chrys.com.y 29/04/2023
Será que podemos mudar nosso destino?
Comecei esse livro sem pretensão nenhuma e após umas dez páginas já estava totalmente imersa na história do magnífico Loki.
É interessante porque aqui acompanhamos um Loki mais jovem que ainda não tem nenhuma noção de como o destino dele já está traçado. Loki é considerado o deus da mentira, da trapaça, enganação e etc, entretanto, ele não se enxerga dessa maneira. Tudo que ele deseja é receber os mesmos privilégios que seu irmão Thor, e ser considerado como uma boa opção para se tornar o rei de Asgard.
Junto com nosso protagonista tem Amora que é uma feiticeira em "treinamento" extremamente poderosa. Loki morre de amores por ela e de certa maneira ela corresponde.
Tudo desmorona quando Odin recebe uma profecia, nela Loki marcha com um exército sobre Asgard. Sem dar muita opção pro filho, Odin decreta ele como um vilão "em potencial", a partir disto Loki não tem nenhum espaço pra ser algo que não o ser maligno que Odin deseja.
Eu achei interessante a forma com que a autora soube abordar o relacionamento entre Thor e Loki, eles cresceram sendo comparados e rivalizados, então não tinham como fugir disso mesmo que no fundo o sentimento de amor entre eles existisse.
Loki é "podado" em todos os sentidos por Odin, ele não pode praticar magia ou muito menos ser desafiador como Thor é. O ponto principal da narrativa começa quando Amora é banida para a Terra e alguns anos depois Loki recebe a punição de ajudar os humanos na investigação de alguns assassinatos peculiares, e encara a terrível Midgard.
É engraçado que esse livro te dá mais questionamentos que respostas. Será que foi o destino ou o tratamento de Odin que transformava Loki em um vilão? A profecia iria acontecer de qualquer jeito, gostasse Loki ou não?
Enfim, foi uma grata surpresa e me deixou com vontade de ler uma continuação.