Resenhas - A Espada de Fortriu

Naty 02/04/2020

Não dá para soltar. Ana em busca do amor, os leitores descobrindo sobre Faolan, Bridei em apuros e um segredo sobre o passado de Tuala
Fantástico resume esse livro. A autora conseguiu seguir a história em terceira pessoa e acompanhamos Ana, amiga de Tuala, que é mandada para casar com Alpin (chefe tribal) num local bem longe a fim de conseguir um tratado que exija que esse homem não ajude os celtas na guerra. Ela é acompanhada por Faolan e mais uma comitiva. Faolan de início não gosta da ideia e preferia estar na guerra, mas obedece seu rei. No meio do caminho, acontece um imprevisto. Sério, nada sai como deveria. Enfim...são mais de quinhentas páginas e muitas reviravoltas.
Em resumo, Ana vai seguindo o dever, Faolan também. Ambos acabam se descobrindo numa enrascada e acabam se tornando amigos ou até mais que isso. Existe um mistério que cerca a casa de Alpin e é isso que acaba salvando Bridei e Ana, mas agora estou falando demais. Quanto a Ana e Faolan, eles acabam descobrindo que seguir o dever nem sempre é o melhor.
Os personagens dessa história foram muito bem desenvolvidos e maduros. Cada acontecimento reflete muito bem o que aconteceria na verdade. Os fatos fantásticos foram muito bem encaixados e cada personagem tem importância na história. Não servem só para ocupar espaço. Eles têm importância no livro com um todo. Os ambientes e a cultura daquele local também são bem desenvolvidos.
Pena que a autora aborda um povo que é contra o cristianismo. Mas acho que, no próximo livro, essa parte religiosa e política será abordada de maneira mais profunda e acompanharemos mais Faolan em sua nova trajetória de vida.
Em suma, muito bom. Tomara que o próximo seja tão bom assim...

mara sop 17/01/2017

Num bater de Asas
Cinco anos depois da coroação, Bridei tem seu reinado cada vez mais consolidado com o apoio de poderosos aliados, mas a guerra se aproxima, e ele precisa trazer pro seu lado um importante senhor de terras do norte, que possui um porto estratégico que pode determinar que sairá vencedor dessa contenda. A única saída é dar a mão da bela Anna das Ilhas Pequenas ao obscuro Elpin. Anna, refém de Fortriu há 10 anos, mesmo relutante, acaba concordando, devendo partir imediatamente, e para sua segurança, Bridei só confia em Faolan, seu braço direito.

A viagem é longa e cheia de perigos, e após um incidente Faolan se vê totalmente sozinho para defender a princesa, e isso acaba os aproximando e fazendo com que se conheçam melhor, mas ao chegar à propriedade de Alpin, o ciumento noivo separa o casal de amigos, sem nem desconfiar que as inclinações da moça acabam indo em outra direção que ele jamais desconfiaria. Entre mistérios, perigos e pássaros, a missão de Anna está prestes a fracassar, a deixando dividida entre o dever e o coração.

Apesar do segundo livro ter como história principal a sina de Anna, a narrativa em terceira pessoa através da visão de personagens diferentes faz com que os problemas da corte e os perigos da guerra para Bridei e Tuala não seja ofuscada.

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