Resenhas - Depois Daquela Viagem

Bruna 24/04/2023

" Engraçado, não me lembro que quando estava na escola e alguém não sabia direito que faculdade faria a gente zuava:" faz enfermagem", como se fosse a profissão mais boba desse mundo. Mal desconfiavamos da importância e responsabilidade desses profissionais. E do melhor de tudo, do carinho."

Natália 23/04/2023

Boa leitura
É um leitura interessante, que traz bastante reflexão!
Apesar de ter sido escrito há mais de 20 anos, ainda é muito atual, principalmente em relação ao preconceito das pessoas...
A autora escreve de forma muito fluída e é uma leitura gostosa de se fazer.
É nítido o amadurecimento dela e das pessoas a volta conforme ela vai escrevendo! Valeu a pena, super indico!

Milena.Tami 22/04/2023

Muuito bom mesmooooo
me prendeu demais, não consegui parar de ler mesmo com a rotina ferrada da escola

gihxfig 19/04/2023

Carpe diem
Fico pensando na vida de uma adolescente com AIDS e com menos oportunidades, seja com o dinheiro para os remédios ou para viajar... Mas enfim, reconheci.

Uma coisa que me marcou muito foi o "carpe diem", que basicamente significa "aproveite o dia". Sendo um conselho pra você aproveitar o momento presente, sem se preocupar com o futuro ou com o passado.
E uma pessoa já me disse pra aproveitar o momento de agora e não ficar gastando energia pensando no que vai acontecer depois. "E daí que minha mãe vai falar um monte quando eu chegar em casa do rolê? Vou deixar pra me preocupar na hora do sermão, vou aproveitar o AGORA." Claro que são coisas totalmente diferentes, mas é isso, carpe diem!

y o o n e 13/04/2023

Ímpar.
Esse livro me deixou pensativa em tantos níveis.
Primeiro ele começa de uma das formas mais tristes e absurdas que já vi um livro autobiográfico narrar. Depois você vê as vivências daquela menina burguesa que eram tão fora da minha realidade que eu sequer conseguia me identificar e depois é justamente por isso que vem a parte mais triste de tudo: a constatação ruim.
O livro era pra ser esperançoso, devolver às pessoas a ideia de que AIDS não significava morte.
Mas não significava para a Valéria, que tinha acesso aos melhores médicos e uma assistência de saúde surreal de evoluída.
No fim das contas você só consegue ficar triste pois ela não foi uma exceção pq a AIDS não era tão mortal assim, ela era uma exceção pq era rica.
Ainda bem que temos o SUS hoje em dia que faz um papel exemplar no combate e no tratamento da AIDS.
Viva a ciência e ao SUS

Davijonatan 11/04/2023

Se eu ver a Valéria nas ruas de SP, vou cumprimentá-la :)
Esse livro foi ótimo, ela, a autora, não usa uma linguagem poética e muito menos formal, o texto dela é corrido, parece uma amiga compartilhando uma história. Ele apareceu num momento em que eu refletia sobre preconceitos e identidades, as vivências e situações trazidas nesse livro são vivências pessoais da autora muito fáceis de compreeder, ter HIV no final da década de 90 é algo que torna a vida muito incerta, ela teve muita sorte. Se você curte biografias e memórias, esss livro poderá ser legal para você :)

aislani 03/04/2023

Esse livro é tão bommmmm, já li várias e várias vezes e nunca enjoei dele.
Admiro demais a Valéria, ela é tão forte

BrunoTS 02/04/2023

Somos todos passageiros do mesmo navio...
"Fico pensando, então, como seria o mundo se todas as pessoas começassem a gastar cinco minutos de seu tempo umas com as outras"...

Um livro que consegue fazer a gnt rir e se emocionar ao msm tempo. E consegue fazer a gnt refletir sobre o quanto o preconceito pode ser mortal.
"Mas quem sabe um dia todos nós aprenderemos e a cada vez que conhecermos alguém, seja a pessoa quem for ou como for, antes de tudo, é apenas uma pessoa."

Mariner 28/03/2023

Depois daquela viagem!
Eu já falei várias vezes e não me canso! Esse foi meu primeiro livro lido com VONTADE, com PRAZER e foi a melhor experiência. Eu amo essa história com força ??

Leticia 25/03/2023

AIDS não é sinônimo de morte.
Eu gostei bastante desse livro, é como se tivéssemos tendo uma conversa com uma amiga, esse tema muito importante que até hoje é tratado como tabu, confesso que em algumas partes foi incomodo de ler, como ela reclamando dos privilégios e do racismo reverso até mesmo um pouco mesquinho, mas é muito importante para quem ainda tem esse tipo de pensamento e quer se desprender dele de uma forma menos pesada mas é mais como um diário do que a vida de pessoas com AIDS já que nem todo mundo é rico e tem esses privilégios, confesso que queria ter visto mais de quem é a Valéria da sua personalidade

Angelucia.Souza 27/02/2023

Essa minha resenha vai ser bem curtinha, afinal de contas eu não sei o que escreve. Eu nunca conseguiria expressar o que estou sentindo depois que li esse livro, estou com um mix de sentimentos, que vão desde raiva até compaixão.
Esse livro me abalou de uma forma que tem tempo que livros do gênero não me abalavam assim, não conseguir ler uma frase do livro sem me colocar no lugar dela.
Simplesmente leam.

Gê 13/02/2023

Considerando?
Escrevo esta resenha levando em consideração a importância deste livro para sua época e para o público ao qual foi destinado. Importante, importantíssimo! Foi reconhecido, recebeu vários prêmios, a autora foi sem dúvida muito corajosa por colocar ?a boca no trombone? mesmo com tanto preconceito existente. Ter pego AIDS no meio do que era a epidemia e não ter desistido embora a revolta da juventude e traços indiscutivelmente suicidas, manteve-se firme e forte.

Dito isso, estive impaciente o livro inteiro devido a grande quantidade de descrição em situações que não havia necessidade. No entanto, compreendo que para o público o qual é direcionado talvez isso seja um atrativo.

Recomendo então a estes, os adolescentes.

Cat_ever 28/01/2023

É um bom livro
Gostei do livro, ele nos faz pensar sobre educação sexual e o quanto é importante. Só não concordo em alguns tópicos que a autora apresenta, mas é uma leitura relevante.

Raissa Barros 28/01/2023

DEPOIS DAQUELA VIAGEM
?Depois daquela viagem? é um diário de bordo de uma jovem que contraiu o vírus da AIDS aos 16 anos e relata como sua vida virou de cabeça pra baixo e cheia de incertezas.

A jovem é a própria autora, Valéria Piassa Polizzi, que decidiu escrever esse diário depois da insistência de amigos e familiares para que pudesse servir de alerta sobre a contaminação do HIV/AIDS e esperança de que é possível ter uma vida normal sendo um portador do vírus da AIDS.

Na época em que Val descobriu que tinha contraído a doença era 1985, um tempo em que não havia nenhuma informação e cuidado sobre a doença. Os estudos científicos mal tinham começado e o preconceito já dava as caras: ?AIDS é coisa de gay, prostituta? mata!? Mas Val era uma jovem de família, de classe alta, hetera e que não aguentava mais ouvir dizer que "AIDS mata!". 

A vida de Val se tornou um abismo de incertezas, não sabia se viveria muitos anos e muito menos se as pessoas ainda seriam seus amigos se soubessem que ela tinha AIDS? Tudo mudou quando foi para os EUA fazer um curso de inglês e ver neve, quando percebeu que não poderia viver com medo e que sim, era definitivamente possível viver muito bem, apesar da AIDS, com todos os cuidados e exames em dia.

O livro tem uma escrita simples e bem-humorada. A história da Valéria é tocante, mas não posso deixar de pontuar que em muitos momentos me senti desconfortável e irritada com a ingratidão em relação ao seu privilégio de ter uma família que lhe apoiou, a sua condição financeira que permitiu se tratar e fazer exames para retardar a doença... coisas que muitos naquele tempo não tiveram as mesmas chances. E também de falas preconceituosas.

Indy 27/01/2023

O enredo do livro é totalmente diferente do esperado. As vezes, parece que o maior acontecimento na vida da protagonista foi ter contraído o vírus. De resto, é apenas vários diálogos monótonos, sem nada de novo. Além da garota ser mimada em um nível extremo, que me irritou profundamente. A prova disso é o fato dela fica indo e vindo de fora do Brasil, quando bem entender. O ápice pra mim foi quando a família dela proporcionou uma internação no MELHOR hospital PARTICULAR do Brasil, e ela simplesmente ficou batendo boca??? E quando ela ficou com um papo de racismo reverso, querendo dar lição de moral?? Sinceramente, um porre. Pensei em abandonar a leitura várias vezes, só não o fiz porque estava com a esperança de acontecer algo de impactante durante.
Sei que a obra é uma autobiografia, mas não deixa de ser ruim por esse motivo. Não recomendaria pra ninguém.