Resenhas - Just Kids

Marília 12/12/2021

eu achava que esse livro ia me ganhar com o contexto "cena artística sexo drogas e rock n roll em nyc nos anos 60" e, de fato, é um aspecto super interesante do livro, mas não se compara com a surpresa de conhecer a relação de patti e robert. a autora narra a história de forma que é possível sentir todo o amor e carinho que eles tinham um pelo outro mesmo em meio a tantas dificuldades. uma história muito emocionante, narrada de maneira muito sensível! com alguns pontos fracos, porém, em momentos que a autora narra situações pouco interessantes -- talvez pelo distanciamento e falta de conexão entre eu, leitora, e esses acontecimentos.

Brenda 01/05/2021

A verdadeira face do amor
É muito difícil, senão raro, encontrar um livro que forneça de forma tão simples e singela sobre o amor. E este livro, sendo uma biografia da história de Patti Smith e Robert Mapplethorpe, conseguiu conceituar o que significa o amor de verdade. A escrita é poética e ao mesmo tempo descontraída, naquele transe bonito que apenas uma poetisa do rock n roll poderia oferecer. A alma da arte, da amizade, romance, companheirismo e simplicidade faz aqui um trajeto magnífico. Tanto Patti quanto Robert fizeram do simplório algo divino; etéreo.

Me peguei diversas vezes querendo viver assim. Essa nostalgia da década de 60/70 me fez ainda mais sentida, principalmente quando citava astros que eu amo, como Janis Joplin, Jimi Hendrix, Velvet Underground, The Doors e alguns poetas e escritores que eu admiro. Foi muito significativa essa leitura, muito imersiva. Absorvi muito dela, senti muito. O mundo da arte trazida pela Patti tocou o meu coração, porque me senti em casa, no lugar certo, no tempo certo.

Jamais encontrarei outro livro como esse e com uma história como a deles. É lindo demais.

gabriela cardoso 03/01/2023

just kids
lindo, doloroso, emocionante, trágico. nada se compara à escrita de patti smith, quase me senti uma terceira pessoa na sua relação com robert. faz muito tempo que não leio um livro tão tocante e sensível como esse, patti smith é vida.

isa 05/01/2023

just kids
acho estranho avaliar autobiografia mas enfim, a historia é linda, triste e realista. so n me prendeu muito no começo e tem umas horas que fica muito cansativo de ler mas é interessante o livro

Clara 22/03/2022

Apesar de ter demorado um pouco pra ler por causa das mil pessoas e referências que ela cita e eu tinha que pesquisar pra entender quem são, esse livro é uma obra de arte. Chorei com força no final.

annikav.a 09/03/2024

Wild Leaves
Este livro é antes de tudo uma promessa, um acordo feito entre duas pessoas que se amavam muito e de maneira bastante não convencional, "despropositalmente" desafiando a amatonormatividade, o patriarcado, a expressão de gênero, a sexualidade, enfim, cujo amor - como normalmente é, até que a vida nos prove o contrário - parece estar além da morte, no sentido de evitá-la, ou pelo menos torná-la menos dolorosa. Mas só a poesia pode pelo menos tentar conquistar tais territórios: Patti, através de uma inclinação natural e muito estudo, é exímia poeta, capaz de manipular a língua inglesa de forma até então inédita para mim, eu que não tinha nem noção de quantas pessoas são necessárias para se fazer arte, que aqui é retratada verdadeiramente como um trabalho, e trabalho dos mais coletivos em meio a um cenário faiscante de emergência cultural. Em contraste com o (re)nascimento do rock, o início calmo e nostálgico me marcou bastante, a infância de Patti assume um ar mítico fundador em passeios por florestas e parques, questionamentos, preces e perdas. Ao narrar sua infância na Filadélfia, a origem das superstições, seus encontros decisivos com representações de Joana D'Arc, Picasso e Rimbaud, bem como ao nos recontar sua socialização, Patti nos mostra logo quem é -curiosa, inconformista, referente, adaptável às situações mas firme em seus princípios independentes - e daí a cumplicidade foi imediata para mim. As coisas começam a escalonar rápido depois de uma gravidez indesejada e da decisão de se mudar para Nova York, onde Patti conhece Robert, de personalidade bondosa mas caótica, cheio de paixões, de aspirações e sempre faminto em sua incansável perseguição à arte, sobre o qual eu não sabia nada previamente, mas saí da leitura grata por tê-lo conhecido de alguma forma. Até o leitor se sente acolhido pela relação dos dois. Embora eles vivessem em extrema pobreza por grandes períodos e tenham eventualmente conseguido atingir a fama e o reconhecimento, Patti não vende o "american dream" em momento algum, como alguns viriam a fazer. Inclusive, algo controverso- porque deixa o leitura mais chata para quem, como eu, não é familiarizado com as personagens da época- é o constante reconhecimento das dezenas de pessoas que os impulsionaram durante a carreira. Enfim, o livro é incrível, a mulher é uma lenda viva.

dumbodaddy 11/07/2020

Quase não tenho palavras pra descrever o quão necessário esse livro foi pra mim, sem eu ao menos saber.

victoria 20/12/2022

Sinceramente não tenho palavras o suficiente para descrever a experiência de ler esse livro ou o quanto ele passou a significar para mim, sério, estou escrevendo essa resenha uns três meses depois de finalizar a leitura e mesmo assim continuo pensando sobre.

Por onde começar? Just Kids é uma autobiografia da Patti Smith sobre toda a sua jornada ? acompanhada do Robert Mapplethorpe ? no mundo da arte. Eu sempre fui apaixonada pela ideia de simplesmente largar tudo e viver pelo que te faz feliz e ler a história de alguém que realmente fez isso é a coisa mais fascinante que tem, é impressionante a resiliência e força de vontade dela de com apenas 19 anos se mudar para um lugar como New York sem conhecer ninguém ou sem ter ideia de como montar uma vida e carreira.

Se eu pudesse morar nesse livro eu faria. É muito divertido ler sobre cada passo que eles tomaram juntos, os trabalhos de meio período, a mudança para o hotel, a inteligência e carisma deles de conseguir conexões com gente do ramo, as menções ao Woodstock e a tanto artistas enormes hoje em dia mas que na época também só estavam começando. E sem falar na ligação dela com o Rob, eles sempre se apoiaram e amaram incondicionalmente não importando o que acontecesse ou se estavam em diferentes fases da vida, me fez até acreditar em almas destinadas uma a outra mesmo que de forma não romântica.

Eu sou uma tiete sobre esse livro, poderia fazer meu TCC só sobre isso e sobre a conexão dos dois, queria poder falar mais e mais mas acho que a experiência de ler vale mais do que qualquer resenha que eu fizer. Se algum dia eu for para New York com certeza meus pontos turísticos vão ser todas as coisinhas citadas no livro.

?: 28/09/2022.

brenda 29/06/2021

Patti definitivamente tem uma história incrível e sabe escrever perfeitamente sobre a vida dela da forma mais linda e cheia de detalhes possíveis, o que fez com que o livro ficasse fenomenal.
Amei também o relacionamento dela com o Robert, foi um dos amores mais puros que já vi.

Talia.Moniz 14/08/2021

Adorei o livro! Ele é uma autobiografia da Patti Smith, seguindo a sua história e a de Robert (não me lembro do apelido rs) durante os anos 60 e 70 na descoberta da arte e cultura, revelando os altos e baixos na vida adulta. Mesmo que seja uma biografia, a leitura é lirica, absurdamente bonita.

laris 23/06/2022

"Quando eu entrava em um palco do mundo sem ele, fechava os olhos e o imaginava tirando sua jaqueta de couro, entrando comigo na terra infinita das mil danças."

Ruana 09/10/2022

ah gnt gays e drogas com um q de arte é uma pitada de rock nos anos 70, 80 sla n lembro direito só sei q algumas partes pensei hmmm corna

AYUMI 31/05/2023

Muito bom!
eu adorei acompanhar a história da Patti com o Robert, o relacionamento dos dois é tudo no livro.
acredito que teria gostado mais caso entendesse as referências do livro, que são muitas kkkkk

Cla Motta 28/02/2024

Caótica, mas talentosa
Foi num concerto de Jimi Hendrix que surgiu vontade de ser cantora...!
Foi no Hotel Chelsea que ela conheceu grandes artistas.

manuela 29/10/2022

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pra mim não faz sentido dar nota pra um livro q a vida de alguem por isso eu botei 5 mas se fosse fictício eu diria 3,5 pq o plot é muito repetitivo e podia ser mais curto