Sem motivo, explicação ou bom senso do criador, uma mensagem surge diante de todos os seres do universo. O fim dos tempos é anunciado, e não há nada que possa ser feito para impedi-lo. Porém, de uma estranha forma, tudo está ligado a Boris.
Boris não nasceu. Também não foi criado ou educado. Como tantos outros, ele apenas foi produzido e programado. Nada que o incomode em particular, mas está sempre diante do risco da reciclagem. Um risco comum em uma realidade onde a mais antiquada cafeteira é capaz de calcular as interações gravitacionais de um fóton atravessando o Sistema Solar.
De figurante a protagonista, séculos se passam à espera de uma oportunidade. Na busca por liberdade, Boris sequer imagina que já a alcançou a muito tempo, mas optou por uma existência cheia de limites e algum significado.
Ficção científica / Humor, Comédia / Literatura Brasileira