Resenhas - Caderno H

Cleber 11/02/2021

Poesia, humor e sabedoria
Em Caderno H, temos poesias, crônicas e frases sempre com o humor característico do Mario Quintana.

Izabel.Cristina 19/01/2021

Maravilhoso!
Cheio de  reflexões sobre o mundo contemporâneo, Mario Quintana apresenta de forma leve uma poesia mais individual, caracterizada pelo humor e pela simplicidade sempre presentes em seu jogo de palavras.

Simone Pagliari 08/02/2020

Poesias
Neste há inúmeras poesias para todos os gostos. Gosto de poesias pois são leituras leves.

Maiara 29/08/2022

Bem bom!
Gostei bastante, embora tenha algumas frases um tanto machistas. Sei que é marca da época, mas infelizmente isso me impede de me apaixonar pelas obras e textos.

Carol 26/12/2023

Leitura para se deliciar e celebrar a literatura nacional
Todo poeta entendeu que a beleza está intrínseca à rotina, mas sinto que Mario Quintana vai além.

Com uma escrita simples, bem humorada e envolvente, ele tem o dom de juntar palavras em algo totalmente novo, artístico, bonito, ousado e leve. Seu dom de encantar, provocar e expressar sutilezas de forma tão direta quase assusta — não fosse a poesia.

Caderno H é uma coletânea de textos, prosas e crônicas curtas — prato cheio para quem ama escrever e para os sensíveis, que arrancarão de suas páginas um pouco de inspiração extra para alimentar a alma. Foi assim mesmo que me senti: abastecida e iluminada por tanta inspiração.

Uma leitura para se deliciar e celebrar a literatura nacional — tão rica e encantadora. Favoritado desde as primeiras páginas✔️

site: https://www.instagram.com/carolbarbozza/

Ma 17/02/2022

Eu amo a ironia e a metalinguagem do Quintana... mas alguns desses versos envelheceram muito mal na minha opinião.

Bruna Canella 28/04/2020

Esse livro me fez descobrir facetas da personalidade do Mario Quintana que eu ainda não conhecia.

É um livro que abrange também opiniões pessoais do autor, opiniões políticas, personalidades "famosas" ao longo da história, etc. Achei bastante enriquecer conhecer mais sobre o autor através dessa obra. Algumas colocações do Mario me decepcionaram, mas nem tudo é perfeito!

aafantis 11/12/2020

Genial
Apesar de ter alguns versinhos machistas e eu não compactuar com algumas das opiniões do Quintana (ele odeia HQ por exemplo), não tem como se encantar com a genialidade dele. Muito criativo, seu pensamento é completamente fora da caixa. Um grande escritor, um grande poeta!

Wellington V. 10/07/2010

A Essência de Quintana

Traz consigo a essência de Quintana (1906-1994). Parece que sua primeira edição data de 1973 (ano de sua primeira publicação). Quintana tem me acompanhado muito bem ao longo de dois looongos anos... (esta resenha necessita de maiores detalhes. Dentro de alguns dias eu a ampliarei).

Nota 10. 5 estrelas...

Eduarda 12/11/2022

O livro “Caderno H”, do escritor Mário Quintana, publicado no Brasil pela editora Alfaguara, é um livro de poesias. Sou uma pessoa que geralmente não gosta de poesias, mas gostei muito do livro pois, a maioria dos livros de poesia que eu já li, falava tudo do mesmo assunto, algo que não aconteceu com o Caderno H.
Uma coisa que notei foi que não havia somente poesias no livro, tinham algumas narrativas e citações, por exemplo, “Um encontro com ele”, Picasso, Paul Geraldy e Charlie Chaplin.
As minhas poesias favoritas do livro foram:
“O que acontece com as crianças” (principalmente na última frase), “O que acontece com os pais”, “Os sonetos e o Doutor Quejando” (Depois do [olhar de simpatia.), “Trecho de carta”, “Ela”, “Exame de consciência”, “Dos livros”, “Diálogo Crítico”, “Das respostas”, “Das civilizações”, “Tão Fácil”, "A vida é um sonho", "Sangue e areia", "Vidinha", "A chuva", "Cena"
Claro, teve outros que gostei, e outros que não entendi. Gostei desses trechos pois, eu me identifiquei e me recordei de acontecimentos que já me ocorreram.

jota 05/08/2015

Festa...
Caderno H – como nos é explicado pelo próprio Mario Quintana (1906-1994) – é composto por “textos escritos em cima da hora, na hora H” em grande parte e durante longo tempo para o jornal gaúcho Correio do Povo.

O livro é uma overdose de Quintana, ou melhor, uma festa, como escreve Braulio Tavares na Apresentação que chamou de Um Bolso de Pequenas Surpresas. São “aforismos, brincadeiras, pequenos jogos de palavras, pequenos diálogos imaginários, versinhos, fragmentos”.

Mario tinha o hábito de fazer anotações do que lhe vinha à cabeça (especialmente em seus passeios por Porto Alegre) em pequenos pedaços de papel que guardava no bolso do paletó e que depois quase sempre, com poucas alterações, acabavam nas páginas do Correio, no Caderno H.

São centenas de pequenos textos falando sobre tudo o que existe entre o céu e a terra e mais além (da imaginação), uns bastante interessantes, outros nem tanto, e no meio deles todos um velho conhecido nosso, aquele que de pronto reconhecemos e associamos ao simpático autor nascido em Alegrete (RS).

É o famoso Poeminha do Contra, tão belo e famoso que foi musicado pela cantora Joyce e fez parte de seu disco de 1976 (um LP então) Passarinho Urbano: “Todos esses que aí estão / Atravancando o meu caminho, / Eles passarão... / Eu passarinho!” E ficou muito bom também (tenho o arquivo em MP3).

E por aí vai o livro, quase sempre leve como uma pluma, como quase tudo o que escreveu Quintana (quase tudo pois eu não conheço todos os livros que publicou), tudo de bom...

Lido entre 02 e 05/08/2015.

Brava 12/12/2018

Tentar explicar o poema ou o poeta só, seria o mesmo que não ter lido o livro.
Deixo um poema abaixo, e se ele não te encantar significa que somos de famílias diferentes :}

Uni-verso
Treme a folha no galho mais alto" _ escrevo. Paro e sorvo, de olhos fechados, o cheiro bom da terra, do capim chovido... Parece que quer vir um poema... Abro os olhos e fico olhando, interrogativamente, a linha que escrevi no alto da página. Depois de longo instante, acrescento-lhe três pontinhos. Assim não ficará tão só enquanto aguarda as companheiras. O vento fareja-me a face como um cachorro. Eu farejo o poema. Ah, todo mundo sabe que a poesia está em toda parte, mas agora cabe toda ela na folha que treme. Por que não caberia então em único verso? Um uni-verso. Treme a folha no galho mais alto. (O resto é paisagem...)Mario Quintana

Bella_figh 11/06/2024

A magia da simplicidade nas palavras de Mário Quintana- ??
Em ?Caderno H?, Mário Quintana nos presenteia com uma coleção de contos que, como de costume, mesclam simplicidade e profundidade, revelando a genialidade do poeta em explorar as nuances da vida cotidiana e os mistérios do ser humano. O livro, publicado postumamente, é um verdadeiro tesouro literário, onde Quintana mostra que, mesmo nos menores detalhes, há poesia e reflexão.

A obra é composta por histórias curtas, mas marcantes, que evidenciam o estilo característico de Quintana: uma mistura de lirismo, humor e melancolia. Cada conto é uma janela para o universo do autor, onde ele aborda temas como a passagem do tempo, o amor, a morte e as pequenas alegrias da vida. A escrita é fluída e acessível, com uma habilidade inigualável de transformar o trivial em algo extraordinário.

Entre os contos que mais se destacam, destaco ?A Última Página?, que é uma reflexão comovente sobre o fim e o recomeço, e ?O Meu Amor é um Livro?, uma bela metáfora sobre a leitura e a paixão. ?Caderno H? também brilha em ?A Noite do Mundo?, onde Quintana explora a solidão e a busca por sentido, e em ?Os Sonhos?, onde a linha tênue entre realidade e fantasia é magistralmente desenhada.

A leitura é envolvente e proporciona momentos de pura reflexão, além de deixar uma sensação de saudade e encantamento, típica das obras de Quintana. A habilidade do autor em captar a essência das coisas simples da vida é o que torna ?Caderno H? uma obra atemporal e profundamente humana.

?Caderno H? é um convite à reflexão e à emoção, com contos que se mostram tão atuais quanto atemporais. É um livro que merece ser lido e relido, cada vez proporcionando uma nova perspectiva e uma nova descoberta. Uma verdadeira joia da literatura brasileira.

Prof. Edivaldo 24/11/2020

Quintana
A grande maioria são poesias de uma ou duas linhas. Os poemas parecem muito com máximas, citações com caráter filosófico. Muitos deles provocam o riso. Em outros você diz: "Isso é verdade mesmo". O poeta é um dos meus preferidos.