade teve que se adaptar e lidar com algo nunca antes visto. É genial e, ao mesmo tempo, passível de ocorrer.
Guerra Mundial Z é um livro excelente, que deve ser obrigatório para todos os amantes do gênero zumbi de terror, mesmo que o livro não nos passe a sensação de terror de nenhuma maneira. Mas é uma história rica e maravilhosa em representar como lidaremos com este tipo de crise.
Essencial para sobrevivência!
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Hugo 30/09/2014

nada a haver com a adaptaçao cinematografica...
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Orlando 15/09/2014

GUERRA MUNDIAL Z UMA HISTÓRIA ORAL DA GUERRA DOS ZUMBIS
Escrito por Max Brooks, mesmo autor de O guia de sobrevivência a Zumbis, Guerra Mundial Z (GMZ)é uma obra que dá para ler quase de um fôlego só, não fosse seus inúmeros detalhes técnicos, notas de rodapé e outros adendos, o livro vai pausando a leitura que alterna entre histórias de todo tipo, mas basicamente divididas em blocos maiores sobre a estrutura da guerra contra o Zs, apelido carinhoso dado aso zumbis na obra de Brooks.

Basicamente GMZ se divide em nove tomos gerais que vão desde os primeiros momentos do surto e o paciente zero, até a retomada do território dos países do mundo, passando pelo chamado grande pânico, revide organizado pelas Nações Unidas, chegando as despedidas entre o jornaista que resgistra cada depoimento e seus entrevistados. Cada tomo tem sua dose de histórias individuais dentro das fases da infestação que quase varreu a raça humana do planeta tem relato de todos os lugares do mundo, pequenas aldeias, grandes aglomerados urbanos, campos de batalhas entre os Zs e os exércitos do mundo todo em diferentes ocasiçoes, relatos de astronautas da Estação Espacial Iternacional, seguranças privados e mercenários Brooks não economizou nos tipos humanos de seu livro.

GMZ não é um livro sobre zumbis, é um livro sobre pessoas em meio a uma infestação de zumbis cada história tem seu mote e mostra a versatilidade e criatividade de Brooks no trato com uma tema já exaustivamente abordado por diversos filões do mercado de entretenimento. Filme de zumbi, game de zumbi, HQs de zumbi, comédias com zumbi, séries com zumbis e por aí vai, diante de tanta diversidade, ver o modo como a hstória oral é usada para dar corpo a GMZ é realmente algo que aproxima o leitor de cada relato. A abordagem? Brooks opta pelo zumbi científico, oriundo de uma infecção de origem desconhecida.

Brooks é detalhista, até didático e tecnicista na descrição de alguns pontos sobre tecnologia e aparato militar e estatísticas e números. Não sou conhecedor dos termos e nem da real existência de alguns dos aparatos e amrams citadas ao longo da obra, mas da maneira como são utilizados, é bem provável que sejam no mínimo inspirados em algo realmente existente. O relato da grande batalha de Yonkers é recheado de informações e detalhamentos sobre o equipamento militar de ponta usado para o combate.

Ouso dizer que é um do momentos altos do livro e acredito, são muitos Inclusive é neste relato da batalha que entendemos os motivos do grande avanço dos Zs contra a população e de como a guerra tecnológica convencional empreendida pelo exército americano era completamente ineficaz contra inimigos irracionais, quase invencíveis e sem nenhum tipo de medo. Os Zs avançavam sobre as pilhas de seus pares sem se importar com os tiros e explosões do cerco militar, mesmo que muitos fosse abatidos, outros tantos se erguiam quando a baixa vinha do exército humano um humano morto é sempre um zumbi de pé

Falando no exército, apesar da obra ter o pesado título de Guerra Mundial, é no trato do indivíduo que a obra ganha o leitor. O médico, o mergulhador, o padre russo, o ex-vice presidente americano, o astronauta, o militar que esteve no primeiro confronto e no último também, o jardineiro japonês cego, o otaku alienado do mundo, os soldados insurgentes russos, o mega-empreendedor do setor farmacéutico que criou uma vacina falsa, o cadeirante voluntário de patrulha, o treinador de cães farejadores de zumbis. cada um tem um aspecto a ser relatado e todos dotados de suas próprias experiências e personalidades. Cada um é sempre abordado de forma bem humana e a maneira como o texto é construído, o leitor desavisado poderia realemte acreditar que Brooks esteve um dia diante de alguma daquelas pessoas tão humanas.

Claro, além de explorar o drama o humano e sensibilizar seu leitor, Brooks explora toda a estrutura que surgiu pelo mundo para evitar nossa extinção. Departamentos inteiros são criados para gerir um novo estilo de vida e sobrevivência adotado pelos humanos diante de seus novos predadores. Toda a estrutura criada para mudar a postura da pirâmide social é abordada por Brooks, sobretudo na forma do DeStReS, o Departamento de Recursos Estratégicos, comandado por Arthur Sinclair Junior, descrito por Brooks como um típico aristocrata pré-guerra: alto, magro, cabelos grisalhos de corte rente, um sotque afetado de Harvard, fala par ao Éter e raramente olhava nos olhos de seu entrevistador foi uma das ocasiões que notei como o autor é bem humorado e por vezes mordáz, dando a seus personagens falas ferinas e não poupando críticas sociais, culturais e de toda ordem ao modo de vida do ser humano médio da era pós-moderna. Sobretudo críticas aos americanos

GMZ é uma obra construída não para ser uma narrativa completa no todo, cada relato é um pequeno conto, mas acho interessante ir pelo começo da obra e seguir os relatos de forma cronológica, pois apesar de serm auto-suficientes em si mesmo, há ocasiões que Brooks cita personagens, situações e departamentos que fazem parte da ação de alguma história mais avançada. Além do mais é interessante notar a curva crescente que a narrativa impõe ao leitor à medida que vamos avançando na progressão do surto.

Seguindo a corrente dos relatos na cronologia, fica mais evidente a questão de que os zumbis aqui presentes não perpetuam um terror sobrenatural como comumente associamos aos mortos-vivos deste tipo, aqui o terror presente é algo diferente, algo urbano, algo social e psicológico nossa raça se quebra, nossa sociedade se quebra, nossas cidades se quebram e o espírito humano se quebra diante do inimigo que não para seu avanço.

Brooks não cria um livro de heróis sequer minimamente parecidos com o personagem interpretado por Brad Pitt na adaptação cinematográfica, aqui não há heróis, há apenas pessoas comuns tentando sair caos da morte que anda ah sim, bom lembrar disso, aqui não há os zumbis corredores do filme, não há as pilhas abusrdas capazes de atingir até mesmo helicópteros em pelno voo e não, aqui a Muralha de Israel não tomba como no filme O livro é para paladares mais sensíveis, o filme? É dispensável por inúmeras razões, a primeira delas é tirar a guerra de todos nós e entregar a Brad Pitt e tudo numa correria entendiante, or mais paradoxal que isso possa parecer.

Em meio as muitas ideias boas que Brooks nos presenteou, algumas surgem timidamente ali pelos relatos, mas são extremamente inquetantes por refletirem os estilhaços e frangalhos em que ficamos. Em um dos últimos relatos do tomo Guerra Total, narrado por Todd Wainio, aguns dessas boas ideias são postas em foco novamente durante o período da retomada de território contra os Zs.

Wanio fala das dificuldades de lidar com as crianças selvagens nesse processo. Eram crianças sobreviventes que vagavam e cresciam solitárias como animais de qualquer outra espécia, arredias por natureza, tentavam a todo custo escapar dos zumbis e ao mesmo tempo atacando os humanos. Outro conceito que Wanio aborda em sua narrativa são os LaMoEs (Last Men on Eath, Últimos homens na Terra), sobreviventes que se protegiam a todo custo, tomando para si construções inteiras ou áreas e terrenos inteiros como pequenos feudos. Como consta no relato, alguns eram homens de bem apenas tentando se proteger, mas em grande parte havia os saqueadores e oportunistas, suas minas terresters ou armadilhas que disparavam espingardas no meio da floresta. Muitos desses homens estavam dispostos a lutar e morrer pelo conquistado, outros apenas assutados demais para entender que o surto estava sendo dizimado do mundo.

Por fim, havia os quislings, humanos com graves transtornos a ponto de imitar os zumbis em praticamente tudo que estes faziam. Os quislings atacavam para matar e devorar humanos sem nenhuma explicação aparente a não ser um surto de loucura extrema devido as situações acarretadas durante a grande epidemia.

Não sei se Max Brooks é um bom narrador, GMZ foge do padrão da narrativa clássica e não li mais nada do autor que seja nesse estilo para dar uma opinião sobre o autor de forma geral, mas não há dúvidas que o cara é um excelente escritor, tem sensibilidade e acima de tudo, é extremamente criativo. GMZ não é um livro comum, sua estrutura na forma de raltos colhidos em entrevistas quebra o processo narrativo devido a seus saltos no espaço e no tempo, seus personagens são diferentes a medida que um ser humano de um país é completamente diferente do outro e isso só é conseguido pela versatilidade dos personagens de Brooks e das situações extremas as quais foram expostos no livro.

É difícil dizer, entre tantas histórias, situações e personagens apresentados no livro, qual é o melhor seria injusto até mesmo detalhar melhor alguns para dar mais intensidade a este texto, acho que a experiência direta com a obra é a melhor maneira de tirar conclusões sobre estes aspectos. Particularmente fui me identificando com os personagens de acordo com o começo de seus relatos, alguns bem impessoais, outros mais técnicos ou intimistas ou simplesmente distantes de tudo.

Guerra Mundial Z, o livro, é de longe uma das melhores coisas que já li sobre e com o tema zumbis, não sou especialista no assunto e confesso ser bem distante no tema, mas como disse bem lá no começo do texto, o livro da guerra contra os zumbis não é nem sobre guerra e nem sobre zumbis, é sobre pessoas, pessoas diante do apocalipse mais horrendo e medonho possível: os mortos de pé.

Max Brooks não está no top à toa, o cara sabe escrever e não nega a ninguém: George A. Romero é uma de suas grandes inspirações o mestre ensiou, seu discipulo aprendeu bem.

Sobre o filme? Esqueça que existiu aquile troço cheio de situações bestas, excessivamente forçadas e um final igualmente chato e forçado vá ler o livro, isso sim é obra para os fãs do tema e que não duvida do intelecto de seu apreciador.



site: http://www.pontozero.net.br/?p=4445
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Ezequias 04/03/2014

É necessário ser dito o mais evidente antes de eu falar sobre este livro: esqueça o filme. A película do esposo da Lara Croft não tem absolutamente nada com este excelente livro.

Sim, é um livro sobre uma guerra mundial, um holocausto causado por zumbis, deveras um tema já bem batido em muitas mídias, e outros livros do próprio Max Brooks.

Este livro, contudo, é bem diferente. Não acompanhamos um grande cientista que acha uma cura, ou as aventuras de um grupo de sobreviventes que acabaram encurralados num shopping center (e morreram todos no final) ou algo do gênero, também não é um guia engraçadinho.

Aqui vamos acompanhar a história de como a humanidade conseguiu vencer a Guerra Z, e isso não é um spoiler: está na primeira página do livro!

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JOY 13/02/2014

entediante!
Nao sou muito a favor de abandonar um livro, mas este não consegui!
É todo baseado em relatos, como se fosse um relatório.
Achei um tédio!
Nao passei das 70!
Boa sorte para quem tentar e Parabéns para quem gostou!
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Borges 23/12/2013

Genial!
Max Brooks fez um trabalho genial ao escrever Guerra Mundial Z. É muito provável que aqueles que se interessam pelo livro tenham assistido o filme estrelado por Brad Pitt, bem como muitos daqueles que se afastam dele também o fazem pelo mesmo motivo. Contudo, é importante ressaltar algo muito importante quanto a este fato: o único ponto comum entre as duas obras (filme e livro) é a escala global dos acontecimentos. Quem assistiu ao filme, pode ler o livro tranquilamente: protagonista, desfecho e o próprio desenrolar da história acontecem de uma maneira completamente diferente do filme.

Dito isto, vamos ao livro.

Guerra Mundial Z é uma séria de relatos dos sobreviventes da Guerra contra os Zumbis, documentados em forma de entrevista. O mais impressionante é a forma como os relatos se ligam todos ao cenário global, são coesos e coerentes e, principalmente, detalhistas. Fiquei muito satisfeito em ver que o autor cuidou de relatar a história do ponto de vista de personagens diversas: sacerdotes, astronautas em órbita, militares, civis, idosos e mergulhadores.

Particularmente, não considero este um livro de terror, mas sim um de catástrofes. Então, não recomendo ler o livro esperando sentir aquele frio na base da espinha.
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Alessandro 06/12/2013

O livro definitivo sobre zumbis
Esse não é apenas mais um livro de zumbis. Na verdade esse é "o livro" desse tema que virou uma febre depois da série The Walking Dead e de filmes como Resident Evil. Acredito que esse livro está para os zumbis assim como Drácula de Bran Stocker está para os vampiros!
O livro ganhou projeção após o recente filme com o Brad Pitt no papel principal, que foi bem recebido no cinema.
Guerra Mundial Z é escrito como uma coletânea de relatos dos sobreviventes. Cada capítulo é uma história independente com sobreviventes de vários países, como EUA, China, Rússia, Japão, Africa do Sul, entre outros... Gostei especialmente da história do brasileiro traficante de órgãos, do sul africano morador de uma favela, dos japoneses nerd e do velho cego sobrevivente de Hiroshima, do médico chinês que teve um dos primeiros contatos com infectados bem no início da epidemia (o livro sugere que teve início no interior da china, como sempre), e de um tripulante de um submarino nuclear chinês desertor. Algumas histórias são tão interessantes que mereceriam muito mais que um capítulo, como a da piloto de transporte de recursos da resistência que caiu no meio de uma zona infectada e tem que sobreviver até a chegada de um resgate, contando apenas com a misteriosa ajuda de uma patrulheira através do rádio. Os primeiros capítulos mostram a luta desesperada pela sobrevivência, os capítulos intermediários mostram como foi feita a guerra para eliminar os infectados e os capítulos finais como os sobreviventes vão fazer para seguir suas vidas após o holocausto zumbi. Relatos de civis e militares, pessoas que tinham vidas normais mas que tiveram que se adaptar para sobreviver. Recomendo esse livro não apenas para fãs do gênero, mas até para quem não gosta muito de ficção, vocês vão se surpreender com a qualidade das histórias!
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