Os Primeiros Dias

Os Primeiros Dias Scott Westerfeld
Scott Westerfeld




Resenhas - Os Primeiros Dias


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Samantha @degraudeletras 31/03/2011

Por: Samantha - Blog: Escritos Meus ( http://samieosescritos.blogspot.com )
Logo que a Carol me emprestou esse livro fiquei com medo de lê-lo... medo de ser mais uma história de seres purpurinados ( sic ), então notei que o livro é do mesmo autor de Feios. A curiosidade me tomou.
Logo no primeiro capítulo fiquei encantada com a citação de Elvis (algumas músicas e filmes do rei *__*) e isso foi um impulso para o próximo capítulo.


Aqui vem uma pausa!


Se você não agüenta ouvir/ler história sobre parasitas sendo arrancados da pele ou olhos sendo comidos por eles, não leia os capítulos de números pares do livro. Achei isso super fofo, pois por o romance abordar mutação, genes e afins o autor aproveitou para inserir conhecimentos de biologia (parasitologia, para ser mais específica ).


Voltando...


PARA CONTINUAR LENDO...

http://samieosescritos.blogspot.com/2011/03/vampiros-em-nova-york-primeiros-dias.html
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Gi 19/07/2009

Não soube viajar
Talvez os biólogos possam adorar todas as teorias bizarras sobre parasitas, ratos, insetos... O autor inventou demais. Passou do limite mesmo. Muito frustante para quem, como eu, se encanta com as histórias de vampiros, estes seres sedutores e cheios de poderes sobrenaturais. As caçadas e os rituais de transformação. As belas e ao mesmo tempo horripilantes sugadas nas jugulares. Deixa totalmente a desejar. Tratar o vampirismo como uma doença infecto contagiosa, inclusive sexualmente transmissível, tira toda a magia da criação. Não bastasse isso, não tem emoção, a história não anda e o final do romance é totalmente previsível. Conde Drácula é capaz de fincar uma estaca no próprio peito se chegar a abrir este livro.
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Ka 26/11/2011

Postada originalmente em - http://april-1993.blogspot.com
Scott Westerfeld é biologicamente um gênio. Se me restava alguma dúvida sobre o talento do Scott (e acredite, não restava nenhuma) ela foi dissipada com este livro. Ele não é só um mestre da ficção científica e distópica, mas descobri que também é um gênio da biologia.

Cal Thompson é um adolescente de 19 anos que se mudou do Texas para Nova York para cursar faculdade de Biologia, em alguma das suas primeiras noites em Nova York decide ir conhecer a cidade e acaba em um bar estranho conversando com uma estranha garota.
Bom, depois dessa 'conversa' a vida de Cal nunca mais foi a mesma, agora ele não é mais um adolescente normal, ele é um parasita positivo, ou simplesmente um peep - como alguns preferem ser chamados.

Peeps são um tipo de vampiro; mas esse não é bem o nome mais apropriado. Vampiros Biológicos? Talvez. Mas há uma explicação para todos os mitos sobre vampiros que todos conhecem, e bem, tudo é culpa de um parasita. Peep é uma abreviação para parasita positivo; o parasita é responsável por passar o vírus de pessoa para pessoa, tipo uma dst. Logo, o vírus traz algumas características um tanto 'vampirescas', mas todas biologicamente explicadas e de uma maneira muito simples e fácil de entender.

Cal é portador do parasita, mas não desenvolve todos os seus sintomas negativos. O parasita dele é um mais comportado, acho que o mais comportado que um parasita pode ser. Cal trabalha para a Patrulha Noturna - um tipo de entidade para caçar os novos peeps que geralmente não são tão controlados. O livro tem início com uma breve busca a algumas de suas ex-namoradas, já que tecnicamente foi ele que passou o vírus para elas, ele procura uma a uma para tentar lhes oferecer tratamento, ou pelo menos fazer com que elas parem de atacar pessoas.
Mas o objetivo principal de Cal é saber quem foi que lhe passou o vírus, tudo o que ele lembra dela é seu nome: Morgan. Sem sobre-nome, sem nada, Cal só sabe o primeiro nome da garota que mudou sua vida e depois desapareceu. Ele quer descobrir quem ela é, então passa a procurá-la, nesta procura acha seu antigo antigo apartamento, porém ela não está lá, ao invés disso ele acabada se deparando com outro caso, um tanto secreto e passa a investigar mais minuciosamente. Daí começa o mistério e um pouco de ação, o que ele descobre é um tanto inesperado, mas como eles descobre aos poucos no decorrer do livro, não é tão chocante, mas é bem interessante, e a maneira como ele descobre faz você ficar tipo: 'woow!'
Bom, no meio de tudo isso ele conhece a Lace, e aí você já sabe desde da primeira vez que ela aparece que eles serão um casal fofo. =3 E não, eles não são melosos (odeio casais melosos U.U). A Lace é uma personagem cativante, inteligente e tem aquele humor irônico que faz toda a diferença do livro, em algumas partes eu não consegui segurar o riso.
O livro é narrado em primeira pessoa pelo Cal. Isso ajuda muito nos capítulos biológicos sobre parasitas, e ajuda também quando ele começa a descrever alguns sintomas da doença, pois é usada uma linguagem coloquial e não formal, assim você passa a conhecer a biologia de uma maneira legal, que nem parece que é a mesma biologia dos livros do colégio.

É altamente recomendado pra todos que amam o Scott. haha' Sério. Eu não curto muito vampiros (a verdade é que toda essa moda me cansou), mas eu amei esse livro, algumas vezes até da pra esquecer que é uma estória sobre vampiros pelo modo como eles são colocados. Totalmente diferente de tudo que você já leu sobre os sanguessugas. Vampiros modernos na cidade de Nova York, ratos que seguem fielmente os peeps e um gato estranho. Você realmente precisa desse livro.
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mateusrse 16/11/2011

O Parasita do meu Parasita é meu Amigo
Originalmente publicada em meu blog: http://mercadoinsaturado.wordpress.com/2011/11/16/o-parasita-do-meu-parasita-e-meu-amigo/

Cal Thompson é um jovem vindo do Texas que havia acabado de chegar em Nova York e acabou se tornando um Vampiro após uma noite com uma misteriosa mulher. Ou Peep, como são chamados no livro esses “vampiros biológicos”. O livro conta as aventuras de Cal na Patrulha Noturna e sua busca por descobrir quem era a mulher que lhe passou a “doença” – ele estava bêbado – e vários outros mistérios que rondam a cidade de Nova York além dos motivos que a levaram a transformá-lo em um deles.

A narrativa é alucinante e clara, explorando de uma maneira muito ágil cada beco sombrio – passando até pelos subsolos – de Manhattan com direito até a algumas tiradas engraçadinhas. Mas, certamente, o ponto mais alto da obra são as referências biológicas: os vampiros dessa vez não são seres sobrenaturais, sem explicação. São portadores de um vírus – por isso são chamados de Peeps, uma abreviação de Parasita Positivo – que é transmitido não pelas típicas mordidas, mas sim como uma DST. Esse vírus trás consigo várias características vampirescas, só que cada característica é explicada – algumas até demais, se você for alguém fresco – com base em alguma doença, característica ou processo real, sem exageros. O melhor é que deixa a história com uma cara de realidade, é algo que você lê e pode até imaginar acontecendo de verdade já que só depende da ciência. Outra característica que deixa o livro ainda mais realista e dinâmico e que explora a biologia – fictícia e não-fictícia – são os capítulos menores que se intercalam entre dois maiores: cada um desses “mini-capítulos” descreve algum verme, parasita, fungo, entre outros, e logo após você percebe que algo que leu lá, de alguma forma, se incorporou a narrativa. E pra não falar que o autor aposta só em biologia, o livro remonta também vários momentos históricos, principalmente envolvendo as relações da Inglaterra com os Estados Unidos de maneira que faça parecer ainda mais realista o surgimento e difundimento do “vampirismo biológico”.

“Vampiros em Nova York – Os Primeiros Dias” é uma narrativa que trás os vampiros para a atualidade da melhor maneira possível, inovando e muitas vezes relembrando as velhas HQs de super heróis – a começar pela capa da edição brasileira que, convenhamos, além de ter ficado muito mais bonita ainda se encaixa muito melhor na atmosfera do livro que a original. Mal posso esperar pela continuação – “Vampiros em Nova York – Os Últimos Dias” – que terei em mãos logo logo.
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Diogo 31/12/2012

Peeps em Nova York.
Nesse livro o autor procura explicar o surgimentos do "vampiro" como conhecemos (sem as viadagens do crepúsculo), baseado fatos científicos o que o que torna a idéia muito mais aceitável e instigante.
Em "Vampiros em Nova York", vampiros ganham o nome de peep, que na verdade são portadores de um parasita que faz com que a pessoa contraia uma especie de raiva super evoluida, criando assim uma completa aversão a sua vida anterior, explicando por exemploo fato de vampiros não gostarem de luz(não é que eles brilhem e/ou que virem purpurina), já que a maioria das pessoas possuem hábitos diurnos pela lógica quando adquirem o parasita passam a odiar claridades. Além disso, o livro explica vários outros tabus dos vampiros como sangue, morcegos, medo de crucifixo, super força, imortalidade e etc.
Na trama Carl é um Peep recém transformado que ganha os "poderes" mas não as consequências ruins, ele continua lúcido e sem muita influencia do vírus, possuindo apenas uma insaciável fome e o diferencial entre os antigos vampiros "normais" e os de Scott Westerfeld é que os peeps ficam excitados o tempo inteiro, o que autor julga como normal para jovens na faixa de idade de do personagem principal da trama.
Carl faz parte de um grupo que caça pessoas infectadas pelo vírus que estão descotroladas e é assim que começa a historia, com ele caçando as suas ex namoradas que foram infectadas...
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Camila 23/01/2013

A Magia Existe
E ela é biologicamente comprovada. Acho que é essa a ideia principal que podemos tirar do livro. Vampiros são famosos por serem personagens perturbados, incômodos pela sua mania de beber sangue, grotescos e estranhos. Muitos podem dizer que essas são as características do esteriótipo criado para esses seres místicos. Porém, Scott Westerfeld provou em "Os primeiros dias", que essas características não são tão místicas assim. Na verdade, são muito reais, e surgem com certas doenças.
Na linguagem científica, vampiros são conhecidos como Parasitas Positivos (Peeps), pois os doentes são hospedeiros de um parasita. Um dos sintomas que esse parasita trás ao hospedeiro é a vontade do hospedeiro de comer outras pessoas. Isso se deve ao fato de que o parasita libera substâncias químicas no cérebro dos infectados, transformando os hábitos alimentares destes para que se tornem canibais. Esse sintoma foi uma chave evolucionária achada pelo parasita para fazer seus hospedeiros comerem mais, e comerem principalmente carne (comida preferida do parasita). Muita viajem? Na verdade, não. Para nos provar que não, Westerfeld fez questão de reservar todos os capítulos pares da obra para contar casos de parasitas verídicos, que são tão bizarros quanto o parasita do vampirismo. Os capítulos pares também ajudam a entender a história principal, já que esta possui um lado biológico complicado.
Cal (nosso protagonista estudante universitário de biologia) é apenas um PORTADOR da doença: um dos raros casos de pessoas com o organismo forte que resistem aos sintomas da doença, ou pelo menos a alguns deles. Então, Cal não morde, não come e não mata as pessoas, mas pode transmitir a doença sexualmente. Contando com as intruções de um órgão do governo criado para tratar da DST, ele caça suas ex-namoradas, às quais ele acidentalmente transformou em vampiros, sem saber que era um portador. O livro começa com ele caçando sua primeira ex-namorada, o que o deixa com apenas mais um Peep a ser caçado: a pessoa que passou a doença a ele, que também é uma portadora.
Logo, o enredo é um envolvente suspense que narra as descobertas de Cal ao procurar sua progenitora, que engloba procurar pistas dentro do esgoto cheio de ratos, ir à mansões com passados sombrios e tentar enganar uma estudante de jornalismo metida na história que é cheia de charme. Em muitos aspectos, Cal lembra o Sherlock Holmes.
O mistério se torna cada vez mais envolvente e cheio de segredos, e, à medida que a história vai se desenrolando, mais detalhes nojentos, assustadores e bizarros da biologia vão se mostrando reais. No fim, estamos nos perguntando o quanto do imaginário dos vampiros foi realmente inventado, e desenvolvemos um medo real do vampirismo, que, apropósito, possui fundamentos verídicos.
Há somente um porém: o final. Depois de toda a trama envolvente e tensa, a tão esperada resolução de tudo é malfeita, difícil de entender e deixando pontas soltas. Mas aí pensamos: tudo bem, existe uma continuação, provavelmente tudo será melhor explicado nela. E a decepção maior está aí: a continuação possui outra história, apesar de o plano de fundo ser o mesmo. Então, temos uma resolução frustrante e não explicada. Triste ver uma obra quase genial como essa foi, terminar de maneira tão trágica.
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Jessé 19/12/2013

Scott 'Gênio' Westerfeld nos impressiona mais uma vez
'Os Primeiros Dias' conta a história de Cal Thompson, um jovem estudante de biologia que vê sua vida mudar completamente depois de passar uma noite com uma misteriosa mulher. Ele vira um peep, mais conhecido como vampiro, porém não daquele tipo que a gente vê no cinema ou nos livros: Ele é um vampiro biológico, portador de um parasita. Porém, ao contraí-lo Cal não desenvolve os aspectos tenebrosos que deveria, apenas ganha visão aguçada, maior equilíbrio e força. Ele é um chamado Parasitva Positivo, um dos raros que possuem em seus genes uma certa proteção contra os efeitos nocivos do parasita, e por isso ele entra para a Patrulha Noturna, uma entidade secreta que caça peeps descontrolados e os levam para um centro médico, a fim de que os mesmos possam voltar a ter uma vida normal no futuro. Nessa organização, os parasitas positivos buscam a sua linhagem, ou seja, quem os contaminou e quem eles próprios contaminaram antes descobrirem serem portadores, porém Cal não lembra nada de sua conaminadora, apenas de que se chama Morgan e que ela é uma mulher muito sensual, meio gótica.
Nessa busca pela sua linha de origem, Cal Thompson descobre coisas muito mais grandiosas e assustadoras e se dá conta de que os vampiros biológicos são só a ponta do iceberg de um problema muito maior e que pode destruir o mundo todo.

A escrita do livro é muito boa, como sempre. Entre um capítulo e outro temos curiosidades sobre parasitas, como o Toxoplasma, que está presente na metade dos seres humanos. Vale muito a pena a leitura, o Scott manda muito bem mais uma vez, nos mostrando uma história criativa e cativante. Top na balada.
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Barbie grew 25/12/2013

Outro livro de vampiro?
Se você considerar um vampiro como um ser pálido e que brilha sob a luz do sol, sinto em lhe desapontar, pois neste livro seu Edward não se encontra. Scott Westerfeld novamente surpreendeu, usando uma linguagem inovadora.
Os Primeiros Dias é simplesmente surpreendente pelo fato de não só inovar a crença de que 'vampirismo é doença', e sim praticamente lecionar Biologia de modo real e fascinante. Há também uma mitologia e uma história plausível por trás dos Peeps (ou Parasita Positivo, o que é o caso do protagonista, Cal), cuja é descrito até seus ciclos parasitários, se tornando uma informação muito bem-vinda, principalmente se o leitor for curioso a respeito de doenças, sintomas e vias de contágio assim como, dicas de higiene, cuidados para evitar parasitas e coisas que se deve fazer para manter-se longe do posto de hospedeiro.
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