Ana Karênina (eBook)

Ana Karênina (eBook) Lev Tostoy




Resenhas - Ana Karênina


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carlanagy 10/07/2022

Um livro morno
O livro tem parágrafos pequenos, o que ajuda muito mas a história é bem lenta e cheia de divagações que atrapalham as vezes o andamento da leitura. Além disso, do meio para o final tive dificuldade de simpatizar com a personagem principal, mas o final tem pontos muito interessantes. Mas mesmo assim achei livro mediano, que tem sua importância principalmente por ser um clássico. Valeu a experiência para conhecer a literatura russa.
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Julio.Argibay 18/05/2022

Ana
Parte do romance acontece em Moskovo. Oblonski, o príncipe Stepane Arkadievitch, teve um caso com Mademoiselle Roland preceptora de seus filhos. A irmã Ana Arkadievna chegara para visitá-lo. Daria Alexandrovna, Dolly, esposa do príncipe, quer ir embora devido a atitude do marido. Ele tenta se desculpar, mas ela faz jogo duro. Ele é o presidente do tribunal de Moscovo, graças ao marido da irmã, Ana Karenine. Ele tem um amigo chamado Levine. O conde Vronski corteja a jovem cunhada Kitty do príncipe. Ana Karenina chega de Sampetrsburgo e ajuda na reconciliação do casal. Ana teve um flertezinho com Vronski num baile. Kitty percebeu e ficou abatida por recusar Levine, Constantino, em benefício do conde. Levine vai visitar Nicoulau seu irmão meio desajustado, doente e revolucionário.  Ana se despede de Dolly, pedindo desculpa pelo ocorrido no baile. Kitty, abatida com a desilusão amorosa, adoece e vai para o estrangeiro com a mãe se tratar. Nos bailes, as mulheres já começam a comentar sobre os dois Ana e o Conde. Houve uma DR entre o casal a respeito do assunto desse relacionamento. Quanto a Levine está no campo, acompanhando seus negócios. Ana dá uma notícia importante para Vronski. Num evento Karenine, o marido, confirma suas suspeitas e Ana assumi sua relação com Vronski. O marido pede que ela proteja sua honra sendo discreta. Kitty volta bem melhor de sua temporada no estrangeiro. Sérgio vai até a casa de Levine passar uns tempos. Dolly com seis filhos também vai passar uma temporada no campo, próximo à casa de Levine. Em seguida, chega Kitty a propriedade, para a alegria de Levine. Os jovens se casam. Ana adoece e fica a beira da morte, doença provocada pelo parto. O marido dela a perdoa pela traição. Vronski tenta o suicídio, depois de recuperado, eles voltam a ficar juntos e partem para viver no exterior, depois voltam para Sampetrsburgo. Kite engravida e recebe alguns parentes na aldeia. O relacionamento de Vronski e Karenina está cada vez pior, devido ao ciúme e sua situação frente a sociedade. Assim, em desespero ela toma uma atitude extrema. Já na casa de Levine, ele o irmão e alguns amigos falam sobre a guerra nos Balcãs, eslavismo, filosofia, religião, economia rural etc e tal. Assim termina esta grande obra. Impressões: gostei. Deu pra entender bastante a personalidade do núcleo principal e suas idiossincrasias, o que pensam da vida e seu posicionamento sobre o cotidiano em que vivem. O autor é muito claro, acho que não ficaram assuntos pendentes. A estória é bem verossível e as reações dos personagens bem plausíveis.
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Vanessa 15/03/2020

"Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira."

É basicamente a partir dessa frase icônica que todo o livro ganha forma. Duas histórias principais ocorrem de modo concomitante e confesso que, apesar do livro levar o nome de Ana Karenina, a narrativa acerca de sua vida e sua personalidade não me encantaram tanto quanto a história de Konstantin Liévin.

Este sim, a meu ver, é o personagem chave. Aquela, apesar da aparência e longe de qualquer juízo de valor, se é que isto é possível, dá a entender que é uma personagem narcisista e que se superestima, afinal, não admite qualquer coisa que fuja do seu controle. Todos devem agir como e quando ela anseia e devem perdoar prontamente todas as suas falhas.

Em um dos embates com Vronsky, Ana diz o seguinte:“ O respeito foi inventado para dissimular a ausência de amor.” Através desse pequeno excerto percebe-se que a relação entabulada entre eles é baseado na atração física e em um amor de aparências, onde inexistem valores fortes.

Os capítulos sobre Ana são intensos, seus fluxos de consciência são perturbadores e incoerentes enquanto os de Liévin sempre geram boas conclusões. Mas esse contraste nas histórias sobreleva ainda mais a história de Kitty e Liévin.

Há quem diga que Liévin era o alter ego de Tolstói. É um personagem extremamente interessante. Por ser um livro polifônico, é possível observar com exatidão a distância que o separa dos outros personagens. Nele há verdade, ingenuidade e há um senso de justiça elevado, sem com isto querer chamar a mínima atenção para o seu bom mocismo. Tudo nele é muito coerente. Suas reflexões acerca de filosofia e religião eram sempre profundas.

Afirma-se que Tolstói tentou ser o mais imparcial possível neste livro, porém em algumas passagens resta claro o seu pensamento conservador no que tange à política, educação a e ao comportamento feminino, tanto o é que, neste último caso em particular, a vida de amarguras sofridas por Ana seria uma forma de puni-la pelos seus atos.

A forma como Liévin retrata o nascimento do filho poderia muito bem ter sido descrita por Tarantino, dada a barbaridade como ele enxerga tal momento, ao passo que a forma como ele vê a religião se assemelha com C.S. Lewis, conforme se pode observar a partir deste pensamento: “ Sim, as leis do bem e do mal reveladas ao mundo são a prova evidente, irrecusável, da existência de Deus.”

Esse fragmento especificamente e toda a conclusão acerca da religião são, sem dúvida, as partes mais incríveis do livro. Não há um arrebatamento,não há dissolução de todas as dúvidas, mas há apenas amor pelo bem e pelo que é reto.

A busca por respostas e a modulação de caráter através de atos e pensamentos findou por dar a cada um o fim que fora buscado. Não foi acaso ou sorte, foram escolhas.
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Bela 19/08/2021

Edição péssima
Edição horrível, não dá para ler. Comprei outra para ler melhor. Nessa, é difícil entender a linguagem utilizada e os parágrafos não são divididos da melhor forma. Mesmo o ebook sendo baratíssimo, não é algo que valha a pena.
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Bruna 31/08/2021

Desafiador
Um verdadeiro desafio essa leitura, iniciei em março e só terminei em agosto; peguei e larguei diversas vezes, por preguiça mesmo porque a história é incrível!
Essa edição a tradução é bem ruim, porém apesar disso correu tudo muito bem.

É um livro que fala sobre profundidades, apesar dos personagens viverem ali de vida boa na sociedade, só de curtição e conversas. Riquíssimos eles.

Leiam!
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peuzxi 25/05/2021

Livro excelente
Primeiramente, não comprem essa edição de 2 reais da mimética, tem uma péssima tradução.

Gostei bastante do livro, é muito interessante ver o contraste entre os personagens e as duas relações em que o autor enfoca. De início, achei que simpatizaria bem mais por Ana Karenina, mas com o passar do livro fui percebendo ela como uma personagem egoísta e inconsequente. Apesar de tudo, me compadeci bastante com os momentos finais do livro e com o seu desfecho.
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Rita Elisa 15/07/2020

Esperava mais desse clássico, a protagonista não teve tanta notoriedade e alguns momentos achei a narrativa confusa por ter muitas histórias envolvidas que não tinham uma grande ligação.
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mclarapcm 16/06/2020

Ana Karênina era um dos clássicos que eu mais ansiava por ler. Essa experiência me permitiu caminhar por vidas e personalidades diferentes em uma sociedade russa do século XIX. Existem dois núcleos centrais na história, a qual de alguma forma se cruzam no decorrer da narrativa: O primeiro trata-se de Ana Karênina e Alexei (seu marido) e o segundo núcleo, Levine e Kitty.

Ana Karênina era casada com Alexei, um renomado homem conservador de seu país, no entanto, a mesma vivia infeliz em seu casamento e na sua relação com o esposo. Após Ana reencontrar Vronsky, sentiu que algo mudou em seu coração, sentiu-se viva e capaz de ter acesa uma chama há muito tempo apagada dentro de si. Vronsky estava comprometido com Kitty, mas abriu mão de suas responsabilidades anteriores para envolver-se com Karênina às escondidas.

A questão central que percorre o livro diz respeito a moralidade existente na sociedade, envoltos por ciúmes, relações de traições e as consequências de suas ações. O que problematizo é a forma que as consequências eram sobrecarregadas mais para as mulheres, direta ou indiretamente, de um comportamento que deveria ser ideal para elas.

Levine, apaixonado e disposto a pedir a mão de Kitty em casamento, se vê em contradição quando ela o recusa para ficar com Vronsky, mas como dito anteriormente, Vronsky a abandona, o que no decorrer do livro faz com que os caminhos de Levine e Kitty sejam cruzados novamente. Por vezes Levine, um tanto moralista também, responsabiliza Kitty pela sua insegurança, e a faz se sentir culpada por suas decisões anteriores. A liberdade da mulher é uma falácia.

Percepções: A narrativa de Tolstoi é moralista, assim como outros autores homens desse período, existe uma certa fascinação por um tragédia que sempre tem uma mulher por traz envolta, como foi Daisy de Gatsby e Ema de Madame Bovary.

Primeiro, naturaliza o comportamento adúltero masculino demonstrando que a mulher pode perdoar em nome de seus filhos, mas já a mulher adúltera não merece nem a convivência com seu próprio filho. Afirma que "as mulheres são o eixo em torno do qual giram todas as coisas deste mundo" justificando traições masculinas e culpabilizando os comportamentos femininos.

Segundo, tudo que acontece a Ana a partir de suas próprias decisões a levam a um final trágico e triste, em que ela sempre foi colocada em última instância em relação a sua própria vida. O homem preso em seu egoísmo e moralismo, da o sentido a sua vida desgraçar a de uma mulher, como fez Alexei cerceando direitos básicos de Ana não cedendo o divórcio e não permitindo que a mesma convivesse com seu filho Sergei.

Nota: 4 estrelas, pela narrativa ser deliciosa, me envolvi nos personagens, nos seus dilemas pessoais, morais e religiosos, ora concordando, ora refutando. Tenho minhas críticas a escrita masculina, porque considero que a potencialidade da mulher vai além de uma narrativa objetificada que a subjugam a uma única posição social que é de servir aos homens.
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Carlinha 23/01/2021

Gostei? Sim! Mas não amei!
"Todos os gêneros de felicidade se parecem, mas cada desgraça tem o seu caráter peculiar."
Já fiquei intrigada na primeira frase do romance.

Essa tradução não está boa, comprei uma edição para o kindle, pelo preço compensa.

É uma história boa, às vezes maçante, não me apaixonei pela história, nem pela narrativa, mas o personagem Levine me cativou.
Os nomes dos personagens são meio diferentes, para a nossa língua, o que pode confundir no início mas a gente vai se familiarizando aos poucos.
Ao longo da trama, que é lenta, arrastada e morosa, vamos nos envolvendo com os dramas vivenciados pelos personagem.
Achei interessante como o autor, naquela época, já levantava questões de liberdade feminina.
É uma história de amor, sim, é... Mas aborda grandemente a política, sociedade, questões trabalhistas e religião.
Acho que poderia ser resumido pela metade se o autor não fosse tão repetitivo em algumas questões e não abordasse tantos temas desnecessários.
As duas últimas partes são muito boas!
Gostei? Sim! Mas não amei!
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Cassijonson 15/09/2023

Escolhas e Propósito
?Eu não posso viver sem saber o que sou e com que fim existo; visto que não posso atingir esse conhecimento, a vida é impossível, dizia Levine para si. Na infinidade do tempo, da matéria, do espaço, uma célula orgânica forma-se, mantêm-se um momento e rebenta... Essa célula sou eu!?

Levin com com certeza é a personagem com a qual mais me identifiquei em anos (algumas características a cerca da procura pelo propósito)? Um ?fazendeiro? e existencialista, o qual se abstém das discussões a cerca da sociedade, a partir de certo ponto, mas possui suas convicções e interesses a cerca do funcionamento do mundo. Um homem culto e inteligente, mas que procura viver de forma mais tranquila e longe da loucura da modernidade.

Sobre a protagonista, Anna é uma mulher inteligente, sedutora, invejável e intrigante? Os acontecimentos decorrentes de uma escolha a levaram a um fim trágico. É uma personagem a qual se cria um profundo interesse sob seus pensamentos e desejos. Extremamente bem desenvolvida. A descrição a cerca de suas aparições perante a sociedade, demonstra o quão sua beleza e presença é impactante aos demais.
Ademais, desde a descrição da primeira aparição de Anna no livro e todos os acontecimentos posteriores os quais levam até seu desfecho, nos prendem por completo.

Quanto a Alexei Alexandrovich e Alexei Vronsky, ambos são grandes homens e muito admiráveis, embora cada um contenha suas particularidades.

Anna Karenina é com certeza é um dos livros mais impactantes e interessantes que já li na vida.
Gu D. 19/09/2023minha estante
Ótima resenha, amor! Você escreve muito bem ??




Analita.Bastos 09/04/2023

Ana Karenina
Apaixonada por romances como sou, sempre tive vontade de ler, mas confesso que pelo tamanho, sempre relutei. Que arrependimento não ter lido antes! Leitura fascinante, apaixonante, sem dúvida o melhor romance dos tempos! Em algumas partes senti raiva de Ana, em outras, pena, mas mesmo com todo o desenrolar, é uma história muito tocante e reflexiva.
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Felipe 23/05/2021

Ana Kerenina
Os livros de escritores russos escritos em períodicos, possuem mais páginas que os leitores ansiosos gostariam que tivessem. Imagino que tenham sido as séries da época, o equivalente as que acompanhamos nos streamings atuais com suas temporadas por lançar.

Lembrou-me Madame Bovary de Gustave Flaubert, onde a personagem principal é uma mulher envolvente, sedutora e coquete. Confesso que em alguns momentos senti raiva de Ana, pela sua complexidade e indecisão. Pensava eu 'se pode complicar ela não vai facilitar', mas esse cunho realista é o que prende o leitor. Tolstoi escreveu um excelente livro, impressionante como conseguimos sentir um misto de emoções pelos personagens, infelizmente ao assistir Shtisel na Netflix levei um spoiler violentíssimo sobre o livro que me tirou a sensação clímax do livro, porém não deixei de lê-lo e concluo que é uma bela obra. Diria até que o escritor deve ter se inspirado em situações reais para compor essa obra. Não falarei mais para não dar spoleirs, só direi que adorei ter lido Ana Kerenina.
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TineC 24/04/2021

Não é à toa que é um clássico.
Muito diferente do tipo de leitura que estou acostumada, mas é sempre bom sair da zona de conforto literária.
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Vincento Hughes 10/01/2022

Obra completa
?Todos os gêneros de felicidade se parecem, mas cada desgraça tem o seu caráter peculiar.?

Poucos livros conseguem, logo na primeira frase, resumir tão bem a ideia central de um enredo.

Esse é um dos trunfos do escritor russo Lev Tolstoi, ao apresentar ?Ana Karenina?, uma de suas principais obras. Uma leitura longa que, embora tome mais tempo que as demais, é absorvente e imprescindível.

Ambientada no final do século XIX, a história conta o drama de Ana Arcadievna Karenina, uma mulher da aristocracia russa que, vivendo um casamento infeliz, se envolve em uma relação adúltera. Ao contrário do que o título sugere, Ana não é a única protagonista.

Dividida em oito partes, a obra contém capítulos curtos e médios, organizados em blocos de cinco a oito, permitindo o aprofundamento de outros personagens, igualmente importantes ao drama.

Esta alternância, aliada à narrativa em terceira pessoa, conduz o leitor a conhecer gradualmente as relações interpessoais de Ana Karenina: o irmão Stepane Arcadievitch, a cunhada Daria Alexandrovna, o marido Alexei Alexandrovitch e o amante Alexei Vronsky. Catarina Alexandrovna, outra cunhada, e Konstantin Levine, um proprietário rural e amigo de Stepane, completam o núcleo da trama, composta ainda de coadjuvantes com participações fundamentais na evolução do arco dos protagonistas.

?Para parecer melhor aos outros, a mim própria, a Deus; para enganar todo o mundo! Não, não irei lá outra vez; prefiro ser má e não mentir, não enganar.?

É verdade que os nomes complicados podem dificultar, assim como a extensão do livro e alguns termos e expressões de quase dois séculos atrás. Ainda assim, a leitura flui naturalmente, sem se tornar cansativa. É uma obra que deve ser lida devagar, para que se possa apreciar a escrita primorosa de Lev Tolstoi, compreender questionamentos filosóficos e críticas sociais, ambos pulverizados com sutileza, e absorver o máximo de um dos grandes clássicos da literatura.

?A razão foi dada ao homem para repelir aquilo que o incomoda?
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