Blue Nights

Blue Nights Joan Didion




Resenhas -


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Isabella Alves 26/01/2022

esse foi meu primeiro livro da Joan e superou com certeza todas as expectativas. amei amei amei a leitura, senti na alma como a Joan sinalizou o amor nos detalhes e mesmo que isso ainda signifique amor, ela queria ter feito mais pra mostrar o que sentia.. pelo menos mostrou pra gente com esse livro ? to doida pra ler os outros, ganhou meu coração de todas as formas
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null 06/09/2022

Sobre o amor e a saudade
Joan Didion tem essa escrita envolvente que parte de suas experiências pessoais, lembranças, opiniões, mas que imediatamente nos transporta para dentro. Nas memórias dela eu reflito sobre as minhas. E pauso. E leio mais um pouquinho. É tão linda a forma que ela sente falta da filha, como ela nos traz para as lembranças, dores, belezas, dúvidas e sutilezas que, afinal, compõe a vida que vivemos, seus mistérios e sua finitude. Um livro de partir o coração já que não é fácil falar sobre a morte (e nem sobre a saudade), mas que nos lembra de pensar no amor, no dia-a-dia com quem amamos de um jeito mais especial e carinhoso.
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margot 17/01/2024

"Não é a morte do brilho, mas é o aviso"
As descrições do luto da Joan conversaram comigo em um nível tão pessoal e íntimo. Uma dor tão indescritível do luto de um filho e a progressiva caída nas noites azuis, metáfora para a o declínio da saúde da Joan, é tão envolvente que você consegue sentir o que ela diz.
Esse livro tem muitos grifos meus, a Joan é uma mestre em acessar a si mesma. Os relatos da realidade e cotidiano do luto exploram pontos que te matam devagarzinho.
Enquanto uma pessoa que lida com a dor do luto todos os dias, ler Joan em O ano do pensamento mágico e agora em Noites Azuis, é um processo completamente avassalador. Acessar as memórias dela e relembrar as minhas, foi algo que me fez ver a Joan como uma amiga. O luto é universal, uma emoção, um estado que ao estar sujeito a ele, estamos conectados. Gritar o que se sente e não negar a dor, a culpa, o desespero e o sofrimento é tão forte, a vergonha existe, e não é negada. O livro não tem uma resolução ou resposta para a dor, ele somente a descreve e é muito bem descrito e analisado por Joan.

"I know what it is I am now experiencing. I know what the frailty is, I know what the fear is. The fear is not for what is lost. What is lost is already in the wall. What is lost is already behind the locked doors. The fear is for what is still to be lost. You may see nothing still to be lost. Yet there is no day in her life on which I do not see her."
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